PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA, EM NÍVEL DE MESTRADO ACADÊMICO (PPGSC)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Banca de DEFESA: YNNAIANA NAVARRO DE LIMA SANTANA QUINTANS
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: YNNAIANA NAVARRO DE LIMA SANTANA QUINTANS
DATA: 03/12/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Reuniões do GPOCI
TÍTULO: SENSIBILIZAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE PARA O DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CÂNCER INFANTOJUVENIL: DOS DESAFIOS ÀS POSSIBILIDADES
PALAVRAS-CHAVES: Criança; Adolescente; Câncer; Atenção Primária à Saúde; Diagnóstico Precoce do Câncer.
PÁGINAS: 95
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Epidemiologia
RESUMO: Introdução: O câncer em crianças e adolescentes consiste em um grupo de patologias que apresentam chances de cura cada vez melhor, porém que ainda enfrenta atrasos de confirmação diagnóstica. Os profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) têm uma condição privilegiada para a identificação dos sinais e sintomas da doença, propiciando maior agilidade na suspeita e no diagnóstico oncológico infantojuvenil. Assim, ações educativas sobre o tema para equipes da Atenção Primária à Saúde (APS), trazem a possibilidade de que os pacientes tenham diagnósticos realizados em fases mais precoces de sua doença, possibilitando, assim, melhor prognóstico para os mesmos. Objetivos: Dialogar com os profissionais que compõem unidades básica de saúdes (UBSs) sobre as fragilidades e as potencialidades na abordagem do câncer infantojuvenil na APS e desenvolver estratégias educativas de sensibilização sobre a suspeição de diagnósticos novos oncológicos em crianças e adolescentes. Metodologia: Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, do tipo pesquisa-intervenção, desenvolvido em quatro UBSs, na cidade de Cabedelo, Paraíba. A condução do estudo foi por meio de grupos focais, oficinas e entrevistas com os profissionais que compõem essas UBSs. As ações foram gravadas por áudio e posteriormente transcritas. O material transcrito foi submetido à técnica de análise de conteúdo temática, originando categorias, subcategorias e unidades de análise que foram discutidas com base no referencial teórico existente. Resultados: Foram realizados quatro grupos focais (GF), quatro oficinas e dezesseis entrevistas individuais nas UBSs. Nos GF, as falas dos profissionais apontaram, como potencialidades para suspeição/ diagnóstico do cancer infantojuvenil, o espaço estratégico da APS na interlocução com a população e o trabalho em equipe nas USFs. Como fragilidades, foram identificadas dificuldades na realização de alguns exames e no acesso de crianças e adolescentes aos níveis secundário e terciário de atenção à saúde. As oficinas favoreceram a reflexão e o debate sobre como os profissionais poderiam ser mais assertivos na suspeição/diagnóstico, gerando expressiva preocupação quanto ao prognóstico e à chance de cura desta patologia, bem como reforçaram a necessidade de mais momentos de educação em saúde. E, nas entrevistas, a partir das narrativas dos profissionais, percebeu-se que estes reportaram diferentes ações no seu cotidiano de trabalho que fortaleceriam a linha de cuidado ao paciente pediátrico com suspeita/diagnóstico de cancêr. E ainda, foram identificados e referenciados casos suspeitos de câncer infantojuvenil. Conclusão: Com o presente estudo pode-se observar que o tema do câncer infantil é pouco abordado durante a formação dos profissionais de saúde. Além disso, identificamos dificuldades e potencialidades da APS para a realização de uma suspeição precoce dessa doença. Outra importante conclusão foi a capacidade das ações de Educação Permanente em Saúde (EPS) em impactar positivamente na sensibilização dos profissionais da APS sobre o tema.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 363.685.204-34 - ANA MARIA GONDIM VALENCA - UFPB
Externo ao Programa - 2527943 - ELIANE BATISTA DE MEDEIROS SERPA
Interno - 3552123 - MARIA DO SOCORRO TRINDADE MORAIS
Externo ao Programa - 1636121 - SIMONE ALVES DE SOUSA
Interno - 1809752 - WALLERI CHRISTINI TORELLI REIS