PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL (PPGECAM)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: PAULA ISABELLA DE OLIVEIRA ROCHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULA ISABELLA DE OLIVEIRA ROCHA
DATA: 27/02/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência (https://meet.google.com/bdn-xbiv-ezn)
TÍTULO: MODELAGEM DA EXPANSÃO URBANA FUTURA COMO SUPORTE AO PLANEJAMENTO E AO ORDENAMENTO TERRITORIAL PARA A CIDADE JOÃO PESSOA – PB
PALAVRAS-CHAVES: Planejamento urbano; índices espectrais; modelo LCM; NDVI; NDBI; crescimento urbano.
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Civil
RESUMO: Este trabalho tem como objetivo analisar o crescimento urbano a partir da década de 1990 e estimar cenários futuros de expansão para os anos de 2030, 2035 e 2040, no município de João Pessoa-PB. A metodologia foi realizada em duas etapas. A primeira etapa consistiu na análise das mudanças da expansão urbana baseada nos índices NDVI e NDBI processados na plataforma Google Earth Engine. Para isso, imagens dos satélites Landsat 5 e 8 dos anos 1990, 1992, 2000, 2001, 2006, 2010 e 2016, disponíveis na plataforma USGS GloVis foram usadas no cálculo dos índices NDVI e NDBI. A segunda etapa consistiu na classificação do uso e ocupação da terra e na modelagem futura da expansão urbana usando o modelo LCM. Para essa etapa foram escolhidas três das imagens mais recentes (2001 (t1), 2006 (t2) e 2018 (t3)). A classificação do uso e cobertura da terra foi realizada usando o método supervisionado de máxima verossimilhança. Utilizou-se as imagens dos anos t1 e t2 para identificar os padrões de mudança de cobertura do solo, e assim gerar o potencial de transição entre estas coberturas. Em seguida, realizou-se a estimativa da cobertura do solo no período t3, e posteriormente a validação e calibração do modelo produzido. Após essa etapa foi possível estimar o uso e cobertura da terra do município de João Pessoa para os anos de 2030, 2035 e 2040. Os resultados obtidos apontam para um aumento de 445% de área construída entre os anos de 1990 e 2016. Além disso, observou-se que as parcelas de área indicativas de vegetação, tanto as de vigor vegetativo médio como as densas e de grande porte sofreram diminuição, indicando degradação ambiental em detrimento do crescimento urbano. A comparação entre o crescimento urbano identificado e a lei de macrozoneamento do município indicou eficácia satisfatória dos instrumentos de planejamento urbano. Pode-se concluir que o processo de modelagem de cenários futuros apresentou duas tendências: (a) a primeira tendência considerou maior potencial de transição nas áreas limítrofes entre uma classe de cobertura do solo e outra, concentrando o crescimento próximo ao centro urbano, desconsiderando o surgimento de aglomerados urbanos em áreas mais periféricas, e (b) a segunda tendência revelou um crescimento urbano mais acelerado do que de fato ocorreu, resultando no esgotamento de áreas de vegetação passíveis de transição antes do ano 2040.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2529303 - RICHARDE MARQUES DA SILVA
Externo à Instituição - ROCHELE SHEILA VASCONCELOS
Interno - 1067435 - VICTOR HUGO RABELO COELHO