PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS (PPGL)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: ALINNE DE MORAIS OLIVEIRA CORDEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALINNE DE MORAIS OLIVEIRA CORDEIRO
DATA: 22/02/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: ENTRE TELAS, PRESENÇAS E ESPAÇOS: UMA ANÁLISE À LUZ DA TEORIA ISERIANA SOBRE A RELAÇÃO TEXTO-LEITOR EM PERFORMANCES AUDIOVISUAIS
PALAVRAS-CHAVES: Performance audiovisual. Teoria do Efeito Estético. Antropologia Literária. YouTube.
PÁGINAS: 123
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO: Esta dissertação investiga como espectadores vivenciam suas experiências estéticas com performances artísticas correlatas ao escrito em um contexto de plataformas digitais. O estudo é amparado pela Antropologia Literária, pela teoria do Efeito Estético (ISER, 1996, 1999a, 1999b, 2013) e pela Teoria Histórico Cultural. O intento no estudo partiu do que foi proposto e afirmado por Paul Zumthor (2018) em Performance, Recepção e Leitura. Os escritos do estudioso mostraram-se teoricamente frágeis no tocante ao recebimento de performances em suportes audiovisuais e no que diz respeito à Teoria do Efeito Estético, além de propagar um discurso antimídia em defesa da efemeridade do ao vivo. Para tanto, o problema que norteia a pesquisa se define por: o fato de uma exposição performática ser assistida através de um vídeo (e não ao vivo), dificultaria ou mesmo anularia a experiência estética para o ouvinte? O trabalho mapeou os antecedentes históricos e a evolução da relação entre poesia e performance, bem como suas especificidades, além de realizar um estudo contextual no tocante à teoria iseriana e suas recentes atualizações. Ainda, foi analisado como se desenvolve (ou não) o efeito estético em performances gravadas na plataforma de streaming YouTube através dos comentários presentes em vídeos. A metodologia adotada para o prosseguimento da pesquisa contou com a seleção dos vídeos de O amor bate na aorta (DRUMMOND, 2012), interpretado por Drica Moraes; Elegia 1938 (DRUMMOND, 2012), performado por Caetano Veloso; Se eu fosse eu (LISPECTOR, 1999), apresentado por Débora Wainstock e Geni e o Zepelim (BUARQUE, 1978), encenado por Letícia Sabatella. Em seguida, foi realizada a coleta e análise dos comentários, organizados de acordo com categorias previamente definidas, nos direcionando a um levantamento e comparação de resultados. Esses procedimentos foram úteis para a obtenção de respostas à nossa hipótese de que o suporte influencia diretamente na experiência estética com performances audiovisuais, mas não a ponto de eliminar o fator de novidade e renovação. O trabalho é de viés metateórico, visto que se propõe a compreender e apresentar alternativas conceituais partindo do aprofundamento acerca da expectação com performances em vídeo.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1125674 - CARMEN SEVILLA GONCALVES DOS SANTOS
Presidente - 2343431 - FABIANA FERREIRA DA COSTA
Externo ao Programa - 252653 - FERNANDO CEZAR BEZERRA DE ANDRADE