PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL (PPGPS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: FRANCISCA ADILA DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCA ADILA DOS SANTOS
DATA: 03/12/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: Discriminação o contra Deficientes Visuais: O Papel da Percepção d e Ameaça e do Preconceito
PALAVRAS-CHAVES: deficiência, percepção de ameaça, preconceito, discriminação
PÁGINAS: 57
RESUMO: Pessoas com deficiência carregam estigmas negativos desde as sociedades mais primitivas. Com a eminência dos direitos humanos e da norma anti-preconceito nas sociedades democráticas, a expressão da discriminação tem se tornado mais sutil, sendo necessário o uso de justificações que dissimulem o seu fundamento preconceituoso. Neste conjunto de estudos analisamos o poder preditivo da percepção de ameaça na discriminação contra deficientes visuais. Especificamente, avaliamos essa relação considerando o papel moderador desempenhado pelo preconceito. Para tanto, realizamos três estudos experimentais com desenho 2 x 2 no qual manipulamos a percepção de ameaça (condição de ameaça vs não ameaça) em uma situação fictícia de seleção de candidatos (deficientes vs não deficientes) no contexto universitário (Estudo 1); e de recursos (favoráveis aos deficientes vs aos não deficientes) a serem aplicados na educação (Estudos 2 e 3). A ameaça foi introduzida quando os estudantes com deficiência ou os recursos a eles favoráveis eram numericamente superiores. No estudo 1 (N= 182), o questionário foi aplicado a uma amostra de estudantes matriculados em Universidades Federais brasileiras; no estudo 2 (N=121), replicamos o procedimento em uma amostra de professores da educação básica; no estudo 3 (N=234), expandimos os resultados encontrados para uma amostra de estudantes brasileiros matriculados em diferentes modalidades de ensino. Os resultados obtidos nos três estudos evidenciaram que a percepção de ameaça prediz a manifestação de comportamentos discriminatórios em relação aos deficientes visuais e, de modo mais importante, que esse efeito ocorre apenas nos participantes mais preconceituosos. Nos participantes com baixo preconceito, a ameaça não exerceu influência significativa na discriminação. São discutidas as implicações da discriminação contra os deficientes visuais, especificamente no contexto educacional, bem como a importância da redução do preconceito como meio de minimizar a discriminação que ocorre como resposta à ameaça.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1742381 - ANA RAQUEL ROSAS TORRES
Interno - 2204608 - CICERO ROBERTO PEREIRA
Externo à Instituição - LUCIANA MARIA MAIA VIANA