PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUTOS NATURAIS E SINTÉTICOS BIOATIVOS (PPGPN)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
Não informado

Notícias


Banca de DEFESA: BRÁULIO DE ALMEIDA TEIXEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRÁULIO DE ALMEIDA TEIXEIRA
DATA: 23/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do IPeFarM
TÍTULO: ATIVIDADES ANTIBIOFILME E FUNGICIDA DE 2-BROMO-N-FENILACETAMIDA FRENTE A Candida spp. FLUCONAZOL-RESISTENTES
PALAVRAS-CHAVES: Candida spp.; 2-bromo-N-fenilacetamida; Atividade antifúngica; Biofilme; Resistência antifúngica.
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO: Os microrganismos do gênero Candida são responsáveis por muitas entidades clínicas, envolvendo desde micoses localizadas a exemplo das onicomicoses, candidíases bucais e vulvovaginais a micoses sistêmicas como a candidíase disseminada. As espécies do gênero Candida estão entre os principais agentes responsáveis por óbitos cuja causa seja a infecção por fungos e merecem destaque Candida albicans, Candida tropicalis, Candida glabrata e Candida parapsilosis. Tais microrganismos também são lembrados por sua notável capacidade de resistência às drogas antifúngicas através de diversos mecanismos, a saber: vias metabólicas alternativas, formação de biofilmes, mutações nos genes para síntese de ergosterol e superexpressão de bombas de efluxo. A busca por novas moléculas antifúngicas sintéticas constitui-se como uma alternativa terapêutica neste cenário dada a possibilidade da descoberta de novas classes farmacológicas ou de novos esquemas de terapia combinada com os antifúngicos clássicos. Neste estudo foi investigado através de diferentes ensaios o perfil antifúngico de uma amida sintética, a 2-bromo-N-fenilacetamida, frente às espécies C. albicans, C. tropicalis, C. glabrata e C. parapsilosis. A molécula 2-bromo-N-fenilacetamida (“A1Br”) exibiu atividade fungicida, com Concentração Inibitória Mínima (CIM) de 32 µg.mL-1 para 87,5% das cepas testadas e Concentração Fungicida Mínima (CFM) de 64 µg.mL-1 para 81,25% dos microrganismos. Também se mostrou um potente agente contra biofilmes maduros de C. albicans, cuja redução variou de 59-80%, estatisticamente tão significativa quanto a da anfotericina B (redução de 32-83%) na comparação de cada um desses tratamentos em relação ao grupo controle. Já quando associada aos antifúngicos licenciados fluconazol e anfotericina B a molécula “A1Br” exibiu efeitos indiferentes. Seu mecanismo de ação permanece passível de esclarecimento uma vez que não foram observadas alterações na sua CIM nos ensaios de sorbitol e ergosterol.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 333921 - EDELTRUDES DE OLIVEIRA LIMA
Interno - 336287 - MARGARETH DE FATIMA FORMIGA MELO DINIZ
Externo ao Programa - 3089435 - WALLACE FELIPE BLOHEM PESSOA