PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUTOS NATURAIS E SINTÉTICOS BIOATIVOS (PPGPN)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
Não informado

Notícias


Banca de DEFESA: CAROLINA UCHOA GUERRA BARBOSA DE LIMA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAROLINA UCHOA GUERRA BARBOSA DE LIMA
DATA: 25/02/2013
HORA: 08:00
LOCAL: PPgPNSB
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE AGUDA E SUBCRÔNICA E ATIVIDADE ANTITUMORAL DO EXTRATO HIDROALCOÓLICO BRUTO DAS FOLHAS DE Rollinia leptopetala
PALAVRAS-CHAVES: Rollinia leptopetala. Atividade antitumoral. Toxicidade
PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

O câncer é uma doença do material genético de nossas células e a cancerologia experimental é de grande valia para se estudar os diversos aspectos relacionados aos processos neoplásicos. Muitas drogas usadas atualmente na quimioterapia foram isoladas de espécies de plantas ou derivadas de um protótipo natural. Porém, plantas medicinais possuem substâncias agressivas e, assim, sua toxicidade deve ser avaliada. Rollinia leptopetala R.E. Fries, conhecida popularmente como “pinha brava”, é uma árvore ou arbusto, endêmica do Brasil e utilizada pela medicina popular como digestivo e contra tumores e inflamações. É pouco relatada na literatura, tanto do ponto de vista dos estudos fitoquímicos como de suas atividades biológicas. Diante disto, este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antitumoral e toxicidade do Extrato Hidroalcoólico Bruto (EHAB) das folhas de R. leptopetala, através de ensaios in vitro e in vivo. O valor de CI50 obtido através dos ensaios de exclusão do azul de tripan foi 512,3 μg/mL. Já no bioensaio com A. salina, o valor de CL50 obtido foi 78,49 μg/mL. O EHAB das folhas de R. leptopetala não mostrou atividade hemolítica significativa em eritrócitos de camundongos, produzindo apenas 10 % de hemólise em concentrações acima de 1250 mg/mL. Na avaliação da atividade antitumoral in vivo frente sarcoma 180 as taxas de inibição do crescimento tumoral foram 8,05, 38,72 e 49,73 % após tratamento com 50, 100 e 150 mg/kg do extrato, respectivamente. As análises toxicológicas dos animais mostraram que não houve alteração no índice de baço e timo após os tratamentos, alterações estas que ocorrem com quimioterápicos utilizados na prática clínica, nem dos rins, fígado e coração. No estudo da toxicidade subcrônica, observou-se que o uso contínuo do extrato na dose de 90mg/kg, possivelmente tem uma ação diurética, pode causar anemia megaloblástica e pode afetar o Sistema Nervoso Central, além de aumentar a quantidade de plaquetas. Portanto, é possível inferir que o EHAB das folhas de R. leptopetala possui atividade antitumoral, mas que seu uso contínuo pode causar danos toxicológicos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1174357 - ISAC ALMEIDA DE MEDEIROS
Externo ao Programa - 2115773 - LIANA CLEBIA SOARES LIMA DE MORAIS
Externo ao Programa - 3176980 - MARCOS ANTONIO FARIAS DE PAIVA
Presidente - 336287 - MARGARETH DE FATIMA FORMIGA MELO DINIZ
Interno - 6336328 - REINALDO NOBREGA DE ALMEIDA