PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL (PPGPS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: DALILA CASTELLIANO DE VASCONCELOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DALILA CASTELLIANO DE VASCONCELOS
DATA: 13/05/2015
HORA: 15:00
LOCAL: Sala 511 do CCHLA
TÍTULO: CONCEPÇÕES DE MÃES, PAIS E EDUCADORAS SOBRE DESENVOLVIMENTO INFANTIL E RELAÇÕES DE GÊNERO: O QUE É SER MENINO E O QUE É SER MENINA?
PALAVRAS-CHAVES: desenvolvimento infantil; gênero; pais; mães; educadoras.
PÁGINAS: 160
RESUMO: Desde muito cedo as relações entre cuidadores e crianças pequenas são influenciadas por questões de gênero. Este é um aspecto importante do desenvolvimento infantil, uma vez que os estereótipos de gênero têm a capacidade de evitar que as crianças atinjam seu potencial de desenvolvimento. Investigações anteriores demostram que estereotipias de gênero já são fortes entre as crianças de três anos. Entretanto, o conhecimento e as concepções das crianças sobre categorias de gênero dependem de pistas fornecidas pelos outros membros do grupo social em que elas vivem. Nessa faixa etária, dois grandes contextos socializadores diretos fazem parte da vida da criança: a família, que é contexto socializador primário, e a escola. Diante disso, a presente pesquisa tem o objetivo de identificar e analisar as concepções de mães, pais e educadoras de crianças de 2 e 3 anos de idade frequentadoras de pré-escolas da rede pública e privada da cidade de João Pessoa-PB, a respeito do desenvolvimento infantil e das relações de gênero na infância. Foram entrevistadas 40 mães, sendo 20 de meninas e 20 de meninos, e 40 pais que seguiram a mesma distribuição e 20 educadoras, sendo 10 de escolas públicas e 10 de escolas privadas. Os dados foram analisados a partir das contribuições teórico-metodológicas da análise de conteúdo de Bardin. Análises preliminares indicam que pais e mães reproduzem estereótipos de gênero, tanto de forma explícita quanto implícita, sendo esta uma prática mais explícita entre mães e pais de nível socioeconômico baixo, sendo essa estereotipia mais forte entre os meninos. Apesar dos pais afirmarem que não interferem para que os filhos brinquem com crianças do mesmo sexo, a estereotipia presente no brinquedo pode acabar por contribuir para a segregação entre as crianças. Tais concepções devem ser consideradas em propostas de intervenção que visem a promoção do desenvolvimento infantil e relações de gênero mais equitativas.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALICIA GARRIDO LUQUE
Interno - 1497729 - ANA ALAYDE WERBA SALDANHA PICHELLI
Presidente - 337201 - NADIA MARIA RIBEIRO SALOMAO