PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUTOS NATURAIS E SINTÉTICOS BIOATIVOS (PPGPN)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: NAYANA DA ROCHA OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NAYANA DA ROCHA OLIVEIRA
DATA: 25/08/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do IPeFarM
TÍTULO: Avaliação da atividade antifúngica de mirtenol sobre cepas de Aspergillus niger
PALAVRAS-CHAVES: Aspergillus niger, Síndrome do Edifício Doente, aspergilose, Atividade antifúngica, monoterpeno, mirtenol
PÁGINAS: 101
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO: A eficiência na distribuição dos conídios de Aspergillus pelo ambiente torna esse gênero um dos mais comuns em amostragens do ar interno, afetando a sua qualidade. Aspergillus niger é uma espécie frequentemente isolada e caracterizada como contaminante ambiental e implicada em uma variedade de infecções, como por exemplo a Síndrome do Edifício Doente. Além disso, é a terceira maior causa da aspergilose. O limitado arsenal de antifúngicos disponíveis, assim como a alta resistência fúngica relatada, tem impulsionado a busca por novas substâncias com atividade antifúngica, dentre elas, as plantas medicinais e seus fitoconstituintes. Em vista disso, o objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antifúngica de mirtenol sobre cepas de Aspergillus niger. Para isso, realizou-se os ensaios de determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM); Concentração Fungicida Mínima (CFM); ação sobre o crescimento micelial de A. niger; elucidação do seu mecanismo de ação e, por fim, o efeito da associação entre mirtenol e os antifúngicos padrões voriconazol e anfotericina B, através do método Checkerboard. O mirtenol apresentou forte atividade antifúngica sobre todas as cepas de A. niger testadas, com uma CIM definida em 64 μg/mL e CFM de 256 μg/mL, exibindo ação fungicida. O efeito antifúngico do sanitizante PAC 200® foi constatado apenas na sua maior concentração investigada (10.000 μg/mL). O monoterpeno inibiu, significativamente (p<0,05), o crescimento micelial das cepas avaliadas na CIMx2 (128 μg/mL) e CIMx4 (256 μg/mL), com resultados superiores aos obtidos para a anfotericina B. O mecanismo de ação antifúngica de mirtenol envolve, possivelmente, a desestabilização da parede celular, assim como, a sua ligação ao ergosterol da membrana citoplasmática fúngica. Um efeito sinérgico foi observado na combinação do fitoconstituinte com o voriconazol, para ambas as cepas. No entanto, a associação entre mirtenol e a anfotericina B, resultou em sinergismo para a cepa ATCC-6245 e em aditividade para a cepa LM-03. Os achados desta pesquisa sugerem que mirtenol representa uma nova e promissora alternativa terapêutica no tratamento de infecções fúngicas causadas por A. niger
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2016620 - ADNA CRISTINA BARBOSA DE SOUSA
Presidente - 333921 - EDELTRUDES DE OLIVEIRA LIMA
Interno - 336287 - MARGARETH DE FATIMA FORMIGA MELO DINIZ