PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)
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Banca de DEFESA: MAGALY MORGANA LOPES DA COSTA
Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAGALY MORGANA LOPES DA COSTA
DATA: 29/08/2025
HORA: 13:30
LOCAL: PPGAgro
TÍTULO: INDUÇÃO DE RESISTÊNCIA EM FEIJÃO-CAUPI COM FONTES DE FOSFITO
PALAVRAS-CHAVES: Vigna unguiculata (L.) Walp. Estresse abiótico. Estresse biótico. Defesa da planta
PÁGINAS: 95
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitossanidade
ESPECIALIDADE: Fitopatologia
RESUMO: O feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp) é uma cultura com importância socioeconômica, sendo fonte de renda e alimento principalmente para agricultores familiares do Nordeste brasileiro. A produção do feijão-caupi pode ser comprometida pela ocorrência de patógenos e pela salinidade da água de irrigação, comum nas áreas produtoras. Na tentativa de mitigar esses efeitos negativos, das doenças os produtores utilizam produtos químicos como único controle, que são prejudiciais ao meio ambiente e a saúde humana. Buscando reduzir prejuízos, fontes de fosfito vêm sendo utilizadas como indutores de resistência a esses estresses. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes fontes de fosfito como indutores de resistência a estresse bióticos e abióticos em plantas de feijão-caupi. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Fitopatologia e na área experimental Chã do Jardim pertencentes a Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB. Para a determinação da eficiência de diferentes doses e fontes de fosfito na indução de resistência à Fusarium sp. in vitro e na cultura do feijão caupi, foram utilizadas fosfito de cobre, fosfito de magnésio, o fosfito de cálcio, fosfito de manganês, Ranger® e Titanium®, nas doses 0, 150, 300, 450, 600, 750 e 900 mg de P2O5 L-1, respectivamente, e um tratamento adicional com fungicida. Foram avaliados no experimento in vitro o Indice de Velocidade de Crescimento Micelial, o Percentual de inibição do crescimento micelial, Esporulação e Percentual de inibição da esporulação através da adição dos tratamentos em meio de cultura batata-dextrose-ágar. Para o experimento com as plantas, em campo, foram avaliadas características morfoagronômicas, fisiológicas, taxa de infecção e atividade das enzimas peroxidase (POX), polifenolxidase (PPO) e fenilalanina amônia-liase (FAL). Para avaliar o efeito de diferentes fontes de fosfito na indução de resistência à antracnose em feijão-caupi, o experimento foi realizado na área experimental Chã de Jardim nas safras 2023 e 2024. As fontes de fosfito utilizadas foram o fosfito de cobre, fosfito de magnésio, o fosfito de cálcio, fosfito de manganês, Ranger® e Titanium®, uma testemunha sem tratamento e um tratamento adicional com o fungicida. Foram avaliadas na fase de floração, os teores de clorofila a, b, a/b e total, a fluorescência da clorofila, com as variáveis fluorescência inicial, fluorescência media, fluorescência variável, eficiência quântica do fotossistema II e relação processos fotoquímicos e não fotoquímicos; trocas gasosas, com as seguintes variáveis: temperatura foliar (TF) (ºC), condutância estomática (gs) (mol m-2 s-1), resistência estomática (rs), transpiração (E) (mmol H2O m-2 s-1), assimilação líquida de CO2 (A) (μmol CO2 m-2 s-1), concentração de CO2 nos espaços intercelulares (Ci) (μmol CO2 m-2 s-1), eficiência no uso da água (EUAA/E), eficiência intrínseca no uso da água (EiUA=A/gs) e eficiência instantânea de carboxilação (EiC=A/Ci). Para quantificação da atividade enzimática da POX, PPO e FAL foram retiradas folhas. As avaliações da severidade da antracnose foram realizadas, a cada sete dias, após o surgimento dos primeiros sintomas, sendo, ao fim das avaliações, quantificada a produtividade de vagem, grãos e produtividade total. Em experimento em casa de vegetação, foram avaliadas as fontes de fosfito de cálcio, fosfito de cobre, fosfito de manganês e Titanium® como mitigadoras de estresses biótico e abiótico em feijão-caupi. Também foram acrescentadas uma testemunha sem tratamento e fungicida. Foram avaliados o potencial hidrogeniônico e a condutividade elétrica da água drenada, a altura da planta, diâmetro do caule, número de folhas, o índice de clorofila Falker a, b, a/b e total, com relação a fluorescência da clorofila, com as variáveis fluorescência inicial, fluorescência media, fluorescência variável, eficiência quântica do fotossistema II e relação processos fotoquímicos e não fotoquímicos; trocas gasosas, com as seguintes variáveis: condutância estomática (gs) (mol m-2 s-1), resistência estomática (rs), transpiração (E) (mmol H2O m-2 s-1), assimilação líquida de CO2 (A) (μmol CO2 m-2 s-1), concentração de CO2 nos espaços intercelulares (Ci) (μmol CO2 m-2 s-1), eficiência no uso da água (EUAA/E), eficiência intrínseca no uso da água (EiUA=A/gs) e eficiência instantânea de carboxilação (EiC=A/Ci). Para quantificação da atividade enzimática da POX, PPO e FAL, o procedimento foi semelhante ao descrito anteriormente. A avaliação da taxa de infecção das plantas inoculadas foi realizada ao final do ciclo quantificando-se a produtividade de vagem, grãos e total. As fontes de fosfito foram eficientes no controle dos fungos in vitro e na severidade das doenças.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1449704 - LUCIANA CORDEIRO DO NASCIMENTO
Interno - 1092436 - FABIO MIELEZRSKI
Interno - 013.554.153-06 - FRANCISCO THIAGO COÊLHO BEZERRA - UVA
Externo ao Programa - 065.954.574-82 - EDCARLOS CAMILO DA SILVA - UFPB
Externo à Instituição - ANANDA ROSA BESERRA SANTOS