PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA (PPGFON)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: DARLYANE DE SOUZA BARROS RODRIGUES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DARLYANE DE SOUZA BARROS RODRIGUES
DATA: 25/08/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma videoconferência: ZOOM
TÍTULO: DISPOSITIVOS PARA EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS NO MANEJO DA DISFAGIA OROFARÍNGEA: ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DE FONOAUDIÓLOGOS BRASILEIROS
PALAVRAS-CHAVES: Deglutição; Transtornos de Deglutição; Respiração; Exercícios Respiratórios; Inquéritos e Questionários; Fonoaudiologia
PÁGINAS: 1
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fonoaudiologia
RESUMO: Introdução: O uso de dispositivos para exercícios respiratórios tem evidências de efeitos positivos em parâmetros associados à biomecânica da deglutição, mas a eficácia desses recursos na reabilitação do paciente disfágico é desconhecida. Apesar desse cenário, existe uma notória disseminação de dispositivos para exercícios respiratórios entre os fonoaudiólogos brasileiros que atuam em disfagia orofaríngea. Objetivo: Analisar a experiência de fonoaudiólogos brasileiros quanto ao uso de dispositivos para exercícios respiratórios no manejo da disfagia orofaríngea. Método: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e transversal, baseado no método survey. Foi elaborado um instrumento de coleta com 30 questões sobre o perfil profissional, conhecimento sobre dispositivos para exercícios respiratórios e padrões de prática dos fonoaudiólogos no uso desses dispositivos em disfagia orofaríngea. O questionário foi respondido por meio da plataforma virtual Google Forms e a análise dos dados foi descritiva. Resultados: A amostra foi composta por 161 fonoaudiólogos representantes de todas as regiões do Conselho Federal de Fonoaudiologia, com média de idade de 36,99 (±9,01) anos, distribuídos de forma equilibrada quanto ao tempo de formação. Houve predomínio da especialização lato sensu como titulação máxima (62,11%) e atuação profissional em assistência domiciliar (76,4%), ambulatorial (60,87%) e hospitalar (49,69%). A maioria dos fonoaudiólogos referiu usar ambos os treinamentos, expiratório e inspiratório (73,9%), tendo como principais objetivos o aumento da pressão subglótica (82,6%), a melhora da capacidade de tosse (79,5%) e a ativação da musculatura supra-hióidea (79,5%). Os dispositivos para exercícios respiratórios mais usados foram Respiron® (85,7%), Shaker® (80,1%) e tubos de ressonância (71,4%). Pacientes com doença neurológica (85,1%) e pessoas idosas (86,3%) foram mencionados pelos fonoaudiólogos como os que mais recebem indicação de uso dos dispositivos. Houve relatos tanto de exercícios resistidos (51,6%) como de carga pressórica (46,6%), porém com divergências entre o tipo de exercício e o tipo de dispositivo indicado. Houve referência ao uso dos dispositivos para exercícios respiratórios quase sempre em associação com outras modalidades terapêuticas (98,1%), porém, sem frequência e número de repetições padronizados (62,7%). A maioria dos respondentes contraindicou o uso dos dispositivos para exercícios respiratórios em cardiopatas (72,7%) e referiu não utilizá-los em traqueostomizados (57,1%). O uso de clip nasal não foi citado pela maioria dos profissionais (60,9%) e a forma mais referida de higienização dos dispositivos foi o uso de água e sabão (71,4%). Conclusão: Fonoaudiólogos brasileiros usam dispositivos para exercícios respiratórios no manejo da disfagia orofaríngea, porém com conhecimento limitado e sem padrões de prática clínica consolidados.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA LÚCIA CHIAPPETTA
Presidente - 1803504 - LEANDRO DE ARAUJO PERNAMBUCO
Interno - 2634755 - LEONARDO WANDERLEY LOPES
Externo à Instituição - LICA ARAKAWA SUGUENO
Externo à Instituição - RENATA LÍGIA GUEDES