PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL (PPGPS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: ELIS AMANDA ATANASIO DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELIS AMANDA ATANASIO DA SILVA
DATA: 09/02/2017
HORA: 14:00
LOCAL: PPgPS
TÍTULO: "A mão que afaga é a mesma que apredeja": crenças, preconceitos e percepções de vulnerabilidades de profissionais de saúde frente às pessoas que vivem com HIV/Aids
PALAVRAS-CHAVES: crenças; preconceito; profissionais de saúde; vulnerabilidades; HIV/aids
PÁGINAS: 118
RESUMO: Desde o seu advento no ano de 1980 que a Aids passa por inúmeras metáforas que legitimam processos de preconceito e discriminação frente as pessoas acometidas, tornando-se tal fato uma limitação aos esforços da prevenção e tratamento da doença. Deste modo, as pessoas que vivem com HIV/Aids tendem a sofrer uma dupla vitimização: a primeira, causada pela enfermidade em si, com suas consequências psicofisiológicas; e a segunda, que diz respeito ao preconceito vivenciado, marginalizando-as na sociedade. O preconceito se caracteriza como uma forma de relação intergrupal organizada em torno das relações de poder entre grupos, produzindo representações ideológicas que justificam a expressão de atitudes negativas e depreciativas, bem como a expressão de comportamentos hostis em relação aos membros de grupos minoritários. Desta forma, os preconceitos têm componentes cognitivos (as crenças e os estereótipos), afetivos (sensações, emoções, antipatias e aversões) e disposicionais ou conativos (motivação para agir ou tendências para a discriminação). Enquanto referencial teórico para a presente tese tem-se o Modelo Teórico de Crenças proposto por Bar-Tal e o Modelo Teórico de Vulnerabilidade proposto por Ayres. Diante do exposto, busca-se responder a seguinte tese: como as crenças que justificam o preconceito e a discriminação de profissionais da saúde, situam as pessoas que vivem com HIV/aids num plano de vulnerabilidade individual, social e/ou programático? Para tanto, contou-se com a realização de dois estudos empíricos: Estudo I, cujo objetivo geral foi investigar quais crenças dos profissionais de saúde estão associadas ao preconceito às pessoas que vivem com HIV/aids. Para tanto, contou-se com uma amostra de 11 profissionais de saúde e os dados foram coletados através da técnica de pesquisa qualitativa denominada de Evocação, Enunciação e Averiguação de palavras e do questionário sociodemográfico. Os dados foram analisados com base na seleção de conteúdos e no cálculo da Entropia Relativa (Hr) das locuções estudadas. Já o Estudo II teve como objetivo geral analisar como as crenças que justificam o preconceito e a discriminação de profissionais da saúde situam as pessoas que vivem com HIV/aids num plano de vulnerabilidade individual, social e/ou programático. Contou com uma amostra de 11 profissionais de saúde e os dados foram coletados através da entrevista semi-estruturada. Os dados foram analisados com base na análise categorial temática. Os referentes resultados encontram-se em processamento.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1497729 - ANA ALAYDE WERBA SALDANHA PICHELLI
Interno - 1543226 - PAULO CESAR ZAMBRONI DE SOUZA
Externo à Instituição - DEGMAR FRANCISCO DOS ANJOS