PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL (PPGECAM)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: REGIANE APARECIDA DE SOUZA E SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: REGIANE APARECIDA DE SOUZA E SILVA
DATA: 30/06/2020
HORA: 15:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: AS MUDANÇAS NO USO E COBERTURA DA TERRA E SUA INFLUÊNCIA NA GERAÇÃO DE ILHAS DE CALOR URBANA DA SUPERFÍCIE E CONFORTO TÉRMICO EM JOÃO PESSOA, PARAÍBA
PALAVRAS-CHAVES: Semiárido, dados de satélite, previsão climática, seca.
PÁGINAS: 72
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Civil
RESUMO: As alterações na paisagem urbana provocadas pela urbanização nos centros urbanos provocam mudanças no uso e cobertura da terra, que impactam o microclima urbano e geram problemas para o bem-estar da população. Dentre as mudanças decorrentes da urbanização, pode-se citar que a formação de ilhas de calor urbanas de superfície é um dos fenômenos mais estudados no que diz respeito ao clima urbano. A ocorrência deste fenômeno está relacionada as mudanças no tipo de uso e cobertura da terra, como a substituição de áreas verdes por materiais impermeáveis, a exemplo do concreto, do vidro, e dos pavimentos, que possuem maior absorção de calor, o que eleva as temperaturas nos centros urbanos em relação a áreas naturais. Assim, o objetivo deste estudo é analisar a dinâmica espacial de longo prazo do impacto das mudanças recentes da urbanização na geração de ilhas de calor urbanas de superfície na cidade de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Para este fim, foram utilizados os seguintes métodos e produtos: (a) classificação do uso e cobertura da terra de três imagens de satélite do Landsat 5 (1991, 2006 e 2010) e uma do Landsat 8 (2018), (b) assinatura térmica para cada categoria de uso da terra determinada mediante imagens de satélite do MODIS para os anos de 2011 a 2018 obtidos pela plataforma Google Earth Engine (GEE), (c) determinação do índice de vegetação por diferença normalizada (NDVI) e do índice de vegetação ajustado ao solo (SAVI) para determinar uma relação entre o comportamento térmico e as características de cada categoria de uso da terra, (d) dados observados de temperatura e umidade do ar coletados em 9 estações climatológicas e do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) para o período de 2011 (janeiro-março; junho-agosto) e 2018 (janeiro-setembro), e (e) cálculo do desconforto térmico utilizando o Índice de Desconforto de Thom (IDT). Os resultados obtidos mostram que durante os 27 anos estudados ocorreu um aumento da área urbana, no qual o período de 2006 a 2010 foi o período onde ocorreu maior acrescimento nesta classe de uso do solo. Em relação a temperatura do ar obtidas em campo, obteve-se maiores valores para o ano de 2018, nos períodos secos (verão) e durante o dia. Com base nos resultados observa-se um aumento considerável no desconforto para o período diurno nas áreas urbanizadas da cidade no intervalo 2011 2018. Em relação as formações das ilhas de calor, a observação espaço-temporal mostra uma concentração junto as áreas construídas e de modo oposto as áreas verdes e corpos hídricos funcionaram como ilhas de frescor. Para avaliar a aproximação dos dados de campo com dados de satélites foram utilizados parâmetros estatísticos, resultando em um melhor desempenho dos dados Landsat em comparação a dados MODIS na microescala.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2560868 - JOEL SILVA DOS SANTOS
Externo à Instituição - JOSE YURE GOMES DOS SANTOS
Presidente - 2529303 - RICHARDE MARQUES DA SILVA
Interno - 1067435 - VICTOR HUGO RABELO COELHO