PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA (PPGFON)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: THAISE SARA COSTA DIAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THAISE SARA COSTA DIAS
DATA: 28/03/2025
HORA: 10:00
LOCAL: Sala 809 do CCS - Bloco Arnaldo Tavares - Laboratório do NELF
TÍTULO: DISTÚRBIO ALIMENTAR PEDIÁTRICO EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO: CONDIÇÕES MIOFUNCIONAIS OROFACIAIS
PALAVRAS-CHAVES: Transtorno do Espectro Autista; Sistema Estomatognático; Transtornos da Alimentação e da Ingestão de Alimentos.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fonoaudiologia
RESUMO: O transtorno do espectro do autismo (TEA), é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizado por déficits de comunicação social e padrões comportamentais restritivos e repetitivos. Devido a tais padrões e tendências ritualísticas, além de sensibilidades sensoriais inerentes aos traços autistas, esse público muitas vezes manifestam características seletiva ao se alimentar, principalmente na infância. Referente as habilidades alimentares, o sistema estomatognático (SE) tem papel fundamental, uma vez que é formado por um conjunto de estruturas, as quais executam as funções orais, que nelas estão respiração, mastigação, deglutição e fala. As crianças com TEA, por terem um desenvolvimento atípico, podem apresentar dificuldades motoras orais relacionadas à mastigação e à deglutição, problemas no trato gastrointestinal (TGI) e disfunção sensorial que por sua vez podem influenciar de forma direta ou indireta a alimentação. Dessa forma, destaca-se a importância de se ter um levantamento detalhado, das características do SE, além de identificar quais estruturas e funções estão de fato em déficit no público com autismo que possuem dificuldades alimentares, sendo possível ter como objetivos dos artigos, (1) caracterizar o perfil estomatognático de crianças no espectro do autismo nos diferentes níveis de suporte e (2) investigar se existe relação entre o perfil estomatognático, as características do distúrbio alimentar pediátrico e os diferentes níveis de suporte. Para tanto, seguindo uma metodologia de estudo observacional descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, por meio dos protocolos MMBGR, EBAI E CARS, buscou-se encontrar respostas para os objetivos propostos. A amostra contou com 30 participantes, sendo 22 (73,33%) do sexo masculino e 8 (26,67%) do sexo feminino, com média de idade de 3,63 anos. Concluindo no aritgo 1, que que as características miofuncionais orofaciais de crianças com autismo, em sua maior parte, não diverge do perfil esperado para crianças de maneira geral. Em relação aos níveis de suporte, o nível 2 se destacou como perfil mais homogêneo em relação as características estudadas, seguido do nível 1. O nível 3 de suporte, embora não tenha demostrado características significativamente distantes do esperado, foi o nível de suporte que mais apresentou variações. No artigo 2, , pode-se dizer que houveram relações entre nível de suporte e algumas características miofuncionais orofaciais no público investigado. Os aspectos de saúde oral dos dentes das crianças de nível de suporte 3 apresentou ser regular, o tônus labial de crianças no nível 2 de suporte se mostrou hipotônico, a postura de lábios e contenção de alimento ao mastigar, em crianças com autismo no nível 1, mostrou-se parcialmente alterada, além de haver escape de alimentos no mesmo nível de suporte.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA CRISTINA DE ALBUQUERQUE MONTENEGRO
Presidente - 1742384 - GIORVAN ANDERSON DOS SANTOS ALVES
Externo ao Programa - 1079886 - MANUELA LEITÃO DE VASCONCELOS
Interno - 1379017 - SILVIA DAMASCENO BENEVIDES