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SERGIA LANDARA BEZERRA SOARES
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AVALIAÇAO A EFETIVIDADE DAS PRÁTICAS COTIDIANAS DESENVOLVIDAS PELOS
CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB A
PARTIR DA PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS.
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Data: 21/12/2023
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Hora: 16:00
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No Brasil, diferentes modelos assistenciais em saúde mental são encontrados no
decorrer de sua história Com os desdobramentos da reforma psiquiátrica brasileira, e as
consequentes transformações das práticas do modelo de cuidado em saúde mental,
surgem os Centros de Atenção Psicossocial, que através da Portaria/GM no336, foram
reestruturados e organizados. Os CAPS são serviços que possuem atenção diária em
saúde mental, seguindo os princípios fundamentais da articulação entre saúde mental e
atenção básica: promoção da saúde; acolhimento, vínculo e responsabilização;
integralidade; intersetorialidade; multiprofissionalidade; organização da atenção à saúde
em rede; desinstitucionalização; reabilitação psicossocial; participação da comunidade;
promoção da cidadania dos usuários. Os CAPS trabalham com equipe multiprofissional
que promovem diversas atividades, tanto em grupo como individuais, como: oficinas
terapêuticas e de criação, atividades físicas, atividades lúdicas, arte-terapia; além da
medicação. Nestes serviços, a família é considerada como parte fundamental do
tratamento, tendo atendimento específico (grupal ou individual) e livre acesso ao serviço,
sempre que se fizer necessário. Há uma falta de pesquisas publicadas sobre avaliações e
caracterizações dos serviços de saúde mental, pois existem alguns obstáculos que
interferem nesse processo de avaliação dos serviços de saúde mental, que são: a falta de
concordância por parte da administração pública sobre a avaliação de programas e
projetos; a falta de consenso sobre um modelo avaliativo que defina e preconize a forma
de funcionamento dos serviços de saúde mental; e a falta de indicadores capazes de
quantificar e/ou qualificar os serviços de saúde mental. O processo avaliativo dentro
desses serviços torna-se um importante instrumento capaz potencializar a assistência,
minimizar ou solucionar problemas, verificar a capacidade de resolubilidade, e ainda,
aferir as perspectivas dos diferentes atores dos serviços (usuários, familiares,
profissionais etc.). Esse estudo objetiva avaliar a efetividade das práticas cotidianas
desenvolvidas pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) do Município de João
Pessoa, de acordo com a política de saúde mental vigente. Trata-se de um estudo de
avaliação de serviços de saúde, que se utiliza de abordagem quantitativa. A amostra foi
composta por profissionais vinculados aos Centros de Atenção Psicossocial do Município
de João Pessoa, Paraíba, quais sejam: CAPS AD Jovem Cidadão, CAPS III Gutemberg
Botelho, CAPS III Caminhar e CAPS AD III David Capristiano. Foi administrado o instrumento de coleta de dados Avalia CAPS, em sua versão para profissionais,
contando com 38 questões, que avaliam as dimensões da autonomia, integralidade e
intersetorialidade. Os dados serão avaliados por meio de estatística descritiva, com a
apresentação de médias e desvios-padrão para as variáveis numéricas, e frequências
absolutas e relativas para as variáveis categóricas. Com esse estudo, esperamos
contribuir para a melhor compreensão do funcionamento dos serviços de saúde mental,
possibilitando reflexões e melhorias no cuidado, nas políticas públicas e nos serviços
prestados pelos CAPS da cidade de João Pessoa.
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LIVIA MARIA TAVARES MIRANDA
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ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE CUIDADO A PARTIR DE INDICADORES
DE AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO EM UM CENTRO DE ATENÇÃO
PSICOSSOCIAL I DO SEMIÁRIDO PARAIBANO
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Data: 21/12/2023
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Hora: 09:00
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Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) se destacam como
integrantes importantes da Rede de Atenção Psicossocial, sendo vistos como
organizadores da Rede de Atenção em Saúde Mental, tendo sua assistência
prestada integralmente para indivíduos em sofrimento psíquico grave e
persistente. Os processos avaliativos adquiriram função política por meio da
reformulação do modelo assistencial, servindo como instrumento de
potencialização das práticas substitutivas ao modelo hospitalocêntrico. Dessa
forma, a dissertação tem como objetivo geral analisar as práticas de cuidado
e processo de trabalho no CAPS do município de Queimadas-PB, por meio de
indicadores de avaliação e monitoramento. Trata-se de uma pesquisa avaliativa,
de abordagem quantitativa, no qual foram analisados o uso de 16 indicadores de
monitoramento, avaliação e gestão do CAPS, subdivididos em oito temas: Atenção
a Situação de Crise, Qualificação dos Atendimentos Grupais, Trabalho em Rede,
Gestão do CAPS, Educação Permanente, Singularização da Atenção, Uso da
Medicação, Atenção às Pessoas com Deficiência Intelectual, com recorte temporal
ano de 2022. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva,
através do programa excel, com medidas de tendência central e de dispersão. Os
resultados do estudo evidenciam o comprometimento contínuo da equipe em
qualificar suas práticas nos grupos terapêuticos, um expressivo percentual de 75% dos usuários está integrado à SRT, apresentando Deficiência Intelectual (DI).
Dentre as fragilidades identificadas, destacam-se o alto número de
encaminhamentos a emergência psiquiátrica de usuários durante situações de
crise, a participação limitada de familiares nos grupos destinados a eles, a
ausência de supervisão clínico-institucional, uma elevada carga de casos por
profissional de referência, a formulação e revisão de Projetos Terapêuticos
Singulares e o trabalho intersetorial ocorrendo de maneira insuficiente e limitada.
Conclui-se que a efetiva aplicação dos indicadores elaborados pode promover o
fortalecimento da cultura avaliativa, aprimorando tanto os CAPS quanto os
próprios instrumentos de avaliação. Mais do que permitir a comparação com
distintas realidades, essa cultura avaliativa pode contribuir diretamente para a
qualificação contínua dos serviços.
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ACAAHI CEJA DE PAULA DA COSTA
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ANÁLISE DA FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE
PELOS CONSELHEIROS DOS MUNICÍPIOS DA PLANÍCIE LITORÂNEA DO
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Data: 20/12/2023
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Hora: 14:00
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Os conselhos de saúde têm importância fundamental no processo participativo
nas elaborações das políticas públicas e fiscalizações das ações de saúde. Neste
sentido, este estudo intitulado Análise da Fiscalização da Execução das Ações de
Saúde pelos Conselheiros dos Municípios da Planície Litorânea do Piauí:
Registros e Percepções tem como pergunta norteadora como os membros dos
Conselhos de Saúde da Planície Litorânea (PI) exercem o papel de fiscalização da
efetivação das ações de saúde de seus respectivos municípios? Dessa forma, um
dos objetivos é analisar como os conselhos municipais de saúde da Planície
Litorânea (PI) exercem o papel de fiscalização na execução das ações de saúde
de seus respectivos municípios. Para atingi-lo, utilizou-se como percurso
metodológico uma pesquisa de campo cujo corpus foi composto por seis
entrevistas guiadas por um roteiro semiestruturado aplicado aos conselheiros de
saúde dos municípios da Planície Litorânea PI. Para a análise das entrevistas,
pautou-se na análise do discurso de Michel Pêcheux considerando as categorias de discurso, posição-sujeito, interdiscurso, condições de produção. Além disso,
além da pesquisa de campo, utilizou-se também a pesquisa documental para
acrescentar elementos para a análise das entrevistas. Dentre os resultados,
destacam-se casos de conselheiros representantes dos usuários, mas que são
indicados pela gestão; os conselheiros não percebem efetividade na atuação
enquanto fiscalizadores; os instrumentos de gestão como o Plano Municipal de
Saúde (PMS), Programação Anual de Saúde (PAS) e o Relatório Anual de Gestão
(RAG) não são de conhecimento dos conselheiros e o instrumento de fiscalização
usado é o livro balancete-contábil; todos os entrevistados solicitaram
"capacitações"; relataram que não sentem proximidade com o conselho estadual e
nacional de saúde.
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CICERA SUÊNIA SOARES MANGUEIRA
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O CUIDADO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE SOB O OLHAR DE UMA COMUNIDADE CIGANA CALON EM SOUSA-PB
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Data: 19/12/2023
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Hora: 14:00
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Os serviços de saúde devem garantir a equidade de acesso para que todos os povos e comunidades, independente de etnia, cultura e estrato socioeconômico, minimizando as iniquidades e vulnerabilidades. No Brasil, as políticas públicas para comunidades e povos tradicionais são ignoradas ou dadas como inexistentes quanto aos seus direitos de acesso as práticas de saúde. Entre esses grupos minoritários, os povos de etnias ciganas são marginalizados quantos aos seus direitos de assistência à saúde, sendo a Atenção Primária à Saúde o serviço de primeiro contato e de atenção cuidado a saúde desses povos. No Brasil, os ciganos se dividem em três etnias diferentes: os Rom, os Sinti e os Calons, em que estão distribuídos por todo território nacional. O município de Sousa, no sertão da Paraíba, se destaca por possuir a maior comunidade com residência fixa de povos cigano na América Latina. O presente estudo teve como objetivo compreender a percepção dos moradores da comunidade cigana Calon de Pedro Maia, sobre o cuidado na Atenção Primária à Saúde. Tratou-se de uma pesquisa exploratória, descritiva com
Resumo: Os serviços de saúde devem garantir a equidade de acesso para que todos os povos e comunidades, independente de etnia, cultura e estrato socioeconômico, minimizando as iniquidades e vulnerabilidades. No Brasil, as políticas públicas para comunidades e povos tradicionais são ignoradas ou dadas como inexistentes quanto aos seus direitos de acesso as práticas de saúde. Entre esses grupos minoritários, os povos de etnias ciganas são marginalizados quantos aos seus direitos de assistência à saúde, sendo a Atenção Primária à Saúde o serviço de primeiro contato e de atenção cuidado a saúde desses povos. No Brasil, os ciganos se dividem em três etnias diferentes: os Rom, os Sinti e os Calons, em que estão distribuídos por todo território nacional. O município de Sousa, no sertão da Paraíba, se destaca por possuir a maior comunidade com residência fixa de povos cigano na América Latina. O presente estudo teve como objetivo compreender a percepção dos moradores da comunidade cigana Calon de Pedro Maia, sobre o cuidado na Atenção Primária à Saúde. Tratou-se de uma pesquisa exploratória, descritiva com abordagem qualitativa, desenvolvida na comunidade cigana Calon de Pedro Maia localizada no município de Sousa-PB. A entrevista foi realizada de junho a julho de 2023, com a participação de 15 ciganos Calons. As entrevistas foram transcritas e analisadas pela Técnica de Análise de Conteúdo de Bardin.Os resultados foram trabalhados em seis categorias temáticas, cujo foco central foi o cuidar da saúde do população cigana no contexto da Atenção Primária à Saúde. Evidenciou-se que o cuidar no olhar da população cigana está relacionada ao cuidado coletivo do ser e sua relação com a natureza, garantida mediante tradição cultural repassada entre as famílias, sendo essa uma importante forma de preservação da identidade desse povo. A assistência à saúde aos povos ciganos ainda é frágil. Desrespeito a cultura e singularidades, discriminação e falta de execução de políticas públicas relacionadas as questões ambientais e estruturais, como saneamento básico, habitação, educação são a cerne do adoecimento entre essa população.A atenção à saúde oferecida pela Atenção Primária local ainda é fragilizada e precisa ser reorganizada para ofertar uma assistência integral, com equidade e respeito as singularidade
s da população cigana.
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NAYARA PEREIRA LIMÃO
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Estrutura, organização e acesso aos serviços de saúde bucal ofertados na Atenção Básica no estado da Paraíba segundo porte populacional dos municípios: análise a partir do 3º ciclo do PMAQ-AB.
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Data: 19/12/2023
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Hora: 10:30
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Resumo
Sabe-se que processo de avaliação e monitoramento das ações e serviços de saúde é imprescindível para o enriquecimento da Atenção Básica. Sendo assim, avaliação dos serviços estrutura-se como uma ferramenta que auxilia a gestão, quanto organização dos serviços, contribuindo para a tomada de decisão em saúde. Na perspectiva da avaliação dos serviços de saúde no Brasil, o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ- AB), com o objetivo de atuar na melhoria da qualidade do atendimento em saúde e no aumento da oferta desses serviços. O programa foi iniciado em 2011 teve seu término em 2019, onde foram realizados três ciclos. O presente estudo, de caráter observacional, analítico e transversal, de base secundária, objetiva analisar se a estrutura da unidade de saúde e a organização da equipe de saúde bucal influenciam no acesso à atenção odontológica ofertada na Atenção Básica na Paraíba, considerando o porte populacional dos municípios, segundo os dados do 3° ciclo de avaliação externa do PMAQ-AB. Para este estudo, utilizou-se o Módulo III - (Entrevista com o usuário na Unidade Básica de Saúde), que visa verificar a percepção dos usuários, no que compete ao acesso e utilização dos serviços de saúde; o Módulo V- (Observação na unidade básica de Saúde), a fim de analisar variáveis relacionadas a condições de infraestrutura da unidade e o Módulo VI (Entrevista com o profissional da Equipe de Saúde Bucal e verificação dos documentos na Unidade Básica de Saúde), para analisar variáveis relacionadas à organização dos serviços de saúde bucal. A variável desfecho empregada foi acesso ao serviço odontológico (marcação para atendimento com o dentista na unidade de saúde). Observou-se que a maioria dos usuários da atenção básica da Paraíba conseguem marcar atendimento com o dentista, sendo o maior percentual encontrado para os usuários /residentes em municípios de pequeno porte I - 98,1%. Quanto as quanto às características estruturais e ambiência da UBS, verificou-se que a maioria dos consultórios odontológicos dispõem de boa ventilação ou climatização, apresentam uma boa iluminação (natural ou artificial) e possuem ambientes em condições adequadas, do ponto de vista da acústica, para todos os portes populacionais. Será realizado modelo de regressão logística fim de determinar a influência da estrutura da unidade de saúde e a organização da equipe de saúde bucal influenciam no acesso à atenção odontológica ofertada na Atenção Básica na Paraíba, considerando o porte populacional dos municípios.
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ANTARES SILVEIRA SANTOS
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A Prática Interprofissional na Estratégia Saúde da Família: percepções e atitudes de profissionais em município de grande porte do interior nordestino.
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Data: 15/12/2023
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Hora: 14:00
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A Colaboração Interprofissional (CI) é considerada uma estratégia para
modificar as práticas dos serviços de saúde, sendo importante reconhecer como ela
está ocorrendo nesses espaços. O objetivo deste estudo é avaliar o processo de
Colaboração Interprofissional dos profissionais da saúde no contexto da Estratégia
Saúde da Família (ESF) no município de Campina Grande PB. Trata-se de um
estudo transversal, descritivo e analítico realizado com a Escala de Avaliação da
Colaboração Interprofissional em Equipe II (AITCS II). Esse instrumento é composto
por 23 itens distribuídos em 3 dimensões: Parceria, Cooperação e Coordenação. As
pontuações das dimensões foram calculadas a partir das médias das questões e o
escore médio da AITCS II a partir da média das 3 dimensões. As médias foram
classificadas em boa colaboração, avançando em direção à colaboração e
necessidade de foco no desenvolvimento de práticas colaborativas. Inicialmente, foi
realizado um estudo piloto para avaliar preliminarmente o cenário de pesquisa a
partir da distribuição das frequências de resposta e cálculo de medidas de tendência
central e de variabilidade segundo categorias profissionais e tempo de inserção do
profissional na equipe. Em seguida, foi realizada a coleta dos dados finais, os quais
foram analisados a partir dos testes Kruskal Wallis e Mann-Whitney para avaliar a
CI segundo sexo, faixa-etária, categorias profissionais, tempo de prática profissional
e tempo de inserção na equipe atual, com nível de significância fixado em 5%. As
análises foram realizadas através do software SPSS 20.0. No estudo piloto,
participaram 30 profissionais médicos, enfermeiros e agentes comunitários de
saúde (ACS). A partir dele, observou-se o escore médio da AITCS II avançando à
colaboração, com fragilidades principalmente nos quesitos relacionados à
coordenação. Também, houve diferenças nas distribuições de respostas entre as
categorias profissionais e entre tempos de inserção na equipe atual. No estudo final,
participaram 153 profissionais médicos, enfermeiros, ACS e cirurgiões-dentistas. A
partir dele, reforçou-se a dimensão coordenação percebida como estando
caminhando para a colaboração, porém sendo mais positiva entre aqueles com
maior faixa-etária (p = 0,017), menor titulação (p<0,001) e maior tempo de inserção
na equipe (p = 0,034), e com os cirurgiões-dentistas avaliando mais negativamente
essa dimensão (p=0,05). A dimensão Cooperação também foi percebida como
estando caminhando para a colaboração, sem associações significativas com as
variáveis, enquanto a Parceria foi avaliada com boa colaboração, tendo menor
pontuação entre aqueles com menor titulação (p=0,024). Assim, conclui-se que há diferenças quanto a percepção das atitudes colaborativas nos serviços de saúde
entre categorias profissionais, faixa-etária, titulação e tempo de inserção na equipe
atual, apontando necessidade de aprimoramento principalmente nos itens
relacionados à coordenação.
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MICHELLE GRACE FLORENTINO MAIA
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ANÁLISE DA PRODUÇÃO DO CUIDADO NOS CAPS DE JOÃO PESSOA A PARTIR DE INDICADORES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
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Data: 15/12/2023
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Hora: 14:00
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A Reforma Psiquiátrica no Brasil tem promovido uma mudança significativa na
assistência à saúde mental, priorizando a desospitalização e a atenção comunitária,
tornando os centros de atenção psicossocial (CAPS) fundamentais nesse novo
modelo de cuidado. Os CAPS são serviços abertos de base comunitária que atuam
sob a perspectiva do modelo de atenção psicossocial. Neste, o objeto de trabalho
não é a doença e sim o sujeito em sofrimento psíquico, considerando sua
constituição política, histórica e sociocultural, elegendo o território como espaço de
produção do cuidado, através de redes intersetoriais, sociais e de apoio. Tendo em
vista a importância dos CAPS no contexto da efetivação do modelo de atenção
psicossocial e considerando a avaliação de serviços como elemento fundamental do planejamento e gestão do SUS, este trabalho tem como objetivo analisar a
produção do cuidado nos CAPS III da cidade de João Pessoa-PB. Trata-se de
estudo descritivo de abordagem quantitativa baseado em análise documental.
Foram incluídos no estudo o CAPS Caminhar, CAPS Gutemberg Botelho e CAPS
AD Jovem Cidadão. A coleta de dados ocorreu entre dezembro de 2022 a abril de
2023 com recorte temporal de julho a dezembro de 2022. Foram analisados 2.664
prontuários, oito livros de plantão da enfermagem, sete livros de plantão de equipe
multiprofissional, dois livros de atividades coletivas, cinco livros de reunião de
equipe, um livro de encaminhamentos para outros serviços e um livro de admissão.
Foram selecionados 16 indicadores de saúde mental elaborados em pesquisa
participativa com trabalhadores e gestores de CAPS III da região Sudeste. Os
indicadores possuem metodologia de cálculo por razão, analisando oito dimensões
da atenção psicossocial com abrangência temporal mensal, trimestral, semestral ou
anual. A análise dos dados foi realizada pelo programa Excel, através de estatística
descritiva, apresentando-se os resultados sob a forma de frequência relativa
(medianas, mínima e máxima). Os resultados evidenciam a capacidade dos
serviços de responder localmente às situações de crise com baixo percentual de
encaminhamentos às urgências psiquiátricas (4,8%); o compromisso da equipe em
qualificar continuamente suas práticas grupais acontece de maneira relativamente
exitosa (40,1%). A formulação (20,9%), revisão de projetos terapêuticos singulares
(6,6%) e o trabalho intersetorial (5,5%) acontecem nos serviços, porém de maneira
insuficiente e limitada. Entre as fragilidades identificadas estão a inexistência de
supervisão clínico-institucional, baixa participação de familiares nos grupos de
família (0,9%) e ofertas terapêuticas insuficientes aos familiares de usuários durante
a situação de crise (6,3%). Os indicadores de adesão do usuário à medicação,
inserção do usuário com deficiência intelectual e participação dos gestores foram
inviáveis de serem analisados. Conclui-se que os CAPS atuam na perspectiva do
paradigma psicossocial apresentando algumas limitações, e que o conjunto de
indicadores de saúde mental estudados contribuem de maneira positiva para a
análise da produção do cuidado em saúde mental, podendo ser utilizados no cotidiano dos serviços como uma estratégia de avaliação do processo de trabalho
pelos próprios trabalhadores e gestores.
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FERNANDO SOARES DA SILVA NETO
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EFETIVIDADE DA AURICULOTERAPIA NA DOR E ANSIEDADE EM PARTURIENTES: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
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Data: 13/12/2023
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Hora: 10:00
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Dentre os contextos mais recente de cuidado e humanização, as Práticas
Integrativas vêm ganhado espaço e se tornando uma forma de auxiliar a mulher dentro do
ciclo gravídico-puerperal. Práticas como aromaterapia, auriculoterapia, musicoterapia,
massagens, reflexologia e florais tem sido crescentemente utilizada e estudada no cuidado
a mulher na gestação, parto e puerpério em diversos desfechos. O uso das PICs é muito
relevante, pois detém uma forma alternativa de minimizar desconfortos, e promover a
melhorias das condições de saúde, numa visão holística e humanística. Esta dissertação
está estruturada em duas etapas: a primeira é uma investigação metodológica, que buscou
sumarizar os estudos científicos acerca do uso das práticas integrativas e complementares
(PICs) no manejo da dor em parturientes, para tal, realizou-se uma Revisão Sistemática.
Incluíram-se 17 estudos, que avaliaram 2.371 mulheres. O uso da massoterapia e
acupuntura se destacaram, frente ao manejo da dor durante o trabalho de parto. Não houve
homogeneidade entre os protocolos de aplicação terapêutica. Quatro estudos obtiveram
alto risco de víeis e 13 baixo risco de víeis. As PICs demonstram ser uma alternativa viável,
de fácil manejo e boa eficácia anverso a dor do parto, quando comparado a cuidados usuais
e/ou placebo. A segunda etapa, se deu por elaboração de um Ensaio Clinico, randomizado,
controlado, com dois braços, que propôs avaliar a efetividade do uso da auriculoterapia na
dor e ansiedade de mulheres em trabalho de parto. Foram recrutadas mulheres atendidas
no Instituto Cândida Vargas ICV, internas no Centro Obstétrico, em trabalho de parto
ativo. A coleta de dados realizou-se com a aplicação de questionários pré e pós-intervenção
e escalas associadas ao cenário de pesquisa. Elencou-se um nível de significância de 5% para todas as variáveis. A pesquisa segue os preceitos éticos com aprovação pelo CEP
Parecer: (5.722.961) e ReBEC obtendo número de aprovação RBR-6gpvcvr. A idade média
no grupo intervenção foi de 26,01 anos e no grupo controle de 25,51 anos. A maioria das
parturientes da intervenção (62-75,6%) e controle (71-79,8%) se declaram não brancas, ou
seja, parda, preta, indígena e/ou amarela. Observou-se um aumento progressivo da média
de dor no grupo controle em comparação à intervenção. Já em relação a ansiedade,
mantem um padrão de aumento discreto na escala de ansiedade no controle durante as 2
horas de observação, enquanto o grupo intervenção observa uma diminuição. A análise dos
dados mostrou que os escores de dor e ansiedade após 120 minutos são estatisticamente
significativos (p-valor <0,05) tanto para a intervenção como para o controle, entretanto, com
um aumento da média e mediana da dor e da ansiedade no grupo controle, e com a
diminuição da média e mediana no GI. O risco relativo para auriculoterapia é de 2,29, com
um número necessário para tratar de (n=03) e da ansiedade é de 79,3% na intervenção e
de 61,8% no controle, apresentando um risco relativo para a não piora de 1,62, e um número
necessário para tratar de (n=06). A análise de comparação da dor e da ansiedade após a
aplicação de auriculoterapia mostrou uma redução estatisticamente significativa de dor e
ansiedade no grupo intervenção quando comparado ao controle, tanto na comparação das
medianas como ao comparar a proporção de mulheres que obtiveram uma manutenção ou
melhora da dor e da ansiedade no durante o trabalho de parto nos dois grupos. A partir da
análise pode-se concluir que a auriculoterapia apresenta uma efetividade importante na
estabilização e melhora da dor e da ansiedade no trabalho de parto.
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NARA RAQUEL BARBOSA DA SILVA
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O PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE DO NASF NA PANDEMIA DE COVID-19: MUDANÇAS E REPERCUSSÕES
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Data: 30/11/2023
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Hora: 09:00
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Este estudo abordou profissionais de saúde do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF). Compreende-se que com a inserção do NASF na APS, registra-se o fortalecimento do SUS e da APS, por meio da expansão das intervenções em saúde, no território onde os usuários residem. Diante deste cenário, denota-se a importância do trabalho colaborativo interprofissional no NASF (psicologia, fisioterapia, serviço social, terapia ocupacional, fonoaudiologia, educação física, nutrição, farmácia, saúde coletiva), saberes empregados, com ações integradas em saúde na APS. Neste estudo foram observados os componentes do processo de trabalho (objetivos ou finalidades; meios e condições; objeto; agente ou sujeito). Quanto a temática abordada, deu-se pela observação da necessidade de estudo sobre o NASF e o processo de trabalho, diante da COVID-19, episódio que marcou tragicamente a história da humanidade, resultando em adoecimento em massa, mortes, sofrimento mental. As imposições resultantes da pandemia de COVID-19, demandaram adaptações, soluções rápidas, para mitigar o contágio. Objetivo deste estudo foi investigar as mudanças e repercussões do processo de trabalho no NASF em Recife-PE, durante a pandemia de COVID- 19. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, de caráter exploratório-descritivo, cuja amostra foi selecionada por conveniência. Com referencial teórico-epistemológico a Análise de Conteúdo de Bardin. A partir de tal análise emergiram, principalmente, três categorias de análise que se relacionam com o processo de trabalho dos profissionais do NASF- Recife-PE, sendo elas: a) o cuidado prestado ao usuário, b) A pandemia de Covid-19 e o processo de trabalho no NASF-Recife e c) repercussões da pandemia para o trabalhador do NASF-Recife e perspectivas futuras. Os resultados obtidos referem sobre as precauções adotadas para a garantia de biossegurança, com repercussões para a operacionalização do cuidado, subtilização da APS no combate a COVID-19; acentuação da precariedade de infraestrutura; mudanças no modo de compreender e de gerenciar o cuidado; suspensão e inserção de atividades; incorporação da internet, como ferramenta de operacionalizar o atendimento à saúde; repercussões no processo de trabalho e seus componentes (objetivos ou finalidades; meios e condições; objeto; agente ou sujeito) foram situações apresentadas nos relatos dos trabalhadores abordados nesta pesquisa. Observou-se nesta pesquisa, que enfrentar a COVID-19 com tais desfalques, prejuízos, representou os mais variados desgastes, no processo de trabalho, apresentados e discutidos nesta dissertação. Conclui-se que a experiência vivida pelos profissionais participantes desta pesquisa, durante o processo de pandemia, demarcou lacunas, que existiam antes mesmo da pandemia. Entraves da organização, gestão do trabalho, que perpassam o processo de trabalho, do NASF. Observou-se que tais lacunas precisam ser revisitadas, modificadas, no que tange, os meios e as condições em que o processo de trabalho dos trabalhadores tem ocorrido, bem como, sobre o que dele se espera diante das novas adversidades e marcas de uma geração que sobreviveu à COVID-19. Conforme sinalizado nos conteúdos apresentados acima, verificou-se nesta pesquisa que, os desafios nos meios e condições do processo de trabalho do NASF, são registros de tempos remotos, contudo, se fazem contemporâneos, pois, representam-se, como obstáculos a serem superados atualmente.
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EMILY MÍRIAM ARAUJO TAURINO
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Avaliação do Impacto do Covid-19 na Saúde Indígena.
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Data: 30/11/2023
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Hora: 08:00
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O Covid-19 causou representativos impactos nas populações, dentre elas as indígenas, as quais sofrem um marco histórico de luta contra o genocídio, sua ancestralidade, cultura, território, busca por seus direitos, diante de sua situação de vulnerabilidade. Evidências apontam que pandemias se comportam de maneira severa em povos indígenas, o fator social, a diversidade das formas de organização, o processo de mudanças físicas e culturais são determinantes na apresentação de uma maior vulnerabilidade biológica. A saúde indígena ainda segue um dinâmico e complexo cenário que transforma-se ao longo dos anos, todavia requerendo-se mais atenção, o monitoramento deste processo nessas populações representam um grande desafio na execução de notificações, a falta de desagregação de dados e possíveis falhas na inclusão dos sistemas, contribuem para rupturas na detalhadadimensão ocasionada nos indígenas, onde se é possível através dos dados epidemiológicos exercer um papel de auxiliador na construção e execução de políticas públicas. Busca-se com esta pesquisa analisar o impacto e enfrentamento ao COVID-19 no contexto dos povos indígenas nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas do Brasil, bem como, revisar sistematicamente artigos científicos que mensurem a temática da saúde indígena na conjuntura do COVID-19. A presente pesquisa aborda duas vertentes, o capítulo 1 refere-se a uma revisão sistemática verificando na literatura científica o impacto do covid-19 na população indígena, e o capítulo 2 trata-se de um estudo longitudinal, descritivo de abordagem quantitativa e qualitativa, que se desenvolverá com base no levantamento epidemiológico de dados, bem como o uso de referencial teórico sobre a Infecção Humana pelo novo Coronavírus (COVID-19) em Povos Indígenas. Os dados foram extraídos através do banco de dados do Sistema de Informação de Atenção à Saúde Indígena (SIASI), os quais destinaram-se organizados e tabulados utilizando o MicrosoftExcel®, e transcorridos por meio do programa de Software Statistical Package of the Social Sciences 20.0 (SPSS). A revisão sistemática apontou como resultado 189 registros identificados nas bases de dados, 71 duplicatas excluídas, 123 estudos para leitura na íntegra, para avaliação 43 elegíveis, 20 estudos incluídos em síntese, resultando em 15 estudos selecionados para elaboração da revisão. Para a análise de dados foram realizadas análises descritivas e obtiveram-se taxas de incidência de Síndrome Gripal, Síndrome Gripal Respiratória Aguda e COVID-19 (coronavírus-19), além da taxa de mortalidade; tendência temporal estimada pelo modelo de Regressão de Prais-Winsten; análise de autocorrelação espacial através do Índice Global e Local de Moran (IGM/ILM); a demonstração cartográfica foi realizada por meio do mapa de LISA (LISA map - Local Indicators of Spatial Association); e técnica de varredura espacial utilizando o método Scan de Kulldorff. Os dados analisados poderão contribuir na determinação de padrões epidemiológicos fornecendo subsídios necessários para mensurar o real impacto da Covid-19 sobre povos indígenas, tal como medidas efetivas de barreiras sanitárias.
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CADI DABO
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GESTÃO DA SEGURANÇA DO PACIENTE: PERCEPÇÃO DE ENFERMEIRAS DA MATERNIDADE DE UM HOSPITAL EM GUINÉ- BISSAU
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Data: 23/11/2023
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Hora: 14:00
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Resumo: A gestão de segurança do paciente desempenha papel fundamental para redução de riscos e danos. Este estudo tem como objetivo avaliar a percepção dos profissionais da enfermagem sobre a gestão da segurança do paciente na maternidade de um hospital em Guiné-Bissau. Tratou-se de um estudo com abordagem qualitativa que teve como cenário a Maternidade do hospital Nacional Simão Mendes. Foram entrevistadas enfermeiras e parteiras, totalizando 13 entrevistadas. A coleta foi realizada entre período de setembro a novembro de 2022, mediante aplicação de uma entrevista semiestruturada. O material empírico foi organizado e fundamentado a partir da Análise de Conteúdo de Bardin. O projeto foi aprovado sob CAAE: N° 049/CNES/INASA/2022 (Comitê Nacional de Ética em Pesquisas na Saúde de Guiné-Bissau). Os resultados foram apresentados em seis categorias temáticas: Conhecimento sobre segurança do paciente; Ocorrência de eventos adversos; Compreensão sobre protocolos de segurança do paciente; Formação e educação continuada; Estratégias para redução de erros no cuidado; e Condições precárias de trabalho e o impacto na assistência. Espera-se que os resultados possam servir como elemento norteador para subsidiar a implementação e aperfeiçoamento das políticas públicas de saúde voltadas para segurança do paciente e para o fortalecimento da cultura de segurança no cuidado, considerando as especificidades e singularidades do sistema de saúde Guineense.
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GABRIELLA DANTAS DOS SANTOS
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Prontuário Eletrônico do Cidadão: Percepção da Equipe de
Enfermagem da Atenção Primária à Saúde de Olinda-PE
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Data: 05/09/2023
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Hora: 14:00
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A implementação do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) no contexto da Atenção Primária
à Saúde tem promovido avanços significativos na gestão do cuidado em Olinda-PE. Contudo,
percebe-se que a percepção dos profissionais de enfermagem, a qualidade da conectividade e a
competência digital podem influenciar a eficácia desta ferramenta. Assim, o presente estudo
teve como objetivo avaliar a percepção desses profissionais quanto à implementação e uso do
PEC. Para isso, realizou-se um estudo descritivo exploratório, de caráter transversal, com
abordagem quanti-qualitativa, envolvendo profissionais de enfermagem que utilizam o PEC nas
unidades de saúde da Região de Saúde 2 de Olinda (PE). A coleta de dados foi realizada por
meio de entrevistas semiestruturadas e análise documental. Os dados recolhidos foram
tabulados e submetidos à análise estatística descritiva e inferencial no software Statistical
Package for the Social Sciences (SPSS), versão 21. Foram avaliadas as percepções de 32
profissionais, revelando uma avaliação geralmente positiva do PEC, com destaque para sua
funcionalidade e atendimento às necessidades de trabalho. Porém, identificaram-se desafios,
sobretudo relacionados à infraestrutura de TI e conectividade, além de uma persistente
preferência por registros físicos entre alguns profissionais. Por meio da Análise Fatorial
Exploratória, foi possível reagrupar as variáveis do estudo em quatro fatores principais, que
explicaram 62,19% da variância total. Os resultados demonstraram que o sucesso do PEC não
se restringe às suas características intrínsecas, mas está também atrelado à percepção e uso por parte dos profissionais, bem como à infraestrutura disponível. Conclui-se, portanto, que a
efetividade do PEC é multifatorial e depende tanto de aspectos tecnológicos como humanos.
Este estudo ressalta a necessidade de aprofundar as investigações nesse sentido, visando à
otimização da implementação e utilização do PEC, e à consequente melhoria do atendimento na
Atenção Primária à Saúde.
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ANA PAULA MAIA ESPÍNDOLA RODRIGUES
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PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE: MEMÓRIAS E HISTÓRIAS DE EXPERIÊNCIAS EM EDUCAÇÃO POPULAR
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Orientador : PEDRO JOSÉ SANTOS CARNEIRO CRUZ
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Data: 31/08/2023
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Hora: 08:00
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A presente pesquisa tem como objetivo central desvelar as práticas de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) na Atenção Primária em Saúde (APS) realizadas a partir da ótica da Educação Popular (EP) na Paraíba, de modo a compreender quais as contribuições da EP nessas práticas. O caminho investigativo foi construído através de uma investigação de abordagem qualitativa, de cunho descritivo, que se efetivou a partir da realização de uma Revisão Integrativa da Literatura e entrevistas semiestruturadas realizadas em uma perspectiva narrativa com sujeitos com experiencia em práticas de EP que tiveram interface com a dimensão da EAN na APS, identificadas a partir da técnica bola de neve. Como desdobramento dessas estratégias de coleta de dados, foi possível o desenvolvimento de 2 artigos científicos, sendo um deles realizado a partir da revisão integrativa, em que se pôde buscar as aproximações atualmente mencionadas na literatura da EP e da EAN no contexto APS; e um segundo artigo sobre o mapeamento das experiências identificadas a partir das entrevistas semiestruturadas realizadas e analisadas a partir da hermenêutica dialética. Os resultados da revisão de literatura foram sistematizados e apresentados a partir de três temáticas as quais trouxeram dimensões das potencialidades emergentes da aproximação da EP e EAN na APS, quais sejam: 1) A construção compartilhada do conhecimento; 2) O mergulho na realidade social e a intencionalidade política das ações de EAN; 3) Metodologias e dinâmicas para viabilizar um processo educativo crítico e libertador. Já a partir das entrevistas, foi possível identificar que entre as atividades mencionadas pelos entrevistados, se destaca o uso de estratégias que valorizam a cultura e a ancestralidade para a realização das ações. Além disso, as atividades apresentadas trouxeram como centro e base das discussões os saberes populares, os anseios e as necessidades do território. A roda de conversa aparece na fala de todos os entrevistados como uma das metodologias necessárias para a realização de suas experiências e entre as inúmeras abordagens mencionadas, é possível verificar o caráter artísticos das ações mencionadas, como pinturas, música, cordel, sarau, teatro, etc. A dialogicidade foi o princípio da EP mais mencionado nas entrevistas, como uma grande influência para as práticas de EAN. Portanto, a presente pesquisa apontou que a metodologia da EP contribuiu e foi mencionada nas práticas de EAN na APS e proporcionou um processo educativo crítico e reflexivo, buscando romper com modelos tecnicistas, biológicos e transmissores de conhecimento, sem criticidade e reflexão. Além disso, as práticas pedagógicas imersas na EP constroem um processo dialógico interdisciplinar e interprofissional, com atividades que valorizam a arte e a cultura, com o objetivo de criar conexões, discussões e propostas com vistas à emancipação dos sujeitos para a transformação social.
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IRIS DE SOUZA ABILIO
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EDUCAÇÃO POULAR EM SAÚDE NO BRASIL: REFLEXÕES COM BASE NAS NARRATIVAS DE SEUS PROTAGONISTAS
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Orientador : PEDRO JOSÉ SANTOS CARNEIRO CRUZ
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Data: 30/08/2023
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Hora: 14:00
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Esse estudo tem como objetivo abordar, historicamente, no formato de linha do tempo comentada, os marcos da Educação Popular em Saúde (EPS) a partir das narrativas de alguns de seus protagonistas e construir sínteses das ideias e reflexões dos entrevistados com relação aos principais desafios da educação popular na atualidade. Esse estudo foi constituído de forma articulada e inserida em um projeto de pesquisa mais amplo, conduzido pelo Grupo Temático de Educação Popular em Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (GT EPS/ABRASCO). Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, conforme fundamento por Maria Cecília de Souza Minayo, na perspectiva da sistematização de experiências, nos termos propostos por Oscar Jara Holliday. Desenvolveu-se através de duas etapas: a primeira foi o levantamento bibliográfico das quatro entrevistas já previamente realizadas e publicadas pelo GT EPS/ABRASCO com Educadores Populares do Brasil, e a segunda, a realização de novas entrevistas individuais (todas as entrevistas utilizadas nos estudos seguem a perspectiva de narrativas na linha da história oral). O método de análise escolhido foi o da dialética, na perspectiva teórica de Jara Holliday. Os resultados nos permitiram transitar pelos marcos histórico da EPS, dialogando com a experiência dos entrevistados e seus contextos sócio-políticos. A caminhada da EPS inicia na década de 1950/1960, ainda bastante atrelada à educação de jovens e adultos, e passa por vários marcos: supera o contexto de ditadura militar; se aproxima das iniciativas de medicina comunitária, de saúde popular e do Movimento pela Reforma Sanitária Brasileira; conquista sua institucionalização do Sistema Único de Saúde (SUS), através de agendas governamentais democráticas e participativas, vigentes no país entre 2003 e 2016, especialmente no que se refere a conquista da Política Nacional de Educação Popular em Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (PNEPS-SUS); transita pela ruptura democrática imposta pelo impeachment da Presidenta Dilma Rousseff em 2016, a partir da qual uma série de desmontes de políticas públicas participativas e de retrocessos civilizatórios impõe vários desafios à EPS; resiste com dificuldade, criatividade e resiliência, em seus movimentos e práticas, a governos de cunho ultraneoliberal, ultraconservador e antidemocrático, no período 2016-2022, agravado pela crise da pandemia da covid-19; e chega ao seu contexto atual de reencontro com uma agenda pública nacional comprometida com a democracia e com a ampliação da participação social. Destacaram-se nesse processo as iniciativas e ações que protagonizaram essas conquistas, dentre elas podemos destacar a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Movimento Popular de Saúde (MOPS), Rede de Educação Popular em Saúde (REDPOP), Centro de Assessoria multiprofissional (CAMP), Articulação Nacional de Extensão Popular (Anepop), Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular em Saúde (ANEPS), entre outras, refletindo a potência da participação popular na implementação das políticas públicas e o alcance da EPS no fazer em saúde. A pesquisa promoveu também reflexões acerca dos desafios atuais, onde foram apontados os retrocessos decorrentes dos governos antidemocráticos que estiveram no poder e mostram-se contrários aos princípios da EPS; o distanciamento de alguns atores e de alguns coletivos da EPS do trabalho de base, uma frente de ação que foi tão importante para o surgimento e difusão do campo; baixo investimento em formações políticas permanentes nos espaços da EPS; fragilidades na mobilização dos movimentos sociais nas lutas e resistências sociais; e a dificuldade de renovar os quadros de educadores populares no protagonismo social e político na área, uma vez que alguns dos entrevistados percebem-se no processo de envelhecimento e sentem a necessidade de mobilizar novos integrantes para dar continuidade a essa missão. Assim, esse estudo permitiu um olhar ao passado e para a sua construção histórica, proporcionando reflexões sobre os desafios presentes, na tentativa de instigar novas ações e inéditos viáveis para a continuidade desse referencial.
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ADRIANA MARIA MACEDO DE ALMEIDA
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POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE NA PARAÍBA: TRAJETÓRIA, AVANÇOS E DESAFIOS DA SUA IMPLEMENTAÇÃO
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Orientador : FRANKLIN DELANO SOARES FORTE
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Data: 29/08/2023
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Hora: 14:00
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A Educação Permanente em Saúde (EPS) na Paraíba iniciou seu movimento em 2003, mas só veio a ser implantada enquanto política em 2009. Este trabalho se propos a analisar como vem se dando os processos de implementação e fortalecimento da EPS na Paraíba, concentrando-se na descrição e análise das ações e eventos realizados, buscando um aprofundamento desses processos de EPS que se estagnaram ao longo dos anos, identificando potencialidades e fragilidades vivenciadas. Trata-se de um Estudo de Caso único através da realização de entrevistas, as quais foram gravadas, transcritas e analisadas. Também foram registradas impressões da coleta de dados pelo diário de campo da pesquisadora. Foi adotado a análise temática das entrevistas e análise documental. O estudo de caso único teve como unidade de análise o estado da Paraíba e foi desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba, através da Escola de Saúde Pública (ESP) e das Gerências Regionais de Saúde (GRS). A identificação dos participantes para essa fase da pesquisa foi realizada conforme a técnica bola de neve, em que as sementes, que se referem aos primeiros participantes contatados de cada segmento, foram: 1) Gestor vinculado a ESP, com maior tempo de experiência na condução da política de EPS; 2) Gerentes Regionais vinculados as GRS situadas nos municípios pertencentes a uma das três Macrorregiões de saúde da Paraíba. Adicionalmente realizou-se pesquisa documental por meio de homepages oficiais e solicitação nas entidades, incluindo relatórios, planos, instrumentos de gestão, portarias e documentos, além de publicações científicas em periódicos acadêmicos. Destacando-se entre as potencialidades a criação da Escola de Saúde Pública da Paraíba; o fortalecimento da Comissão de Integração Ensino Serviço (CIES) por ação dos seus atores/atrizes; a criação da Coordenação Estratégica enquanto setor específico para apoiar as ações e discussão das pautas da EPS; a consolidação da função do Apoio Institucional; uma maior aproximação entre gestão estadual e municípios durante a pandemia e entre as fragilidades mais significativas temos o atraso no início da política no estado, destoando do que ocorria no cenário nacional; a CIES enquanto instância consultiva; número insuficiente de profissionais na Coordenação Estratégica; a não utilização da maioria dos recursos para cumprimento dos Plano Macroregionais de EPS; observou-se como fragilidades a falta de apoio de alguns parceiros no acompanhamento dos planos e utilização dos recursos e a incipiente participação dos gestores nas CIES. Observou-se o envolvimento e diálogo de vários agentes individuais e institucionais com a Política de Educação Permanente em Saúde na Paraíba. Importante ações de fortalecimento da EPS, nos espaços já instituídos e ainda impulsionar novos cenários de acompanhamento e monitoramento permanente, desenvolvimento de pesquisas e de ações de sustentabilidade da Política com articulação e parcerias institucionais do serviço, da gestão, do ensino e da comunidade
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JOSÉ IURY FERREIRA PIRES
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EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM O USO DE MÍDIAS DIGITAIS PARA O BEM-ESTAR EMOCIONAL DE IDOSOS: PESQUISA-AÇÃO.
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Data: 28/08/2023
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Hora: 17:30
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Esse trabalho tem como objetivo avaliar o impacto da utilização das mídias digitais no processo de educação em saúde e no bem-estar emocional de idosos de uma Estratégia Saúde da Família e do Centro de Referência da Pessoa Idosa da cidade de João Pessoa, Nordeste Brasil. Método: trata-se de uma pesquisa-ação com abordagem quanti-qualitativa ao passo que considerou tanto a subjetividade humana como a utilização de instrumentos psicométricos validados para o rastreio da ansiedade, utilizando-se o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), depressão com o inventário de saúde do paciente (PHQ-9) e qualidade de vida com o SF-36. A pesquisa foi conduzida por meio de salas virtuais pelo WhatsApp, onde ocorreram encontros semanais com temáticas escolhida pelos idosos levando informação e educação em saúde para os participantes. Participaram dessa pesquisa 18 idosas de 60 a 80 anos. A seleção foi do tipo não probabilística por conveniência. O processo de educação em saúde foi realizado com aspectos da temática analisada, ocorrendo em oito encontros. Os dados foram coletados por meio da realização de entrevista e questionários a partir de dois roteiros semiestruturados, pré e pós período educativo com o intuito de realizar a análise comparativa dos dois momentos, onde foi utilizada estatística descritiva e inferencial, bem como análise temática de Bardin para avaliação qualitativa. Resultados: Apesar dos idosos não pertencerem a geração dos nativos digitais, eles possuem um certo entendimento do que são as Redes Sociais Digitais (RSD) e sua maioria são ativos nos aplicativos de interação social como o WhatsApp, apresentando 44,4% de uso exclusivo nessa plataforma por possuir uma facilidade maior de manuseio e acessibilidade. Observou-se nas intervenções, que a falta do conhecimento diminui os cuidados para com a saúde mental. Após a intervenção foi evidenciando melhora estatisticamente significativa na saúde mental, obtendo uma redução de sinais e sintomas de ansiedade, obtendo-se diferenças das medianas de 7,5 na primeira aplicação para 4,0 na segunda aplicação, sendo p < 0,001, do mesmo modo houve diminuição de sinais e sintomas de depressão, obtendo na primeira aplicação mediana de 3,5 para 1,5 na segunda aplicação, sendo p < 0,001, melhorando o cuidado com a saúde mental e com as práticas saudáveis, resultando na melhora de 5 de 8 domínios investigado pelo instrumento de qualidade de vida, sendo eles: limitação por aspectos físicos, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais e saúde mental, onde p < 0,001. O processo de educação em saúde através do uso de ferramentas digitais com o auxílio das redes sociais nas intervenções educativas, apresenta potencial para melhorar o conhecimento e estimular o bem-estar emocional na população idosa, evidenciando a importância de utilizar recursos como este nas ações de educação em saúde.
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CAIO CÉSAR FERREIRA ALVERGA
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ELABORAÇÃO E VALIDAÇÃO DE QUESTIONÁRIO PARA AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS CLÍNICOS DA COVID LONGA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
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Data: 31/07/2023
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Hora: 09:30
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A Covid-19 é uma infecção respiratória causada pelo SARS-Cov-2 que pode resultar em sintomas persistentes por semanas ou meses após o período agudo. A falta de padronização dificulta o manejo da Covid longa na atenção primária. O objetivo do presente estudo foi desenvolver e validar um instrumento de pesquisa para caracterizar a covid longa em João Pessoa -PB na atenção primária em saúde . O desenvolvimento do questionário foi realizado por meio de uma matriz de conceito, mapeando a cobertura de sintomas proveniente dos estudos de revisão sistemática e longitudinais internacionais, em que foram selecionados 23 sintomas. A validade de conteúdo foi avaliada por meio de questionários aplicados a 9 profissionais de saúde, enquanto a reprodutibilidade e a validade do questionário foram i avaliadas por meio do método teste-reteste em 37 indivíduos. O índice de validade de conteúdo foi calculado para cada item do instrumento, e o coeficiente Kappa de Cohen foi utilizado para estimar a concordância entre as respostas do teste e do reteste. O índice de validade de conteúdo dos sintomas foi considerado alto, com 58,4% dos itens avaliados como excelentes ou bons. A população estudada foi composta por 23 mulheres e 14 homens, sendo a maioria classificada como parda ou negra. Todos os participantes testaram positivo para COVID-19, e 97,3% haviam recebido pelo menos uma dose da vacina. A consistência interna do questionário usado para avaliar os sintomas foi excelente, com um valor de alfa de Cronbach de 0,873. A concordância teste-reteste variou de regular a excelente, com altas porcentagens de concordância observadas. Em conclusão, o estudo fornece informações valiosas sobre os sintomas da COVID-
19, sua validade e a reprodutibilidade de sua avaliação.
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MARTHA MARIA DE ALBUQUERQUE BELO
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Avaliação dos fatores de risco associados à condição pós-COVID-19 em residentes de João Pessoa-PB, 2020-2022
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Orientador : GABRIEL RODRIGUES MARTINS DE FREITAS
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Data: 30/06/2023
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Hora: 10:00
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Com o avanço da COVID-19, a chegada de novas variantes do SARS-CoV-2 potencialmente mais transmissíveis e a aparição de indivíduos com consequências multissistêmicas persistentes após a fase aguda da doença surgiram como novas inquietações, afligindo gestores públicos e profissionais de saúde. O conhecimento do perfil dos indivíduos infectados com variantes de preocupação (VOC) e das manifestações pós-COVID-19 atreladas aos casos, permitindo a compreensão da cadeia de eventos associadas a cada variante do vírus, possibilitando melhor manejo clínico inicial e evitabilidade de desfechos negativos futuros. Realizou-se um estudo de coorte retrospectiva a partir de dados secundários das notificações dos casos de COVID-19 e do autopreenchimento de questionário on-line em ambiente virtual. Identificou-se 131 casos sequenciados com diagnóstico para VOC e que aceitaram participar da pesquisa. As principais manifestações identificadas para condição pós-COVID-19 foram as respiratórias, neurológicas e psicossociais, com 41,2%, 29,0% e 20,6%, respectivamente. Ao todo, 35,9% da amostra analisada se enquadra como indivíduos que tiveram ou tem condição pós-COVID-19. A analise multivariada identificou que os fatores de risco associados a condição pós-COVID-19 em residentes de João Pessoa-PB foram: a presença de dispneia/ dessaturação na fase aguda da doença (p-valor<0,001/OR 8,13/IC95% 3,12-22,84), comorbidades prévias ao evento (p-valor 0,023/OR 4,50/IC95% 1,29-18,57) e a infecção pela VOC Gamma (p-valor 0,047/OR 3,14/IC95% 1,14-8,96). A condição pós-COVID-19 ainda deve aumentar no mundo. Dessa forma, é importante manter, mesmo no período de baixa dos casos de COVID-19, o monitoramento das linhagens do SARS-CoV-2 em circulação, sobretudo para a identificação de variações genéticas do vírus que possam implicar em mutações ou recombinações que levem ao aumento de sua transmissibilidade, da gravidade da doença, e da neutralização diminuída pelos anticorpos ou vacinas.
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MÔNICA DA COSTA BATISTA
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ANÁLISE DO PERFIL DA JUDICIALIZAÇÃO EM SAÚDE CONCERNENTE AOS PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS NO ESTADO DA PARAÍBA
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Orientador : LUCIANO BEZERRA GOMES
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Data: 31/05/2023
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Hora: 17:00
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A judicialização é uma ferramenta de acesso do cidadão a assistência à saúde, haja vista que as decisões impetradas pelos magistrados são visando garantir o direito social, assegurado em constituição e outras normativas. O aumento da judicialização como forma de acesso aos serviços de saúde provocou o Conselho Nacional de Justiça, a elaborar diversas medidas que viabilizasse a construção de decisões impetradas, baseadas em subsídios técnicos disponibilizados pelos Núcleos de Apoio Técnico ao Poder Judiciário, visando reduzir a probabilidade de decisões judiciais conflitantes em temas concernentes a tratamentos de saúde. O estudo tem como objetivo analisar o perfil da judicialização na saúde concernente ao acesso aos procedimentos cirúrgicos no estado da Paraíba. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, descritiva e documental, realizado no site do Tribunal de Justiça da Paraíba, na seção de Jurisprudência, nos Registro de Acordãos e Decisões. Foi realizada busca de decisões em segunda instância, de processos judiciais impetrados, diante da negativa de realização de procedimentos cirúrgicos, dentre um interstício temporal de 01 de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2021. Após a extração dos dados e foi realizado a categorização dos dados, haja visto que estes são relevantes premissas na judicialização da saúde. Resultados: Os resultados demonstram que a judicialização apresenta-se como uma ferramenta de acesso aos serviços de saúde, em virtude da ineficiência do Estado. A dificuldade no acesso ao judiciário é corroborada com o cenário na Paraíba da diminuição de comarcas, sendo reforçada pela inexistência de diretrizes no Plano Estadual de Saúde que objetivam a diminuição da judicialização concernente ao acesso dos procedimentos cirúrgicos, reforçando a iniquidade de acesso aos direitos sociais e consequentemente aos serviços de saúde.
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BRUNO WESLEY RAMALHO CIRILO FERREIRA
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PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM JOÃO PESSOA-PB
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Data: 29/05/2023
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Hora: 10:00
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O estudo teve o objetivo compreender e avaliar a oferta, o trabalho e a educação permanente em torno das Práticas Integrativas e Complementares (PIC), na perspectiva dos profissionais de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS) de uma capital do nordeste do Brasil. Na etapa quantitativa desenvolveu-se um estudo transversal, com análise dos módulos I e II do 3º Ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica; e na etapa qualitativa realizou-se entrevistas com profissionais da APS. Na etapa quantitativa foram entrevistados 186 profissionais de saúde considerando os cinco distritos sanitários de uma capital nordestina. Desses, 88,7% ofertavam alguma prática, sendo os enfermeiros os que mais ofereciam (96,2%). A auriculoterapia (83,3%), o uso de plantas medicinais e fitoterápicos (77,9%) e a terapia comunitária (48,9%) foram as práticas mais ofertadas. 86,5% dos entrevistados relataram receber apoio gerencial, no entanto, observou-se escassez de insumos, em que sementes ou cristais para auriculoterapia (56,7%), droga vegetal (15,2%), medicamento fitoterápico manipulado (12,5%) ou industrializado (4,1%) não eram disponibilizados em quantidades suficientes. 82,2% dos entrevistados participaram de momentos de educação permanente relacionados às práticas ofertados pela gestão municipal (93%), na própria unidade de saúde (90,8%). No estudo qualitativo, participaram doze profissionais que atuavam em equipes de saúde da família. A coleta dos dados foi realizada a partir de entrevistas semiestruturadas. Para compreensão e sistematização dos dados, adotou-se a análise de conteúdo temática. Dentre os entrevistados a maioria eram do sexo feminino da categoria da enfermagem (4), seguido dos cirurgiões dentistas (3), assistentes sociais (2), fisioterapeuta, psicólogo e educador físico (1). A partir da análise temática surgiram quatro unidades de análise e oito categorias temáticas, percepção sobre as PICS no cuidado em saúde, processo de trabalho e mudança na produção do cuidado, conflito de modelos de atenção em saúde: serviço metas centrado x PICS, visibilidade das PICS: registro nos prontuários dos usuários, apoio da gestão, gestão dos insumos para o desenvolvimento das PICS na APS, Educação permanente em saúde com foco nas PICS: oferta envolvendo diversos atores da APS e a oferta de PICS na APS e o período pandêmico. Observou-se por um lado a oferta de PIC no município, entretanto, necessita-se de melhorias na gestão do processo de trabalho, de insumos, apoio gerencial, educação permanente em saúde visando a qualificação e ampliação da oferta das diferentes PIC na APS.
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RAYSSA NAFTALY MUNIZ PINTO
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FATORES ASSOCIADOS AO TEMPO ENTRE O DIAGNÓSTICO E O INÍCIO DO TRATAMENTO DOS TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NOS HOSPITAIS DE REFERÊNCIA DA PARAÍBA
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Data: 24/05/2023
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Hora: 16:00
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Os tumores do Sistema Nervoso Central (SNC) são uma das neoplasias mais incidentes em pacientes pediátricos. Diante dos desafios para enfrentamento do câncer, em 2012 foi criada a lei 12.732, e estabelece que, no Sistema Único de Saúde (SUS), o primeiro tratamento de paciente com neoplasia maligna comprovada deve ser instituído até 60 dias após o diagnóstico. Desse modo, o presente estudo objetiva analisar os fatores associados ao tempo entre o diagnóstico e início do tratamento de crianças e adolescentes com tumores do SNC nos centros de referência da Paraíba, no período de 2010 a 2019, por meio dos dados disponíveis nos Registros Hospitalares de Câncer (RHC). Trata-se de um estudo de corte histórico, analítico e com abordagem quantitativa, a amostra foi composta por 115 registros. As variáveis selecionadas foram classificadas em demográficas, clínica e de tratamento. O desfecho de interesse correspondeu ao tempo para início do tratamento, sendo categorizado nos intervalos ≤ a 60 dias e > que 60 dias. Os dados foram analisados mediante estatística descritiva e inferencial, utilizando a técnica da análise de sobrevida, método de Kaplan-Meier e regressão de Cox. A idade média das crianças e adolescentes foi de 9 anos (±5,22), sendo a maioria no sexo feminino 53,0% (n=61), com cor de pele parda 65,4% (n=70), da primeira macrorregião de saúde 46,1% (n=53) e atendidos no Hospital Napoleão Laureano 58,3% (n=67). O encéfalo (85,1%; n=98) foi mais acometido, sendo o cérebro a região detalhada mais atingida (33,9%; n=39). A maior parte dos encaminhamentos ocorreu pelo SUS (83,2%; n=89), na oncologia pediátrica (44,3%; n=51) e a base mais importante para o diagnóstico foi a histologia do tumor (86,8%; n=99). O primeiro tratamento hospitalar foi a radioterapia (28,7%; n=33), a quantidade de tratamentos hospitalares foi de 1 (60,9%; n=70), o estado patológico ao final do primeiro tratamento hospitalar, foi a estabilidade da doença em 56,6% (n=13). O intervalo de tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento ocorreu dentro do período estabelecido por lei em 59,3% (n=67) dos casos. Na análise de sobrevida, 37 casos ultrapassaram o período de tempo da lei, sendo a probabilidade do paciente chegar até 61 dias para ter o diagnóstico de 97,3%, na regressão de Cox foram significativas a localização primária para o cerebelo (p=0,008); base mais importante para o diagnóstico a histologia/marcadores tumorais (p=0,012) e os exames por imagem (p=0,005). Constatou-se que o tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento estava adequado para maioria dos casos, porém um número expressivo de pacientes ultrapassou esse tempo. Destarte, sugere-se que existem fragilidades no cumprimento da lei e no acesso aos centros de referência do estado, sendo necessário uma melhor organização do fluxo na RAS e mobilizações de saúde pública.
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KARLLA DANNIELLE DA SILVA GUEDES
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GESTOR(A) MUNICIPAL DA SAÚDE NO BRASIL SOB UMA
PERSPECTIVA REGIONAL: perfil, desafios e possibilidades na gestão de
temas estratégicos para o SUS
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Data: 24/05/2023
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Hora: 11:00
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RESUMO: As práticas de gestão pública no SUS possuem expressões diversas e vêm sendo
conduzidas pelos gestores de saúde dos três entes federados. Dentre esses, os secretários(as)
municipais são atores políticos estratégicos na definição e conformação dos rumos da política
de saúde no país. As responsabilidades destes entes foram ampliadas, significativamente, ao
longo do processo de descentralização das políticas sociais estabelecido pela Constituição de
1988, sendo esta uma importante estratégia de inclusão social e democratização da sociedade
brasileira. Nesse sentido, o presente estudo se propôs a analisar o perfil e a percepção dos
gestores municipais de saúde e presidentes dos COSEMS da região nordeste, sobre os
desafios estratégicos vinculados à gestão do SUS na região. Trata-se de um estudo transversal,
descritivo e exploratório com abordagem mista, tendo como participantes do estudo 141
secretários municipais de saúde e 5 presidentes de COSEMS da região nordeste. A coleta de
informações ocorreu por meio de um questionário eletrônico, disponibilizado via web para os
gestores municipais e através de uma entrevista semiestruturada direcionada aos
representantes de COSEMS. Os resultados mostram que o secretário municipal de saúde da
região nordeste é representado, em sua maioria, por mulheres, pardas e pretas, com idade
entre 30 e 50 anos, sem experiência prévia na gestão. Além disso, os achados apontam para a
existência de desafios relacionados a recursos financeiros para desenvolvimento de ações
direcionadas à atenção primária e regionalização e a necessidade de maior participação do MS
nas práticas de gestão local para fortalecimento do planejamento em saúde.
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SUELEN FARIAS COSTA DOS SANTOS
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A ATUAÇÃO DO CIRURGIÃO DENTISTA NA ATENÇÃO BÁSICA DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19.
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Data: 22/05/2023
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Hora: 11:00
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A doença da COVID-19, cujo agente etiológico é o vírus SARS-CoV-2, tornou-se um tema emergente e um problema de saúde pública, que afeta a vida da população e dos profissionais que nela atuam. Diante deste contexto, no Brasil, a Atenção Primária à Saúde (APS), foi tomada de adequações necessárias ao enfretamento da COVID-19, que reformularam algumas práticas profissionais, dentre as atuações profissionais neste cenário, destaca-se a odontologia enquanto protagonista no combate à COVID-19. Neste sentido o objetivo do estudo é Avaliar a atuação do Cirurgião Dentista na atenção básica durante a pandemia da COVID-19, onde será realizado um estudo quantitativo, de característica transversal exploratória, de caráter descritivo e analítico, com levantamento de dados secundários que têm como fonte os resultados obtidos através do questionário mãe da Pesquisa online Processo de Trabalho da Estratégia Saúde da Família na pandemia da COVID-19 à luz dos atributos essenciais da atenção primária à saúde, que analisou o trabalho dos profissionais da Atenção Primária em Saúde , durante a pandemia da COVID-19, onde será então realizada uma amostra sistemática de participantes, representativa dos universos de cirurgiões dentistas que participaram a pesquisa e de questões pertinentes ao objetivo do presente estudo. Será realizado a coleta de dados e em seguida serão analisados pelo programa SPSS v.20.0 onde formularemos gráficos e tabelas para melhor compreensão do leitor. O trabalho proporcionará uma melhor compreensão acerca do tema que ainda possui poucas pesquisas na área, permitindo colaborar não apenas com o meio acadêmico, mas com a própria sociedade em geral.
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KAIQUE BRUNO FERREIRA BEZERRA
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COBERTURA VACINAL EM MENORES DE DOIS ANOS: Um olhar a partir da Estratégia Saúde da Família
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Data: 12/05/2023
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Hora: 10:00
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Resumo:
O Programa Nacional de Imunização (PNI), ao longo dos anos, tem se constituído como uma importante estratégia de prevenção de agravos e promoção de saúde na Atenção Primária à Saúde, com impactos positivos na redução da morbimortalidade infantil. O surgimento da pandemia da Covid-19 trouxe mudanças de hábitos e rotinas que impactaram negativamente nos índices de vacina em crianças menores de dois anos. Este estudo teve como objetivo compreender a percepção da equipe Saúde da Família sobre os desafios para alcançar cobertura vacinal em menores de dois anos de idade, no período da pandemia da Covid-19. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva de abordagem qualitativa, realizada em três Unidades Básica de Saúde da Família do município de Goiana, Pernambuco. Participaram do estudo 12 profissionais inseridos na Estratégia de Saúde da Família, sendo eles: médicos, enfermeiros, agentes comunitários de Saúde e técnicos em enfermagem, que atuaram no períodos entre 2020 e 2021. Os dados foram coletados no período de junho a julho de 2022, mediante aplicação de um roteiro de entrevista, e seu conteúdo analisado a partir da técnica de Análise de Conteúdo Temática proposta por Bardin. Os resultados foram apresentados em duas categorias: 1) Desafios e limites para manter cobertura vacinal; 2) Estratégias adotadas para lidar com ausências no setor de vacinação. Essas categorias foram divididas em subcategorias e fundamentadas na literatura pertinente. Foi evidenciado, entre os desafios, que a pandemia da Covid-19 possibilitou uma onda de medo e insegurança na população em função da propagação do vírus, o que implicou a descontinuidade dos serviços preventivos ofertados pela Atenção Primária à Saúde, provocando significativa queda na cobertura vacinal, sobretudo em menores de dois anos. Foram observadas também fragilidades relacionadas à estrutura física das unidades, trabalhadores em quantidade insuficiente e redução de insumos que impactaram negativamente na oferta de vacinas para crianças. O estudo mostrou que, para lidar com esses desafios, as equipes tiveram que adaptar a comunicação, utilizando meios digitais, como o WhatsApp para trocas de informações; readequação do espaço físico para melhor acolher crianças e mães, prevenindo a disseminação do vírus; busca ativa das crianças com vacinas em atraso. Os achados da pesquisa provocaram reflexões acerca da importância do trabalho dos profissionais, sobretudo, dos Agentes Comunitários de Saúde, na identificação e busca ativa dos faltosos. Compreendemos que a vacinação na infância é uma estratégia extremamente eficaz e barata para controlar epidemias de doenças imunopreveníveis, sobretudo em períodos de pandemia.
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ISAAC LINHARES DE OLIVEIRA
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Entre baques e atraques: a inserção da medicina de família e comunidade na
saúde suplementar
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Data: 27/04/2023
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Hora: 10:00
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Esta dissertação de mestrado analisa o perfil de formação e a atuação,
de Médicos/as de Família e Comunidade inseridos no contexto de uma clínica de
Atenção Primária à Saúde que presta serviços à uma operadora de plano de saúde,
na cidade do Natal, Rio Grande do Norte. Ela partiu de um estudo cartográfico que
ocorreu entre junho/2021 e janeiro/2022. A produção dos dados se deu por um
questionário eletrônico fechado, entrevistas em profundidade e diários cartográficos.
Com isso, cinco analisadores foram definidos: o encontro com as diferenças
sociais, da formação no SUS ao encantamento com a saúde suplementar, o
desencantamento e precarização na saúde suplementar, a dimensão do território
e a implicação e sobreimplicação na pesquisa na saúde suplementar. Observou-se
assim que a opção de atuação desses/as médicos/as na Saúde Suplementar se dá,
no contexto da precarização do Sistema Único de Saúde, e pela aproximação do
perfil sócio-demográfico deles/as com os/as usuários/as da clínica, além da melhor
disponibilidade de tecnologias leve-duras e duras que auxiliam na prática
profissional. Por outro lado, essa escolha precariza o trabalho deles, os/as afastando
da garantia de direitos trabalhistas básicos e acarreta uma perda da dimensão
territorial com fragilização da abordagem familiar e comunitária. Também se observa
a presença de disputas micropolíticas de projetos ético-políticos
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JOÃO PAULO LOPES DA SILVA
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COTIDIANO DO TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO
PRIMÁRIA À SAÚDE EM TERRITÓRIO RURAL NO NORDESTE BRASILEIRO
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Data: 16/03/2023
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Hora: 14:00
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O cenário rural, historicamente, foi marcado por embates populares, disparidades sociais e
iniquidades em saúde. A população rural há muito tempo carece do olhar das políticas públicas, em
especial do Sistema Único de Saúde, devido às desfavoráveis condições de saúde e de organização
dos serviços de Atenção Primária à Saúde. Na área rural, apesar da expansão das unidades da
Estratégia de Saúde da Família, a dispersão populacional e a vasta área territorial têm sido agravantes
à cobertura da Estratégia, insuficientes para uma Atenção Primária resolutiva. Este estudo teve por
objetivo analisar as concepções dos profissionais da Estratégia de Saúde da Família sobre o cotidiano
do trabalho em territórios rurais de municípios no Nordeste brasileiro, com vistas à reflexão e
transformação das práticas de saúde em Atenção Primária. Tratou-se de um estudo com abordagem
qualitativa que teve como cenário quatro municípios localizados no interior do Estado da Paraíba:
Juru, Manaíra, Princesa Isabel e Tavares. Foram entrevistadas uma equipe da Estratégia de Saúde da
Família de cada município, totalizando 23 entrevistados. A coleta foi realizada entre período de maio
a julho de 2022, mediante aplicação de uma entrevista semiestruturada. O material empírico foi
organizado no software Atlas.ti22 e fundamentado a partir da Análise de Conteúdo de Bardin. O
projeto foi aprovado sob CAAE: 5660212.5.0000.4188. Os resultados são apresentados em quatro
subcapítulos: perfil sociodemográfico e profissional dos trabalhadores da Estratégia Saúde da Família
em área rural; Construções e organização do trabalho na equipe de Saúde da Família em área rural;
Olhar profissional sobre as especificidades no cuidar da população rural e Desafios e potencialidades
no trabalho na Estratégia de Saúde da Família rural. Os relatos dos profissionais emergiram diversas
categorias e subcategorias que estavam relacionados ao processo de construção e organização do
cotidiano dos trabalhadores, assim como, as barreiras territoriais, evidenciando os desafios e
potencialidades do trabalho dos profissionais da Estratégia de Saúde da Família em comunidades
rurais. Espera-se que os resultados possam servir como elemento norteador para subsidiar o
aperfeiçoamento das políticas públicas de saúde voltadas para a população rural e para o
fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, considerando as especificidades e singularidades dessa
população vulnerável.
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TEODORA TCHUTCHO TAVARES
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Fatores Associados à Avaliação do Trabalho em Equipe nos Núcleos Ampliados
de Saúde da Família e Atenção Básica
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Data: 14/03/2023
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Hora: 07:00
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Introdução. Entende-se, como trabalho em equipe, a junção de várias pessoas que unem esforços para solucionar determinado problema que têm em comum. Em outra vertente, quando duas ou mais pessoas trabalham juntas para executar uma tarefa, essa dinâmica permite compartilhamento de saberes de diversas categorias profissionais, e assim a colaboração facilita a produção do cuidado eficiente. Nesse contexto, o trabalho em conjunto entre as equipes do NASF-AB e as Equipes de Saúde da Família (EqSF) possibilita a elaboração de estratégias como da educação permanente para os profissionais e para os usuários, identificação de problemas de saúde e elaboração de abordagens terapêuticas ampliadas. Com vistas a consolidar e apoiar a inserção da Estratégia de Saúde da Família na rede de serviço de saúde e acrescer a cobertura, a resolutividade, a regionalização e a territorialização assim como ampliar as ações das AB, o Ministério da Saúde criou os Núcleos de Apoio da Saúde da Família (NASF), em 2008, sob a Portaria GM nº 154 de 24/01/2008. Em 2017, os NASF foram renomeados com a reformulação da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) e passaram a se chamar Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica - NASF-AB. Objetivo. Analisar os fatores associados à avaliação do trabalho em equipe entre profissionais do NASF-AB de duas capitais do Brasil. Materiais e Método. Trata-se de um estudo quantitativo e transversal com 182 profissionais do NASF-AB, foram definidas como unidades-caso duas capitais do Brasil: João Pessoa, capital da Paraíba (PB), e Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul (MS). O processo de coleta foi realizado de fevereiro a março de 2020. Para coletar os dados, foi aplicado um questionário estruturado a uma amostra aleatória de trabalhadores de nível superior que compõem as equipes do NASF-AB. Para verificar a homogeneidade da amostra entre os municípios, foi realizado o teste de qui-quadrado (χ2) para comparar a frequência de cada variável independente e dependente nos municípios de João Pessoa e Campo Grande. Para verificar a associação individual entre as variáveis dependentes e as independentes os desfechos foram ajustados nos modelos de Regressão Logística Binária e inseridas no modelo de Regressão Logística Múltipla. As associações foram expressas em valores de Odds Ratio (OR) e intervalo de confiança de 95% (IC95%). A pesquisa foi aprovada pelas SMS das duas cidades, e pelos Comitês de Ética em Pesquisa de ciências da saúde da UFPB parecer no. 3.281.041 e da UFMS o parecer nº.3.584.953. Resultados. Verificou-se, a predominância do sexo feminino (n=151; 83%), entre 25 a 45 anos de idade (n= 153; 84%), a maioria tinha mais de cinco anos de formado (n=137; 75,2%). Os trabalhadores satisfeitos com a comunicação entre seus parceiros da equipe (OR= 4,83; IC95% 1,52 16,49). Apresentaram mais chances de avaliar positivamente o trabalho interprofissional entre o NASF-AB e a ESF os trabalhadores com mais tempo no NASF-AB (OR= 5,82; IC95% 1,39 40,77) e que se sentiam realizados com o seu trabalho no NASF-AB (OR= 2,85; IC95% 1,31 6,40). Considerações Finais. Pode-se afirmar que este estudo foi capaz de alcançar seus objetivos. O instrumento utilizado para avaliar os fatores pessoais e de satisfação com o trabalho interprofissional, a relação entre os membros do NASF-AB e uma avaliação positiva do trabalho possibilitaram identificar os perfis e as relações interpessoais entre os trabalhadores do NASF-AB com NASF-AB e NASF-AB com ESF.
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BRUNA DE OLIVEIRA ABREU
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A educação interprofissional e o trabalho colaborativo nas Residências em Saúde da Família no Município de João Pessoa-PB
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Orientador : TALITHA RODRIGUES RIBEIRO FERNANDES PESSOA
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Data: 16/02/2023
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Hora: 14:00
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Introdução: A reorganização dos processos formativos, tanto na graduação quanto nos programas de pós-graduação, tem despertado as mais diversas reflexões a respeito da importância do trabalho em equipe, de práticas colaborativas e da educação interprofissional. Objetivo: Compreender a percepção dos residentes e egressos sobre o papel da educação interprofissional e os elementos do trabalho colaborativo dentro dos dois Programas de Residências em Saúde da Família no Munícipio de João Pessoa - Paraíba. Método: Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva de abordagem qualitativa. Foi adotado o protocolo Consolidated Criteria for Reporting Qualitative Research e elaborado um instrumento semiestruturado. Participaram da pesquisa os egressos que haviam concluído a residência em março de 2022 e foram escolhidos por acessibilidade e conveniência. A realização da coleta de dados aconteceu por via remota com gravação de tela (imagem e áudio) sob permissão dos participantes. As entrevistas foram realizadas no período de maio a junho de 2022. Utilizando o critério de saturação, os registros foram analisados sob a perspectiva da análise de conteúdo de Bardin, na modalidade categorização temática. Resultados e discussão: A análise resultou em quatro categorias: trabalho colaborativo interprofissional, prática interprofissional colaborativa, efeitos da residência no trabalho interprofissional e a interprofissionallidade no período pandêmico. Observou-se o entendimento da importância da interprofissionalidade para a formação nos programas de residência, pela compreensão de como os egressos percebem-na e, diante disso, colocam-na em prática, inclusive imersos em um contexto pandêmico, desencadeando mudanças de práticas interpessoais estimuladas pelo programa. Considerações finais: Os egressos apresentaram em suas falas domínio do conceito da interprofissionalidade e entendem o papel da educação interprofissional nas práticas profissionais e do cuidado em saúde. À luz da perpesctiva dos egressos, constatou-se que os programas de residência em saúde da família, apesar de fragilidades percebidas, são ótimos campos de atuação para o desenvolvimento da interprofissionalidade, favorecendo uma visão de clínica ampliada e cuidado integral na assistência.
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ÉRIKA MAYRA DE ALMEIDA BARRETO
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DURAÇÃO DO SONO, EXCESSO DE PESO E O CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS EM ADOLESCENTES: ESTUDO LONGITUDINAL
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Data: 31/01/2023
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Hora: 09:00
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Objetivo: analisar prospectivamente a relação entre duração do sono, excesso de peso e o consumo de alimentos ultraprocessados em adolescentes escolares. Métodos: Estudo longitudinal, realizado entre 2014 e 2017, com adolescentes de 10 a 14 anos. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista face a face, com aplicação de questionário, de forma individual. As variáveis selecionadas foram fatores sociodemográficos, turno de aula, duração do sono, comportamento sedentário, peso, altura, IMC/idade, consumo alimentar, nível de atividade física. Para testar a prospectivamente a relação entre duração do sono, IMC e consumo de alimentos ultraprocessados o banco foi avaliado em painel, não balanceado, estratificado por sexo, utilizando-se a regressão quantílica para testar a associação entre as variáveis. Resultados: os valores de IMC/idade mudaram pouco entre os sexos, nos anos de 2015 (meninos 20,1 kg/m² e meninas 20,5 kg/m²) e 2017 (meninos 20,4 kg/m² e meninas 21,5 kg/m²). As meninas apresentaram maior percentual de sobrepeso e obesidade nos últimos dois anos (2016 30,7% e 2017 27,5%) e redução da prática de atividade física em minutos por dia ao longo dos anos, iniciando com 67 min/dia no ano de 2014 e finalizando com 41 min/dia em 2017. Ao observar o tempo de sono, IMC e comportamento sedentário no percentil 50 o sexo feminino mostrou um aumento de 0,7 kg/m² (P 0,003) para cada hora de sono perdida e o sexo masculino no percentil 25 0,9 kg/m² (P 0,003). Modelo 3 as meninas e meninos no percentil 25, aumentaram 0,8 kg/m² e 0,9 kg/m² respectivamente com valor de P 0,003 para ambos os sexos. No modelo 4, ao inserir a idade, os meninos no percentil 25 obteve aumento de 0,7 kg/m² para cada hora de sono perdida. No tempo de sono e percentual de energia dos ultraprocessados, no modelo 2,3 e 4 destacou-se o percentil 90 do sexo masculino com maior valor no consumo de ultraprocessados para cada hora de sono perdida 0,7% (P 0,265), 0,7 % (P 0,268), 0,7% (P 0,307) respectivamente. Conclusão: A média de sono dos adolescentes apesar de diminuir ao longo dos anos, permaneceu dentro do recomendado para a faixa etária, de tal maneira que o tempo de sono não influenciou no aumento do IMC para os grupos com estado nutricional acima do indicado para a idade. Porém o sono influenciou no aumento do consumo de alimentos ultraprocessados pelos meninos com obesidade.
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