CT - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL (CT - PPGECAM)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: ABNER LINS SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ABNER LINS SILVA
DATA: 28/02/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Sala do Larhenar
TÍTULO: ESTIMATIVA DO ÍNDICE DE EROSIVIDADE DA CHUVA NO BRASIL COM DADOS DE PRECIPITAÇÃO SUB-HORÁRIOS
PALAVRAS-CHAVES: Erosividade, Fator-R, Brasil.
PÁGINAS: 46
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Civil
RESUMO: A erosividade da chuva é um dos parâmetros da equação universal de perda de solo (USLE) e quantifica o potencial erosivo de um evento chuvoso. Para o cálculo dessa variável é necessário possuir dados de precipitação com resolução sub-horária, uma vez que ela é definida de acordo com a ocorrência do pico de intensidade em relação à sua duração. Além disso, há uma necessidade de uma cobertura temporal no mínimo de 10 anos para garantir a representatividade dos resultados. Muitos estudos foram realizados com a proposta de calcular e espacializar essa grandeza, porém, as dificuldades de se obter dados de chuva com essas características configura um impasse para esse tipo de estudo, e muitos autores acabam optando por uso de séries sintéticas ou equações empíricas que relacionam precipitação diária ou mensal e erosividade. Esta pesquisa se propôs a utilizar dados de 2 bases distintas (CEMADEN e ANA) combinadas com 4560 estações pluviográficas ao longo de 11 anos (2014 a 2024) para estimar a erosividade da chuva no território Nacional. A metodologia adotada para o cálculo segue as diretrizes estabelecidas por Wischmeier e Smith (1978). Utilizando o método dos Mínimos Intervalos de Tempo (MIT) para a identificação de eventos erosivos. Para a análise dos dados, foram aplicadas técnicas estatísticas e geoestatísticas, incluindo a Krigagem Ordinária, que permite a interpolação espacial dos valores de erosividade com base na correlação espacial entre os pontos amostrados. A validação cruzada foi aplicada para avaliar a precisão do mapa de erosividade gerado pela interpolação. O modelo apresentou um coeficiente de determinação (R²) de 0,64, indicando uma boa correlação entre os valores estimados e observados. Além disso, o erro médio absoluto percentual (EMA%) foi inferior a 10%, com valores de EMA = 1389 e RMSE = 1783, demonstrando a confiabilidade do mapa produzido. Como resultado do estudo foram gerados três erosividade da chuva para o Brasil destacando as áreas com maior potencial erosivo. E um script validado com o RIST (USDA) para cálculos precisos. Os resultados deste estudo permitem identificar áreas de maior erosividade e fornecem uma visão espacial detalhada, auxiliando no planejamento da conservação do solo e gestão dos recursos hídricos.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1550262 - CRISTIANO DAS NEVES ALMEIDA
Interno - 2064381 - GERALD NORBERT SOUZA DA SILVA
Externo à Instituição - JAMIL ALEXANDRE AYACH ANACHE