PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL (PPGECAM)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: WESLEY VÍTOR DANTAS DE CARVALHO BEZERRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WESLEY VÍTOR DANTAS DE CARVALHO BEZERRA
DATA: 28/03/2022
HORA: 16:00
LOCAL: Videoconferência (https://bit.ly/3NfwFhR)
TÍTULO: TEOR CRÍTICO DE CLORETOS PARA O AÇO GALVANIZADO EM MATRIZES DE CONCRETO COM DISTINTAS COMPOSIÇÕES E ALCALINIDADES
PALAVRAS-CHAVES: corrosão; teor crítico; cloretos; aço galvanizado; concreto
PÁGINAS: 72
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Civil
RESUMO: Em estruturas de concreto armado localizadas próximas à ambientes com elevadas concentrações de íons cloretos (ambiente marinho, por exemplo), as armaduras estão propensas à ocorrência da corrosão localizada. O teor crítico de cloretos é a quantidade mínima de cloretos necessária para que ocorra a despassivação dessas armaduras. Embora já existam diversas publicações sobre teor crítico de cloretos, a literatura ainda carece de dados sobre esse teor para o aço galvanizado. Amostras de diferentes tipos de concreto (variando o tipo de cimento – de alta resistência inicial, pozolânico e com escória granulada de alto forno) armado com diferentes tipos de aço (galvanizado com diferentes tempos de imersão em banho de zinco e aço carbono CA-50) foram submetidas à ciclos de imersão e secagem em solução aquosa de cloreto de sódio (3,5% Clem massa). A partir de potencial de circuito aberto e resistência de polarização linear, o momento da despassivação foi identificado em cada barra. Foi possível notar que o aço galvanizado apresenta maior resistência ao ambiente de cloretos em comparação com o aço carbono, no âmbito de corrosão das armaduras. Entretanto, o uso de matrizes com alta alcalinidade pode comprometer seu desempenho. Nesse estudo, as barras galvanizadas apresentaram desempenho inferior ao aço carbono quando embutidas no concreto de alta resistência inicial (pH = 13,01). A substituição de 15% do cimento referência (VARI RS) por metacaulim mais do que dobrou o tempo necessário para iniciação da corrosão, independentemente do tipo de aço. Tal fato deve-se a alta capacidade de ligação de cloretos do metacaulim. Por fim, para as titulações, foram selecionadas as barras galvanizadas com o maior tempo de imersão no banho de zinco (GS6). Os teores críticos de cloretos livres e totais do GS6 foram 0,76% e 1,37% para o concreto com escória granulada de alto forno (III) e 0,74% e 1,19% para o concreto de alta resistência inicial (V), respectivamente, sendo essas porcentagens em relação à massa de ligantes. As barras GS6 embutidas no concreto pozolânico (IV) ainda se encontram passivas, mesmo após 283 dias de exposição.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDRÉS ANTONIO TORRES ACOSTA
Presidente - 511.669.504-25 - GIBSON ROCHA MEIRA - IFPB
Interno - 337345 - ROBERTO LEAL PIMENTEL