PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO (PPGCN)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Notícias
Banca de DEFESA: MARIA RAYSSA SILVA DO NASCIMENTO
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA RAYSSA SILVA DO NASCIMENTO
DATA: 15/03/2022
HORA: 09:00
LOCAL: https://meet.google.com/gob-jihh-zns
TÍTULO: HIPOVITAMINOSE D E ASSOCIAÇÃO COM PARÂMETROS BIOQUÍMICOS EM PACIENTES IDOSOS HOSPITALIZADOS COM COVID-19
PALAVRAS-CHAVES: COVID-19; Idoso; SARS-CoV-2; Vitamina D.
PÁGINAS: 56
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO: A doença Coronavírus 2019 (COVID-19), causada pelo vírus Severe Acute Respiratory
Syndrome Coronavirus-2 (SARS-CoV-2), apresenta ampla manifestação clínica, podendo
causar sintomas leves a alterações graves como insuficiência respiratória. Entre os principais
fatores de risco para COVID-19, destaca-se a idade avançada, que também é um fator de risco
para a deficiência de Vitamina D. Além disso, estudos mostram que a deficiência de vitamina
D pode estar associada com a gravidade da COVID-19. Nesse sentido, o objetivo desse estudo
foi avaliar a associação da hipovitaminose D com fatores bioquímicos em idosos hospitalizados
com COVID-19. Essa pesquisa é um estudo do tipo série de casos, realizado com 140 pacientes
idosos (idade ≥ 60 anos) internados com COVID-19 em um hospital da região metropolitana
de João Pessoa-PB. Foram coletados os dados de identificação dos pacientes, necessidade de
internamento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e desfecho clínico (alta ou óbito). Foi
realizada a análise das concentrações séricas de Vitamina D, cálcio, paratormônio, perfil
lipídico, glicídico e inflamatório. Os dados foram expressos em porcentagem, média e desvio
padrão. A associação entre as variáveis categóricas foi analisada pelo teste Qui-quadrado e para
as variáveis numéricas foi utilizado o Teste-t para amostras independentes. Para correlacionar
a associação entre a vitamina D e os parâmetros bioquímicos foi utilizado a correlação de
Pearson. Utilizou-se como referência para diferenças significativas p<0,05. Como resultado,
foi observado uma frequência de 62,9% de hipovitaminose D, com média das concentrações
séricas de 28,76±19,0 ng/mL. A média de idade da amostra foi de 73,2±7,78 anos de idade e
destes, 27,1 % (n= 38) necessitaram de assistência em UTI e 17,9% (n= 25) evoluíram à óbito.
Dentre os indivíduos que apresentaram hipovitaminose D, observou-se valores estatisticamente
maiores de Hemoglobina glicada (p=0,028), Colesterol total (p=0,005) e LDL (p=0,001). As
concentrações de vitamina D também apresentaram correlação positiva com a hemoglobina (r=
0,2; p=0,014) e correlação negativa com albumina (r= -0,2; p=0,010). Dessa forma, concluímos
que os idosos com COVID-19 no nosso estudo, apresentaram elevadas frequências de
deficiência/insuficiência de vitamina D e que a hipovitaminose esteve associada com maiores
níveis séricos de Hemoglobina glicada, Colesterol total, LDL e níveis reduzidos de
Hemoglobina.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALCIDES DA SILVA DINIZ
Presidente - 335378 - MARIA DA CONCEICAO RODRIGUES GONCALVES
Interno - 2294188 - VINICIUS JOSE BACCIN MARTINS