PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL (PPGPS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Teléfono/Extensión
No Informado

Noticias


Banca de DEFESA: ALINE CARVALHO DE ALMEIDA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALINE CARVALHO DE ALMEIDA
DATA: 22/09/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Ambiente Virtual - Skype
TÍTULO: SOU UMA FRAUDE (?): EXPLICANDO A SÍNDROME DO IMPOSTOR
PALAVRAS-CHAVES: Síndrome do Impostor; Traços de Personalidade; Escala; Autoestima; Desconforto Psicológico.
PÁGINAS: 155
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
ESPECIALIDADE: Papéis e Estruturas Sociais; Indivíduo
RESUMO: A presente tese tem como objetivo avaliar a Síndrome do Impostor, a Autoestima, o Desconforto Psicológico e os Traços de Personalidade em estudantes de graduação, para isso foram construídos 4 artigos. O primeiro tratou de um estudo teórico, que reuniu dados da literatura sobre conceitos, correlatos e mensuração da síndrome do impostor. O segundo artigo objetivou construir e reunir evidências de validade e precisão da Escala de Síndrome do Impostor (ESI). Foram realizados dois estudos. O primeiro contou com a participação de 280 sujeitos (professores, funcionários e alunos) vinculados a uma instituição de ensino público superior, com média de idade de 27,4 anos (DP = 8,89). Os mesmos responderam à versão preliminar da ESI e a um questionário sociodemográfico. A análise fatorial exploratória demonstrou uma estrutura tetrafatorial e consistência interna satisfatória (α = 0,82). Assim foram selecionados os itens com carga fatorial igual ou superior a |0,50|, resultando, portanto, em uma estrutura com 16 itens. No estudo 2, procurou-se confirmar a estrutura encontrada no estudo anterior, para isso, 200 estudantes universitários (Midade = 24,2; DP = 9,17) responderam à ESI e perguntas sociodemográficas. A análise fatorial confirmatória apontou bons índices de ajustes [χ² = 178,227, p < 0,001, χ²/gl = 1,95, GFI = 0,90, AGFI = 0,85, CFI = 0,90, TLI = 0,87 e RMSEA = 0,066 (IC90% = 0,05-0,08)], após as ligação realizada entre os erros e1 e e2 (11,9), e9 e e10 (17,3) e e11 e e12 (17,9). Por fim, os índices de consistência interna foram considerados adequados para cada componente [Auto depreciação (ω = 0,70), Medo da avaliação (ω = 0,82), Fraude (ω = 0,84) e Gerenciamento de impressão (ω = 0,62)] e para a escala de forma geral (ω = 0,86). Com evidências atestando a adequação da ESI, partiu-se para o terceiro artigo, que objetivou verificar as relações entre a síndrome do impostor, a autoestima e o desconforto psicológico. Foram realizados dois estudos, o primeiro contou com 200 alunos de graduação, vinculados a uma instituição de ensino em João Pessoa-PB, com média de idade de 24,5 anos (DP= 8,34). Estes responderam questões demográficas e as seguintes medidas: Escala de Síndrome do Impostor (ESI), Escala Autoestima de Rosenberg (EAR) e Questionário de Saúde Geral (QSG-12). Já no segundo estudo foi realizada uma replicação do Estudo 1. Participaram 200 alunos de cursos superiores da mesma instituição, com média de idade de 24,3 (DP= 9,17). Os instrumentos usados e análises de dados realizadas foram semelhantes aos do Estudo 1. Os resultados indicaram que a variável com maior poder preditivo sobre a síndrome do impostor é autoestima. Por fim, o quarto artigo buscou conhecer as relações entre a síndrome do impostor, os Big Five, a tríade sombria e luminosa. Realizaram-se, portanto, dois estudos. O Estudo 1 testou hipóteses de associação entre as variáveis. Contou com a participação de 200 alunos de graduação, vinculados a uma instituição de ensino em João Pessoa-PB, com média de idade de 24,5 anos (DP= 8,34). Estes responderam questões demográficas e as seguintes medidas: Escala de Síndrome do Impostor (ESI), Inventário dos Cinco Grandes Fatores da Personalidade (ICGFP), Inventário de Personalidade Virtuosa (IPV) e Dark Triad Dirty Dozen (DTDD). O segundo estudo foi uma replicação do primeiro. Participaram 200 alunos de cursos superiores de uma instituição e ensino de João Pessoa-PB, com média de idade de 24,3 (DP= 9,17). Os instrumentos e análises de dados foram semelhantes aos do Estudo 1. Os resultados indicaram que a conscienciosidade, o neuroticismo e o narcisismo são os traços que melhor explicam os sentimentos impostores. Diante dos achados, acredita-se que o objetivo central foi alcançado, com a construção de uma medida com evidências psicométricas adequadas, além de contribuir para o entendimento da síndrome do impostor.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6338234 - VALDINEY VELOSO GOUVEIA
Interno - 2014467 - CARLOS EDUARDO PIMENTEL
Externo à Instituição - MARINA PEREIRA GONCALVES
Externo à Instituição - Rafaella de Carvalho Rodrigues Araújo
Externo à Instituição - THIAGO MEDEIROS CAVALCANTI