PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA (PPGFON)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: ISABELLE JOICY DE ARAÚJO FERREIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISABELLE JOICY DE ARAÚJO FERREIRA
DATA: 27/09/2024
HORA: 15:30
LOCAL: Online Via GoogleMeet
TÍTULO: ACURÁCIA DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA NO DIAGNÓSTICO DA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR MUSCULAR
PALAVRAS-CHAVES: Termografia, Disfunção temporomandibular e Músculo masseter
PÁGINAS: 40
RESUMO: Introdução: A Disfunção Temporomandibular (DTM) é caracterizada por alterações nos músculos mastigatórios, articulação temporomandibular (ATM) e estruturas adjacentes. Os sinais e sintomas mais prevalentes são: dor orofacial, limitação da amplitude dos movimentos mandibulares, ruídos articulares e sintomas otológicos. O diagnóstico é predominantemente clínico e deve incluir uma anamnese detalhada, além de um exame físico criterioso. Exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, podem ser indicados, especialmente para detectar alterações articulares. Um instrumento considerado padrão ouro no diagnóstico da DTM é o protocolo Diagnostic criteria for temporomandibular disorders (DC/TMD), que abrange um conjunto de critérios de diagnóstico relativos a limitações funcionais e alterações estruturais. Um aspecto importante para a eficácia desses critérios é a acurácia diagnóstica, que se refere à capacidade do teste em distinguir corretamente entre a presença da condição alvo e a saúde que pode ser quantificada por parâmetros como sensibilidade e especificidade, que asseguram que o diagnóstico seja confiável. Outros instrumentos como a termografia também podem auxiliar no diagnóstico da DTM. A termografia é uma técnica não invasiva e indolor que utiliza câmeras específicas para detectar a radiação infravermelha emitida por objetos e superfícies. Este método pode complementar a avaliação clínica, oferecendo informações adicionais para o direcionamento do diagnóstico. Objetivo: avaliar a sensibilidade, especificidade e acurácia da termografia infravermelha no diagnóstico da disfunção temporomandibular muscular. Método: Trata-se de um estudo de acurácia diagnóstica de caráter prospectivo. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética em pesquisa, sob o número 6.136.949 e foi realizada no Laboratório de Motricidade Orofacial, do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A amostra compreendeu 70 participantes do sexo feminino, com idades entre 18 a 55 anos que atenderam aos critérios de elegibilidade. Foi realizado o procedimento de triagem da American Academy of Orofacial Pain (AAOP), em seguida aplicado o protocolo padrão ouro DC/TMD, onde foram selecionadas as pacientes com DTM muscular. As participantes foram divididas em dois grupos: com DTM (GDTM) e controle (GC) com mulheres saudáveis. Na sequência, as imagens térmicas foram captadas de acordo com as normas da Academia Americana de Termologia para análise das temperaturas e comparação com o padrão ouro, a fim de determinar a acurácia do instrumento. As variáveis estudadas incluíram os pontos termoanatômicos dos músculos temporal e masseter, bilateralmente. As regiões de interesse foram delimitadas da seguinte forma: masseter: arco zigomático até a superfície lateral do ângulo mandibular; temporal: superiormente pela linha temporal inferior e inferiormente pelo arco zigomático, anteriormente até a margem da órbita, e posteriormente, antes da implantação do cabelo. Resultados esperados: Espera-se que a termografia infravermelha apresente valores de especificidade e sensibilidade que contribuam significativamente para os critérios de diagnóstico em indivíduos com DTM de origem muscular. Esses valores poderão auxiliar na identificação precisa das alterações térmicas associadas à DTM muscular, diferenciando-as de outras condições semelhantes. A inclusão da termografia infravermelha como uma ferramenta diagnóstica não invasiva poderá proporcionar um meio de monitoramento contínuo da condição, permitindo intervenções mais direcionadas e eficazes na prática clínica.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1379017 - SILVIA DAMASCENO BENEVIDES
Interno - 393.529.603-78 - HIPOLITO VIRGILIO MAGALHAES JUNIOR - UFRN
Externo à Instituição - RENATA MARIA MOREIRA MORAES FURLAN