PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL (PPGPS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA CRISTINA DE OLIVEIRA BORBA PAULINO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA CRISTINA DE OLIVEIRA BORBA PAULINO
DATA: 22/11/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 01 PPGPS
TÍTULO: Inclusão Social e Resiliência no Contexto da Deficiência Visual
PALAVRAS-CHAVES: Palavras-chave: inclusão social, deficiência visual, representação social, resiliência.
PÁGINAS: 158
RESUMO: Esta tese na sua forma estrutural encontra-se dividida em duas partes, na primeira localiza-se a introdução, os aportes teóricos que subsidiam os construtos teóricos abordados e a segunda parte constituída de três estudos empíricos e as considerações gerais. Objetivou apreender as representações sociais acerca da inclusão social elaboradas por pessoas com deficiência visual e verificar os níveis de resiliência nesse grupo de pertença. Para alcançar este objetivo, fez-se necessário desenvolver três estudos empíricos, dois fundamentados na Teoria das Representações Sociais (TRS) e um terceiro respaldado no construto da resiliência, enquanto capacidade do indivíduo de enfrentar e superar adversidades considerando os fatores intrínsecos e extrínsecos a ela. Dessa forma, o primeiro estudo intitulado “inclusão social da pessoa com deficiência visual: um estudo das representações sociais”, teve como objetivo apreender as representações sociais acerca da inclusão social. Participaram deste, 30 pessoas com idade entre 18 e 65 anos (M = 34,2 e DP= 14,4) contatadas em duas instituições públicas, que responderam a um questionário sociodemográfico e uma entrevista em profundidade. Os dados foram processados pelo SPSS 19.0 e pelo Programa do Alceste e analisados por meio da estatística descritiva e análise lexical. Os resultados apontaram que as RS da inclusão social foram objetivadas nas expressões: ambiente escolar, acessibilidade urbana, trabalho e lazer e ancoradas na dialética da inclusão/exclusão, evidenciada nos aspectos multifacetados desse processo. Pelos enunciados percebeu-se que os participantes têm consciência da importância da educação no processo de inclusão à sociedade, uma vez que esta propicia o acesso ao mercado de trabalho, ao lazer e à conquista da cidadania. O segundo estudo denominado de Deficiência Visual e Inclusão Social: um estudo na perspectiva psicossociologia, cujo objetivo foi identificar os campos semânticos acerca da inclusão social e deficiência visual. A amostra foi constituída por 98 participantes com idades entre 18 a 69 anos (M= 30,3; DP= 13,1), que responderam a um questionário sociodemográfico e à técnica de associação livre de palavras. Os dados foram computados pelos softwares SPSS - 19.0 e Tri-deux-Mots e analisados por meio da estatística descritiva e análise fatorial de correspondência. Os resultados apontaram que o campo representacional acerca da deficiência visual foi constituído enquanto condição que pode ser superada por meio do apoio de redes sociais para melhoria e superação dessa limitação. No que tange a inclusão social, esta foi vinculada a elementos relativos a “governo”, “acessibilidade”, “direito”, “lei” e ancorada na legislação. Essas objetivações levam a inferir que a inclusão social depende das prerrogativas governamentais que garantam o direito a acessibilidade nos diversos âmbitos da saúde, educação, trabalho, lazer, entre outras. Espera-se que os resultados encontrados possam contribuir para uma melhor conscientização por parte da sociedade no que tange à inclusão social no contexto da deficiência visual, com ênfase nos pré-requisitos da igualdade de direitos e acessibilidade, como é o caso da inserção no mercado de trabalho, espaços de cidadania e garantias que assegurem maior independência e superação de barreiras atitudinais. O terceiro estudo intitulado “Resiliência no Contexto da Deficiência Visual” tem como objetivo mensurar os níveis de resiliência em pessoas com deficiência visual. Especificamente, relacionar os níveis de resiliência com as variáveis sociodemográfico (sexo, idade, escolaridade, inserção no mercado de trabalho); comparar os níveis de resiliência entre as pessoas com deficiência visual congênita e as pessoas com deficiência visual adquirida. O terceiro estudo encontra-se em construção.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 332067 - MARIA DA PENHA DE LIMA COUTINHO
Interno - 1024895 - MARIA DE FATIMA PEREIRA ALBERTO
Externo ao Programa - 337389 - IEDA FRANKEN RODRIGUES
Externo à Instituição - ANDREA XAVIER DE ALBUQUERQUE