PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL (PPGPS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: KATIA CORDEIRO ANTAS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KATIA CORDEIRO ANTAS
DATA: 12/09/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Defesa de modo remoto
TÍTULO: Transtorno mental e sofrimento psíquico no contexto universitário: uma análise à luz das representações sociais e do preconceito.
PALAVRAS-CHAVES: Transtorno mental; sofrimento psíquico; universidade; representações sociais; preconceito.
PÁGINAS: 152
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
RESUMO: Entre estudantes universitários tem sido constatado aumento do número de casos de transtorno mental e/ou sofrimento psíquico, o que evidencia carência de atenção e cuidado. A presente pesquisa, cujo referencial teórico baseia-se na Teoria das Representações Sociais e no Preconceito, tem como objetivo geral analisar representações sociais de discentes e docentes universitários a respeito do transtorno mental e do sofrimento psíquico, e verificar se há elementos que sinalizem a existência de preconceito. A tese defendida é de que transtorno mental e sofrimento psíquico possuem representações sociais diferentes entre si tanto para discentes como para docentes universitários, porém, ambas possuem elementos de cunho negativo que evidenciam preconceito contra universitários com transtorno mental e sofrimento psíquico, sendo que o transtorno mental contém mais evidências de preconceito. Com o intuito de alcançar estes objetivos, esta tese está organizada num total de três artigos, mais uma cartilha informativa sobre adoecimento mental no contexto acadêmico. O primeiro artigo é o capítulo teórico e trata sobre a contextualização e a conceituação do espaço universitário, da teoria das representações sociais, do transtorno mental, do sofrimento psíquico e do preconceito, fazendo um resgate histórico-cultural sobre essas temáticas. O artigo 2, que teve como objetivo analisar e comparar as representações sociais de discentes e de docentes universitários sobre transtorno mental e sofrimento psíquico, contou com uma amostra de 269 participantes, sendo 178 discentes e 85 docentes, cuja média de idade dos discentes foi de 26,71 anos (DP = 8,77), e dos docentes de 41,09 (DP = 10,75). Utilizou como instrumentos de coleta de dados, a Técnica de Associação Livre de Palavras (TALP), com os estímulos “transtorno mental” e “sofrimento psíquico”, cujos dados foram submetidos à análise prototípica. Alémdisso, foram realizadas as perguntas abertas “Para você, o que é transtorno mental?” e“Para você, o que é sofrimento psíquico?”, cujas respostasforamanalisadasatravés da ClassificaçãoHierárquica Descendente (CHD). Os resultados apontaram o transtorno mental representado como sendo doença, sofrimento, depressão e loucura; o sofrimento psíquico, por sua vez, teve representações como dor, angústia tristeza. Aqui destacamos essas representações referem-se ao núcleo central e que são as mesmas tanto para o grupo de discentes, quanto de docentes. O artigo 3 (em construção) tem como objetivo investigar se há evidências e/ou elementos de preconceito nas representações sociais de estudantes e professores universitários acerca do transtorno mental e do sofrimento psíquico, em relação a outros estudantes universitários em situação de adoecimento mental estudantil. Conta com a mesma amostra do artigo 2 e seus resultados foram analisados também segundo a CHD. Por fim, o artigo 4, trará uma proposta de contribuição através da confecção de uma cartilha informativa elaborada a partir dos estudos dos artigos 2 e 3, de outros dados da pesquisa em tela e de plataformas de pesquisas acadêmicas, cujo objetivo será fornecer informações sobre adoecimento mental estudantil, orientar e/ou sensibilizar a comunidade acadêmica e a população em geral, para uma melhor compreensão sobre o que é transtorno mental e sofrimento psíquico e suas consequências no contexto acadêmico e, ainda, apresentar algumas estratégias de prevenção ao processo de adoecimento mental em espaços de formação universitária. Até o momento da pesquisa, podemos constatar que as representações sociais de discentes e de docentes universitários a respeito do transtorno mental e do sofrimento psíquico divergem em alguns pontos entre os dois grupos (de discentes e de docentes), como era esperado, a exemplo de transtorno mental como doença e sofrimento como dor. Todavia, também apresentam pontos em comum, como as evocações tristeza e sofrimento para ambos os estímulos. Também já identificamos representações sociais que apontam a existência do preconceito com evocações como o próprio preconceito, exclusão e estigma. Todos os resultados até o momento, mesmo que parciais, apontam na direção da importância de ações de esclarecimento, orientação e sensibilização para com a comunidade acadêmica afim de mitigar representações equivocadas e comportamentos preconceituosos.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 329296 - LEONCIO FRANCISCO CAMINO RODRIGUEZ LARRAIN
Interno - 2483066 - PATRICIA NUNES DA FONSECA
Interno - 1285229 - SILVANA CARNEIRO MACIEL
Externo ao Programa - 1287701 - ADRIANO AZEVEDO GOMES DE LEON
Externo à Instituição - SAMUEL LINCOLN BEZERRA LINS
Externo à Instituição - THAÍS DE SOUSA BEZERRA DE MENEZES
Externo à Instituição - ANA ALAYDE WERBA SALDANHA PICHELLI