PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL (PPGPS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: MOISES FERNANDES DE ARAUJO SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MOISES FERNANDES DE ARAUJO SILVA
DATA: 29/04/2022
HORA: 15:30
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: Relações entre a Empatia, o Raciocínio Moral e o Comportamento Pró-Ambiental
PALAVRAS-CHAVES: Empatia, Raciocínio Moral, Comportamento Pró-ambiental
PÁGINAS: 112
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia do Desenvolvimento Humano
ESPECIALIDADE: Desenvolvimento Social e da Personalidade
RESUMO: O objetivo do presente trabalho foi construir e validar um modelo de explicação do Comportamento Pró-ambiental a partir do Raciocínio Moral e da Empatia. Para essa proposição, a presente tese foi estruturada em três artigos. O primeiro artigo apresentou um estudo de revisão cujo objetivo foi identificar, descrever e analisar como algumas dimensões morais estão relacionadas ao Comportamento Pró-ambiental (CPA). Com base em uma revisão de 71 publicações internacionais, observou-se que os estudos têm se preocupado em mostrar relações entre o CPA e: obrigação moral; favorabilidade moral; habilidades morais; emoções morais; influência sóciomoral; autoavaliação moral; licença moral e limpeza moral. A partir dessa revisão, o segundo artigo apresentou um estudo teórico que objetivou estabelecer uma articulação teórica entre algumas dessas dimensões morais e perspectivas teóricas sobre a Empatia, o Raciocínio Moral e o CPA. Desse modo, o segundo artigo propôs que o envolvimento com a execução do CPA requer três condições: (1) habilidades cognitivas e afetivas próprias do julgamento moral que podem favorecer a construção de determinadas (2) crenças que ativam a obrigação moral, a qual por sua vez pode se converter em CPA após uma (3) autorregulação moral. A partir dessa articulação teórica, o terceiro artigo testou a validade de um modelo explicativo do CPA com base no Raciocínio Moral e na Empatia. Hipotetizou-se que a Empatia pode favorecer a relação do Raciocínio Moral com o CPA, e que a relação entre essas variáveis podia ser mediada por crenças ambientais e pela preocupação ambiental. Nesse estudo, participaram 315 sujeitos que responderam a um questionário disponibilizado online. As respostas foram analisadas através de Regressões Hierárquicas para verificar as variáveis preditoras do CPA, e posteriormente as relações dessas variáveis foram testadas por Modelagem de Equações Estruturais. Os resultados permitiram confirmar a validade de um modelo em que a dimensão da Consideração Empática foi capaz de predizer o Raciocínio Moral Pósconvencional, e a relação dessas variáveis com as dimensões do CPA foi mediada por crenças ambientais gerais (NEP) e pela preocupação ambiental biosférica. Além disso, o modelo mostrou relações diretas entre o raciocínio moral pós-convencional e comportamentos de ativismo e consumo, bem como entre a Tomada de Perspectiva e a economia de água e energia. Desse modo, julga-se os resultados encontrados permitem afirmar que o CPA pode ser motivado moralmente e que essa motivação pode ser favorecida pela empatia.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 329304 - CLEONICE PEREIRA DOS SANTOS CAMINO
Interno - 1520147 - JULIO RIQUE NETO
Externo ao Programa - 1492368 - LILIAN KELLY DE SOUSA GALVAO
Externo à Instituição - ANDERSON MATHIAS DIAS SANTOS
Externo à Instituição - PABLO VICENTE MENDES DE OLIVEIRA