CCHLA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL (PPGPS)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Banca de QUALIFICAÇÃO: ALEXIA CAROLINA GONCALVES DA SILVA
Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALEXIA CAROLINA GONCALVES DA SILVA
DATA: 20/08/2025
HORA: 15:00
LOCAL: Auditório 412 CCHLA
TÍTULO: ALÉM DAS GRADES: HISTÓRIAS DE VIDA E DE TRABALHO DE MULHERES
SOBREVIVENTES DO CÁRCERE
PALAVRAS-CHAVES: Mulheres Sobreviventes do Cárcere; Criminologia Feminista Negra; Políticas Públicas; Escritório Social; Psicologia Social do Trabalho.
PÁGINAS: 82
RESUMO: O Brasil é o terceiro país que mais aprisiona mulheres no mundo, com crescimento expressivo nas últimas décadas. Hoje, de acordo com dados do último ciclo do Relatório de Informações Penais, 31.553 mulheres estão presas, das quais 29.137 em celas físicas. Esse fator, consequentemente, aumentou o número de mulheres que saem dos presídios brasileiros todos os anos. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa é compreender as trajetórias de mulheres egressas do sistema prisional, considerando suas experiências de trabalho, inserção social e interação com a recente Política de Atenção a Pessoas Egressas do Sistema Prisional. A metodologia adota os procedimentos da pesquisa qualitativa, articulando dois estudos. O primeiro, baseado na análise de dados documentais solicitados a órgãos públicos por meio da Lei de Acesso à Informação; e de normativas sobre os Escritórios Sociais. O segundo, por sua vez, na metodologia da História de Vida, através de entrevistas com mulheres presas pelo art. 33 da Lei nº 11.343/06 e atendidas pelo Escritório Social da Paraíba. O referencial teórico utilizado integra a Criminologia Feminista Negra, para analisar interseccionalidades de gênero, raça e classe e denunciar a seletividade penal, e a Psicologia Social do Trabalho, para compreender a dinâmica do cotidiano de trabalho e as implicações territoriais do exercício de atividades no âmbito do tráfico de drogas no Brasil. Os resultados preliminares apontam fragmentação de informações nos órgãos públicos, ausência de sistematização sobre o perfil das mulheres egressas e contradições político-institucionais, oferecendo subsídios também para análise posterior das experiências sociais, políticas e subjetivas das mulheres que sobrevivem ao cárcere.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2042859 - THAIS AUGUSTA CUNHA DE OLIVEIRA MAXIMO
Interno - 1024895 - MARIA DE FATIMA PEREIRA ALBERTO
Externo à Instituição - AMANDA DIAS DOURADO