PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA, EM NÍVEL DE MESTRADO ACADÊMICO (PPGSC)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: DANIELLE VICTOR FERNANDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIELLE VICTOR FERNANDES
DATA: 10/12/2024
HORA: 13:00
LOCAL: NESC
TÍTULO: MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE: necessidades em saúde, determinantes sociais e repercussões em uma penitenciária da Paraíba
PALAVRAS-CHAVES: Mulheres. Assistência à Saúde. Pessoa privada de liberdade. Saúde da mulher.
PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: Introdução: O sistema prisional brasileiro, que sofre com superlotação e condições insalubres, oferece pouca assistência à saúde, afetando negativamente a qualidade de vida dessas mulheres. O aumento no aprisionamento feminino, especialmente por crimes relacionados ao tráfico de drogas, é associado a fatores como pobreza, baixa escolaridade e violência doméstica Objetivo: Este estudo tem como objetivo compreender as razões do cárcere e as necessidades de saúde de mulheres privadas de liberdade em uma penitenciária do estado da Paraíba. Metodologia: A pesquisa é de abordagem qualitativa, exploratória e descritiva. Foi realizada com 23 mulheres encarceradas, com idades entre 20 e 74 anos, os critérios de inclusão consideraram mulheres em regime fechado e com pena há mais de seis meses. Os dados coletados foram transcritos e analisados para compreender as necessidades de saúde das participantes. Resultados e Discussão: As mulheres relataram problemas de saúde como insônia, dores musculares e dores de cabeça, frequentemente subestimados pela percepção subjetiva de saúde. A alimentação foi outro fator crítico, com queixas sobre a qualidade da comida fornecida pela instituição. As entrevistas também destacaram o impacto psicológico do encarceramento, com altos níveis de ansiedade, depressão e falta de apoio emocional adequado. A precariedade no atendimento médico e psicológico agrava o sofrimento dessas mulheres, que muitas vezes dependem de familiares para medicamentos e alimentos. Considerações finais: Conclui-se que as condições de saúde das mulheres encarceradas são precárias, refletindo a fragilidade do sistema prisional brasileiro em atender suas necessidades básicas. Políticas públicas voltadas para a saúde prisional precisam ser reformuladas para garantir assistência integral e dignidade às mulheres privadas de liberdade.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1366694 - JULIANA SAMPAIO
Presidente - 3552123 - MARIA DO SOCORRO TRINDADE MORAIS
Externo ao Programa - 2476550 - MICHELLE BARBOSA AGNOLETI
Externo ao Programa - 1645118 - RENATA MONTEIRO GARCIA
Interno - 306485 - WILTON WILNEY NASCIMENTO PADILHA
Externo à Instituição - WYNNE PEREIRA NOGUEIRA