PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS (PPCEM)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Notícias


Banca de DEFESA: AMERICO BERTULINO DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMERICO BERTULINO DE OLIVEIRA
DATA: 02/08/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala do PPCEM do bolo de noiva
TÍTULO: EFEITO DA TEMPERATURA DE CALCINAÇÃO DE ARGILAS VERMELHAS NA ATIVIDADE POZOLÂNICA DE CIMENTO PORTLAND
PALAVRAS-CHAVES: argila; calcinação; pozolana; argamassa; resistência à compressão
PÁGINAS: 118
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
SUBÁREA: Materiais Não-Metálicos
ESPECIALIDADE: Extração e Transformação de Materiais
RESUMO: As pozolanas como material componente da producao de concretos e argamassas e assunto de base historica, pois os Gregos e Romanos ja utilizaram como material em suas construcoes. E na atualidade, a exigencia da engenharia e o interesse em mitigar alguns efeitos ambientais causados pela extracao de recursos e seus impactos; a area academica vem se empenhando em pesquisas por novos materiais, ou materiais com menor impacto ao meio ambiente, e as pozolanas estao entre esses materiais. A substituicao de parte das massas de cimento por materiais pozolanicos ja e muito usada, pois, confere ao cimento certas qualidades e, ameniza alguns efeitos ao meio ambiente. Dentro dessa dinamica atual, este trabalho cientifico propos a calcinacao de argila in natura nas temperaturas distintas de 600 °C, 700 °C, 800 °C. 900 °C e 1000 °C, em forno com rampa de aquecimento controlada a 45°C/min, para produzir argila calcinada e medir seus potenciais de pozolanicidade na argamassa de cimento Portland, bem como suas resistencias a compressao aos 7, 28 e 90 dias de cura. Foi caracterizado os materiais por meio de TG, DTA e DRX; alem de ensaios fisicos como: massas especificas, granulometria a laser, e o ensaio de indice de atividade pozolanica de cada pozolana calcinada. Para tanto, foi usada a analise dos dados por meio do teste Tukey para achar a amostra com maior significancia diante dos 288 corpos de provas moldados. O trabalho foi executado nos laboratorios da UFPB e do IFPB, onde, se preparou a argila, destorroando-a, depois, moeu em moinho de disco para melhorar sua superficie de contato com atmosfera do forno, calcinou as cinco amostras, aproximadamente 2.500 g por temperatura de queima, apos calcinacao foi moida em moinho de bola a 8.500 ciclos com sua carga maxima de bolas; terminada a moagem, foi medido a finura das massas por meio da granulometria a laser, moldados os corpos de provas com cimento CP-V, feita a cura nos prazos e a ruptura a compressao. Em cada data de ruptura fez-se o DRX do material. Os resultados nos mostraram que a medida que a temperatura foi aumentada, tambem se aumentou a finura do material, quase todo material passou 100% na peneira de mesh # 75 μm, exceto a de 600 ºC que foi 99,85%. Nos difratogramas de raio X ficou bem claro a regiao de amorficidade, os picos de hidroxido de calcio (portlandita) quase que desapareceu aos 90 dias, implicando no seu consumo pelo efeito pozolanico. As resistencias a compressao simples, mostraram a evolucao e um aumento significativo a partir dos 28 dias, bem como, melhoras e avancos interessantes aos 90 dias, como a pozolana a 1000 °C com 30% superando a referencia com 0% de substituicao e assemelhando, em modulo, de resultados para argamassa de alto desempenho.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1644533 - HEBER SIVINI FERREIRA
Interno - 6333295 - NORMANDO PERAZZO BARBOSA
Externo à Instituição - MARCOS ALYSSANDRO SOARES DOS ANJOS
Externo à Instituição - ULISSES TARGINO BEZERRA