PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA (PPGFON)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: LAISE MOURA PEGADO SUASSUNA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAISE MOURA PEGADO SUASSUNA
DATA: 27/09/2024
HORA: 13:30
LOCAL: Online Via GoogleMeet
TÍTULO: INDICADORES DE RISCO E REFERÊNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM CRIANÇAS DE ZERO A SEIS ANOS COM TRISSOMIA DO 21: REFLEXÕES PARA A CLÍNICA FONOAUDIOLOGICA
PALAVRAS-CHAVES: Indicadores de risco; Desenvolvimento infantil; Trissomia do 21.
PÁGINAS: 30
RESUMO: A linguagem é estabelecida através da interação com o outro, logo é uma experiência viva do sujeito, que infere sentido nas suas relações (Sheridan, Gjem, 2017). A imersão da criança na linguagem e suas implicações no desenvolvimento está atrelada a fatores de ordem biológicas e sociais. Os primeiros estão relacionados aos aspectos neurológicos e cognitivos, ligados ao período pré, peri e pós-natais (Soares; Silva; Zuanetti, 2020). Por sua vez, os aspectos sociais, relacionados às características familiares, psíquicas, ambientais e socioeconômicas, apresentam influências mais significativas e prevalentes no processo de desenvolvimento da linguagem (Panes, Corrêa, Weber, Maximin, 2018). Identificar o risco psíquico e as alterações da linguagem da criança envolve a identificação precoce, sendo esta uma como proposta para intervenção a estes riscos (Santos; Souza; Londero; Machado; Cunha, 2019). Acredita-se que crianças com desenvolvimento típico apresentarão maior quantidade de indicadores de referência para o desenvolvimento infantil quando comparadas a seus pares com diagnóstico de T21. Além disso, supõe-se que a ausência de tais indicadores pode variar de acordo com o diagnóstico e relaciona-se com aspectos socioeconômicos. A justificativa para realização deste estudo será devido sua relevância para a prática clínica em Fonoaudiologia. Objetivo: Investigar os indicadores de risco e referência para o desenvolvimento de crianças com T21 de zero a seis anos de idade. Metodologia: Trata-se de um estudo primário de abordagem qualitativa, transversal, descritivo, série de casos, observacional participante, de centro único. As crianças foram divididas em três grupos, sendo o primeiro composto por crianças com T21 com idade entre 0 e 18 meses, o segundo grupo composto por crianças com T21 com idade entre 18 e 36 meses e o terceiro com crianças com T21 com idade entre 3 e 6 anos. Para a coleta de dados, inicialmente, será realizada a aplicação de um questionário sociodemográfico e informações a respeito da criança com os familiares. No segundo momento, será realizada a coleta a partir da filmagem de sessões fonoaudiológicas com as crianças. A fim de analisar a interação das mesmas com os familiares/cuidadores, será solicitado que permaneçam por cerca de 10 minutos com as crianças durante a sessão. Para este momento, serão criados contextos eliciadores, com base na proposta de Smith, Bordini e Sperb (2009). Espera-se que este estudo contribua com a percepção e descrição dos riscos precoce para o desenvolvimento infantil relacionados ao T21, de forma a garantir uma intervenção eficiente e, além disso, auxiliar aos profissionais envolvidos no estímulo do desenvolvimento infantil com maior respaldo científico.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1418473 - ARIANA ELITE DOS SANTOS
Interno - 083.750.444-90 - IVONALDO LEIDSON BARBOSA LIMA - UFRN
Presidente - 1890568 - LUCIANA FIGUEIREDO DE OLIVEIRA