PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUTOS NATURAIS E SINTÉTICOS BIOATIVOS (PPGPN)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: RENAN MARINHO BRAGA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RENAN MARINHO BRAGA
DATA: 24/02/2016
HORA: 14:00
LOCAL: CCS
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTINOCICEPTIVA E ANTI-INFLAMATÓRIA DO ÓLEO ESSENCIAL DE LIPPIA PEDUNCULOSA
PALAVRAS-CHAVES: óleo essencial, Lippia pedunculosa, nociceção, inflamação
PÁGINAS: 99
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO: A dor é um fator relevante da homeostase e têm como função alertar sobre estímulos que podem provocar lesão tecidual, permitindo que mecanismos de defesa ou fuga sejam adotados. Apesar da variedade de substâncias e do avanço no desenvolvimento das terapias de controle da dor, ainda há uma necessidade urgente de analgésicos potentes e com menos efeitos adversos. Uma alternativa são os produtos naturais, dentre estes, destacam-se os óleos essenciais, que possuem diversos efeitos farmacológicos provenientes da variabilidade químico-estrutural que seus constituintes apresentam. O óleo essencial de Lippia pedúnculosa (OELP), possui efeito tripanocida e amebicida já relatados na literatura, entretanto sua ação em modelos experimentais de analgesia e inflamação em camundongos, ainda não foi estudada. Na triagem farmacológica comportamental, as diferentes doses testadas pela via p.o. (200, 300, 400 e 750 mg/kg) apresentaram alterações comportamentais psicodepressoras, tais como ambulação diminuída, analgesia, ptose palpebral e perda do reflexo auricular. Não foi observado mortes. Nos experimentos subseqüentes foram elencadas as doses de 200, 300 e 400 mg/kg (p.o.). No teste do campo aberto constatou-se que o OELP apresenta um perfil de droga psicodepressora, pois parâmetros como ambulação e rearing dos animais foram significativamente diminuídos. Foi possível confirmar através do teste do rota-rod que os animais tratados com o OELP não apresentaram alterações na coordenação motora, descartando-se assim um possível efeito miorrelaxante ou neurotóxico. Seguindo com os modelos para avaliação da atividade antinociceptiva, no teste das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético, OELP mostrou-se eficaz, diminuindo o número das contorções. Diminuiu também o tempo de lambida nas duas fases do teste da formalina, mas não foi capaz de aumentar a latência para percepção do estímulo térmico no teste placa quente. Contudo, o efeito antinociceptivo do OELP não foi revertido pela naloxona sugerindo que o mesmo não atua pela via do opióides. Por fim, no modelo da peritonite induzida por carragenina, o OELP diminuiu o influxo de leucócitos no lavado peritoneal. Sendo assim, esses resultados mostram que o OELP tem atividade antinociceptiva e anti-inflamatória, por mecanismos de ação ainda desconhecidos.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2570315 - CALIANDRA MARIA BEZERRA LUNA LIMA
Interno - 333921 - EDELTRUDES DE OLIVEIRA LIMA
Presidente - 6336328 - REINALDO NOBREGA DE ALMEIDA