PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL (PPGPS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: RAYSSA SOARES PEREIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAYSSA SOARES PEREIRA
DATA: 15/12/2020
HORA: 15:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: A ORIENTAÇÃO PARA COMPARAÇÃO SOCIAL COMO MEDIADORA DA PERSONALIDADE E AFETIVIDADE NEGATIVA
PALAVRAS-CHAVES: Orientação para comparação social, Personalidade, Afetividade Negativa
PÁGINAS: 81
RESUMO: A presente dissertação tem por objetivo testar o papel mediador da orientação para comparação social na relação entre personalidade e afetividade negativa. Para alcançar esse objetivo, esta dissertação é composta por três artigos. O Artigo 1, trata-se de uma revisão teórica que apresenta as contribuições da personalidade, orientação para comparação social na afetividade negativa. A revisão evidenciou que os construtos abordados são variáveis importantes para analisar como a personalidade e a orientação para comparação social podem contribuir para o surgimento da afetividade negativa. O Artigo 2 tem como objetivo adaptar para o contexto brasileiro a Escala de Orientação para a Comparação Social (INCOM). Foram realizados dois estudos com participantes oriundos da população geral do Brasil. Realizou-se o primeiro de cunho exploratório, com 356 pessoas da população geral (Midade = 35,42; DPidade = 8,29), sendo 73% do sexo feminino e 32,3% do estado de São Paulo. Que sugeriu uma estrutura bifatorial (Aptidão e Opinião) e apresentou índice de confiabilidade entre 0,90 e 0,82. O segundo estudo, com 300 participantes (Midade = 21,77; DPidade = 2,51), sendo 74,8% do sexo feminino e 87,7% do estado da Paraíba. Foram utilizadas análises confirmatórias (AFCs) apontando indicadores satisfatórios em modelo bifatorial: (CFI = 0,85, TLI = 0,88, RMSEA = 0,13) e unifatorial: (CFI = 0,70, TLI = 0,76, RMSEA = 0,18), no entanto, o modelo bifatorial foi estatisticamente superior. Posteriormente, realizaram-se AFCs para versão reduzida da medida para os modelos bifatorial: (CFI = 0,99, TLI = 0.98, RMSEA = 0,06) e unifatorial (CFI = 0,63, TLI = 0,80, RMSEA = 0,26), o modelo bifatorial foi estatisticamente superior. Ademais, reuniram-se evidências de validade convergente, considerando as duas versões da INCOM (medidas completa e curta) e Autoestima (EAR). Por meio da análise de correlação de Pearson, foi possível observar relações negativas e estatisticamente significativas (p < 0,01) entre autoestima e os dois fatores da orientação para comparação social. Para a versão completa da INCOM, verificou-se os seguintes valores: Aptidão (r = - 0,46) e Opinião (r = - 0,20). Já com a versão curta da INCOM, os valores: Aptidão o (r = - 0,43) e Opinião (r = - 0,22). Estes resultados indicam que pessoas que pontuam alto nos dois fatores da orientação para comparação social, possivelmente tendem a apresentar baixa autoestima, como teoricamente esperado. Em síntese, os estudos empíricos demonstraram evidências satisfatórias de validade fatorial e consistência interna, possibilitando verificar a sua adequação para o contexto considerado. Por último, o Artigo 3, propõe verificar o papel mediador da orientação para comparação social na relação entre personalidade e afetividade negativa (em construção).
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2483066 - PATRICIA NUNES DA FONSECA
Interno - 2014467 - CARLOS EDUARDO PIMENTEL
Externo à Instituição - KAREN GUEDES OLIVEIRA