PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA (PPGFON)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
Não informado

Notícias


Banca de DEFESA: ISABELLE JOICY DE ARAÚJO FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISABELLE JOICY DE ARAÚJO FERREIRA
DATA: 28/03/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Online Via GoogleMeet
TÍTULO: TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA NO DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO DA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
PALAVRAS-CHAVES: Termografia; Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular; confiabilidade dos dados e dor facial; temperatura corporal e limiar de dor.
PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fonoaudiologia
RESUMO: Artigo 1: Objetivo: Avaliar a acurácia da termografia infravermelha no diagnóstico da DTM de origem muscular. Método: Estudo de acurácia diagnóstico, aprovado pelo comitê de ética em pesquisa (N° 6.136.949). A coleta ocorreu no laboratório de motricidade orofacial do departamento de fonoaudiologia da Universidade Federal da Paraiba (UFPB). A amostra foi composta por 70 mulheres, com idades entre 18 a 55 anos, divididas em dois grupos: GDTM (com DTM) e GC( grupo controle, sem DTM). Foram analisadas as temperaturas dos músculos temporal anterior e masseter, bilateralmente. O cálculo amostral foi realizado no software R (versão 4.3.3(, considerando nível de significância de 5% e poder de teste de 80%. Resultado: No masseter direito (MD), 41participantes apresentaram temperatura alterada. O ponto de corte adotado foi de 32,5°C, conforme Rodrigues Bigaton, sendo valores abaixo desse considerados alterados. Observou-se que 46,3% das participantes sem DTM(GC) apresentaram temperatura alterada. A especificidade para o MD foi de 0,557 considerada satisfatória, enquanto a sensibilidade foi de 0,537 considerada limitada. No masseter esquerdo 39 participantes apresentaram temperatura alterada em relação ao ponto de corte 32,6°C, sendo 59% pertencente ao grupo controle. A sensibilidade foi de 0,410, indicando baixa capacidade diagnóstica, enquanto a especificidade foi de 0,387. Para os músculos temporais, os resultados não indicaram boa acurácia diagnóstica. Conclusão: A termografia infravermelha mostrou potencial para auxiliar no diagnóstico da DTM ao analisar a temperatura do músculo masseter, podendo ser para auxiliada como exame complementar em triagens. Artigo 2: Objetivo: Verificar se existe correlação entre LDP e temperatura em pacientes com DTM. Método: Trata-se de um estudo descritivo, aprovado pelo comitê de ética em pesquisa em saúde, sob o número 6.136.949. A amostra consistiu em 35 mulheres, com idades entre 18 e 55 anos, que atenderam aos critérios de elegibilidade. Após a randomização, as participantes foram distribuídas igualmente em dois grupos: Grupo 1 (G1) mulheres com DTM enquanto o grupo 2 (G2) foi formado por mulheres sem diagnóstico de DTM. Resultados: Foi realizado o teste de correlação de Pearson o qual mostrou correlação inversamente proporcional, fraca e não significante, informando que as duas variáveis têm uma relação inversa, na qual uma variável deveria aumentar a outra diminuir, mas não ocorreu devido a relação entre elas serem pequenas. Conclusão: Após a análise estatística foi observado que não houve correlação, pois, a relação entre as variáveis temperatura e LDP se mostrou negativa das participantes com DTM.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - HILTON JUSTINO DA SILVA
Interno - 393.529.603-78 - HIPOLITO VIRGILIO MAGALHAES JUNIOR - UFRN
Presidente - 1379017 - SILVIA DAMASCENO BENEVIDES