PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL (PPGPS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: JANDIRLLY JULIANNA DE SOUZA SOUTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JANDIRLLY JULIANNA DE SOUZA SOUTO
DATA: 30/03/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO: Avaliação da Percepção Visual de Cores em Adultos Acometidos pela COVID-19
PALAVRAS-CHAVES: COVID-19, sensibilidade cromática, visão de cores, neurociência, psicofísica, saúde pública.
PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Experimental
ESPECIALIDADE: Processos Perceptuais e Motores
RESUMO: DDesde o final de 2019, a pandemia causada pela COVID-19 impactou a humanidade impondo desafios clínicos, econômicos e sociais. A doença causada pelo vírus SARS-CoV-2 é considerada neuroinvasiva pois alcança o sistema nervoso central (SNC) principalmente através do sistema sensorial, ocasionando sequelas sensório-motoras, perceptuais e cognitivas. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da COVID-19 no SNC, utilizando como parâmetro medidas sensoriais clássicas relacionadas à percepção visual de cores. Participaram do estudo 30 voluntários, com idades entre 20 e 40 (27,5 ± 9,10) anos e possíveis diferenças foram comparadas entre dois grupos: GRUPO COVID-19 (GC; n=13) e GRUPO NÃO COVID-19 (GNC; n=17). Como forma de analisar subgrupos, o GC foi subdividido em GRUPO COVID-19 VACINADO (GCV; n=5) / GRUPO COVID-19 NÃO VACINADO (GCNV; n=8) e o GNC em GRUPO NÃO COVID-19 VACINADO (GNCV; n=10) / GRUPO NÃO COVID-19 NÃO VACINADO (GNCNV; n=7). Como forma de controle e comparações entre os grupos, foram utilizados: Questionário de dados sociodemográficos e clínicos, Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Inventários de Ansiedade e Depressão de Beck (BAI e BDI II). A percepção visual de cores foi medida através do Lanthony Desaturated D-15 Test (D15d) para a discriminação de cores e do Cambridge Color Test (CCT) para sensibilidade cromática. Os resultados não demonstraram diferença entre GC e GNC, em nenhum dos testes. A análise de subgrupos demonstrou diferença significativa no GNCNV quando comparados ao GNCV para o eixo de confusão Tritan (p=0,033). No BDI II, os sintomas de depressão também demonstraram diferença no GCNV quando comparados ao GCV (p=0,045) e no GNCNV quando comparados ao GNCV (p=0,019). Isso demonstra que os efeitos da COVID-19 parecem não alterar diretamente a percepção visual de cores. Contudo, os dados são preliminares e os mecanismos fisiopatológicos que explicam as alterações causadas pela COVID-19 no SNC permanecem insuficientes na literatura. Espera-se contribuir com estudos futuros que analisem as funções sensoriais como preditoras de alterações no SNC, pois todas as alternativas de manejo clínico mais preciso devem ser consideradas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1347318 - NATANAEL ANTONIO DOS SANTOS
Interno - 2014467 - CARLOS EDUARDO PIMENTEL
Externo à Instituição - CARLUCIA ITHAMAR FERNANDES FRANCO
Externo à Instituição - MICHAEL JACKSON OLIVEIRA DE ANDRADE