PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)
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Notícias
Banca de DEFESA: THAIS BATISTA DE QUEIROGA
Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THAIS BATISTA DE QUEIROGA
DATA: 28/02/2025
HORA: 08:00
LOCAL: google meet
TÍTULO: MATURIDADE DOS FRUTOS E PORTA-ENXERTOS NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE GENÓTIPOS DE UVAS PARA MESA EM CULTIVO IRRIGADO NO SEMIÁRIDO
PALAVRAS-CHAVES: armazenamento; capacidade antioxidante; cultivares híbridas; qualidade; viticultura tropical.
PÁGINAS: 219
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Ciência e Tecnologia de Alimentos
SUBÁREA: Ciência de Alimentos
ESPECIALIDADE: Fisiologia Pós-Colheita
RESUMO: A viticultura é uma atividade econômica que demanda altos índices de desempenho e o desenvolvimento e adoção de novos genótipos representa a possibilidade de melhoria de fatores deficientes ou vulneráveis existentes nas cultivares tradicionais. Na região do Submédio do Vale do São Francisco, que é grande produtora e exportadora de uva, a inserção de novas cultivares se torna um diferencial. Considerando a perecibilidade das uvas, a suscetibilidade às intempéries do cultivo à pós-colheita e as exigências por qualidade, conhecer o potencial de armazenamento de um novo genótipo, é necessário para progredir para seu lançamento como cultivar. Objetivou-se nesta pesquisa determinar a influência de porta-enxertos e do ponto de colheita sobre a qualidade, potencial antioxidante, atividade de enzimas oxidativas e conservação pós-colheita de novos genótipos de uva para mesa, durante o armazenamento refrigerado seguido de temperatura de 24,3C e 80% UR, em dois ciclos de produção, no Semiárido. Foram avaliados um genótipo de cor tinta e outro de cor branca. As uvas foram provenientes de cultivo em área de validação, em Petrolina-PE. Durante dois ciclos de produção, foram avaliados os porta-enxertos IAC 572 e SO4 e dois pontos de colheita (PC). A cada colheita, os cachos foram armazenados sob refrigeração (0,7ºC e 85% UR) durante até 40 dias e por mais três dias seguintes sob temperatura e UR ambiente (24,3ºC e 80% UR). O delineamento experimental foi inteiramente casualisado, com três repetições. Para a uva tinta, considerou-se para primeiro e segundo ciclos de produção, o fatorial 2 x 2 x 5 (porta-enxerto x ponto de colheita x tempo de armazenamento refrigerado por até 40 dias) ou 2 x 2 x 4 (porta-enxerto x PC x tempo de armazenamento a 24,3C e 80% UR por 0, 1, 2 e 3 dias), com três repetições. Para a uva branca, considerou-se para o primeiro ciclo de produção e primeiro PC, o fatorial 2 x 5 (porta-enxerto x tempo de armazenamento refrigerado por até 40 dias) e 2 x 4 (porta-enxerto x tempo de armazenamento ambiente por 0, 1, 2 e 3 dias); sendo 2 x 5 (porta-enxerto x tempo de armazenamento refrigerado até 30 dias) e 2 x 4 (porta-enxerto x tempo de armazenamento ambiente por 0, 1, 2 e 3 dias), no segundo PC. No segundo ciclo de produção, para ambos os PCs, adotou-se 2 x 2 x 5 (porta-enxerto x PC x tempo de armazenamento refrigerado por até 40 dias) ou 2 x 2 x 4 (porta-enxerto x PC x tempo de armazenamento ambiente por 0, 1, 2 e 3 dias. Os ciclos de produção foram avaliados independentemente. Para a uva tinta, o uso do porta-enxerto IAC 572 preservou a qualidade física e favoreceu maior capacidade antioxidante das uvas tintas de mesa durante o armazenamento. A combinação dos tratamentos IAC 572 e PC1 resultou em menor perda de massa, menor b* e menor atividade da PPO, no primeiro ciclo, e maiores teores de flavonoides amarelos e antocianinas, no segundo ciclo de produção. No primeiro ciclo, a combinação dos tratamentos IAC 572 e PC2 resultou em maior concentração de flavonoides amarelos e polifenóis extraíveis totais. No segundo ciclo, os maiores teores de flavonoides amarelos e antocianinas foram observados no PC1, independentemente do porta-enxerto. As mudanças ocorridas no armazenamento a 24,3ºC e 80% UR limitaram a vida útil da uva tinta de mesa a 42 e 40 dias para primeiro e segundo ciclo, respectivamente. Para a uva branca, em primeiro ciclo de produção, o tratamento IAC 572 promoveu melhores características físicas e antioxidantes às uvas. As uvas do tratamento SO4-PC1 apresentaram melhor qualidade física e capacidade antioxidante determinada pelo radical DPPH. De modo geral, a colheita com precoce favoreceu o teor de polifenóis totais e a capacidade antioxidante, enquanto a colheita no segundo ponto reduziu o tempo de armazenamento das uvas brancas para 33 dias no primeiro ciclo. No segundo ciclo, a combinação IAC 572-PC1 indicou melhor qualidade física, teor de polifenois e maior capacidade antioxidante. A combinação SO4-PC1 caracterizou uvas com menor acidez e maior teor de sólidos solúveis e de flavonoides durante o armazenamento a 0,7ºC e 85% UR. O armazenamento a 24,3°C e 80% UR resultou em mudanças significativas na capacidade antioxidante das uvas brancas durante o segundo ciclo de produção. Por outro lado, o tempo de armazenamento prolongado teve um impacto considerável na qualidade física das uvas, favorecendo a perda de massa e o desgrane.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 681.817.794-87 - MARIA AUXILIADORA COELHO DE LIMA - EMBRAPA
Interno - 338246 - SILVANDA DE MELO SILVA
Interno - 1347774 - WALTER ESFRAIN PEREIRA
Externo à Instituição - CRISTINA DOS SANTOS RIBEIRO COSTA
Externo à Instituição - PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS