PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL (PPGPS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Teléfono/Extensión
No Informado

Noticias


Banca de DEFESA: LARISSE HELENA G MACEDO BARBOSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSE HELENA G MACEDO BARBOSA
DATA: 26/02/2015
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório 411 CCHLA
TÍTULO: Explicando a Disposição para Perdoar: O Papel dos Valores Humanos das Crenças no Mundo Justo/Injusto
PALAVRAS-CHAVES: Disposição para perdoar; valores humanos; crença no mundo justo; crença no mundo injusto.
PÁGINAS: 204
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
RESUMO: Esta dissertação objetivou elaborar um modelo explicativo da disposição para perdoar, utilizando instrumentos explícito e implícito, tendo, como variáveis independentes, os valores humanos, a crença no mundo justo e injusto, considerando uma amostra transcultural. Neste sentido, dois estudos empíricos foram levados a cabo. O Estudo 1 considerou uma amostra total de 723 participantes, cuja idade média foi de 26,5 anos (DP=9,10), em maioria mulheres (73,3%), distribuídos em cinco países: Argentina (n =54), Brasil (n =330), Espanha (n =154), México (n =83) e Portugal (n =102). Estes responderam à Escala Geral de Crença no Mundo Justo, Escala de Crenças no Mundo Injusto, Escala de Disposição para Perdoar, Questionário de Valores Básicos e perguntas demográficas. Os resultados apontaram para elaboração de um modelo teórico envolvendo os valores pessoais (experimentação e realização) e as crenças no mundo justo e injusto, predizendo a disposição para perdoar explícita. Este modelo se mostrou satisfatórios aos dados empíricos: [χ²/gl = 7,26, GFI = 0,98, AGFI = 0,94, CFI = 0,91 e RMSEA = 0,09 (0,063 – 0,0126)]. O Estudo 2 teve os seguintes objetivos: a) adaptar uma medida implícita de disposição para perdoar (TAI- Perdão) para os cinco países; b) conhecer os correlatos implícitos da disposição para perdoar e c) elaborar um modelo alternativo para explicar essa disposição, envolvendo os valores e as crenças. Contou-se com uma amostra de 449 pessoas dos mesmos países do Estudo 1. Estes tinham idade média de 25,5 anos (DP= 8,40) em maioria mulheres (72,6%). A fim de realizar os objetivos, a amostra foi dividida segundo os países: Argentina (n =41), Brasil (n = 200), Espanha (n =84), México (n =76) e Portugal (n =48). O TAI – Perdão foi administrado em conjunto com os mesmos instrumentos do Estudo 1. Os resultados mostraram que a medida implícita apresentou validade preditiva. Revelou também que as pessoas dos cinco países apresentaram disposição implícita para perdoar, e que esta disposição se correlaciou positivamente com os valores sociais (interativa e normativa) e as crenças no mundo justo e inversamente com a crença no mundo injusto. O segundo modelo teórico também apresentou índices adequados: [χ²/gl = 3,09 GFI = 0,99, AGFI = 0,96, CFI = 0,93 e RMSEA = 0,07 (0,27 – 0,113)]. Estima-se que os objetivos propostos foram alcançados, com a adaptação transcultural de uma medida implícita de disposição para perdoar, apresentando evidências preliminares de sua validade, além de aumentar o entendimento que se tem em torno da disposição para perdoar a partir das relações que ela estabelece com outros construtos.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2483066 - PATRICIA NUNES DA FONSECA
Externo à Instituição - RILDESIA SILVA VELOSO GOUVEIA
Presidente - 6338234 - VALDINEY VELOSO GOUVEIA