Banca de DEFESA: HELOISA MARIA ALMEIDA DO NASCIMENTO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HELOISA MARIA ALMEIDA DO NASCIMENTO
DATA: 28/04/2025
HORA: 13:30
LOCAL: https://meet.google.com/xsj-aueh-nms
TÍTULO: ESTABILIDADE E BIOACESSIBILIDADE DE NUTRACÊUTICOS COMPOSTOS POR Limosilactobacillus fermentum E CASCA DE JABUTICABA [Myrciaria cauliflora (Mart.) O. Berg]
PALAVRAS-CHAVES: Myrciaria cauliflora; estabilidade; probióticos; compostos fenólicos; capacidade antioxidante; nutracêuticos.
PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO: A utilização de nutracêuticos, incluindo formulações que contenham probióticos e compostos bioativos presentes em frutas, tem sido investigada como uma alternativa para a prevenção de diversas patologias, em virtude de seus efeitos antioxidantes e da capacidade de modular a microbiota intestinal. O presente estudo teve como objetivo desenvolver e analisar a estabilidade de novos nutracêuticos contendo casca liofilizada de jabuticaba (LCJ) e uma mistura de potenciais cepas probióticas de Limosilactobacillus fermentum [139, 263 e 296]. Para isso, foram avaliados os efeitos das condições de armazenamento (11% de umidade relativa, 4 e 25 ºC/90 dias) na estabilidade de duas formulações nutracêuticas (JM: LCJ + cultura mista de L. fermentum; JFM: LCJ + cultura mista de L. fermentum + frutooligossacarídeos), por meio da determinação da estabilidade térmica, contagem de células viáveis, estado fisiológico bacteriano, teor de compostos fenólicos e atividade antioxidante durante 90 dias de armazenamento. Também foram avaliados a bioacessibilidade dos compostos fenólicos, viabilidade celular, estado fisiológico, conteúdo de fenólicos e atividade antioxidante, antes e durante cada fase da digestão gastrointestinal simulada, de JM e JFM armazenados a 4 °C/11% UR nos tempos zero, 45 e 90 dias. Os resultados destacaram que ambos os nutracêuticos (JM e JFM) mantiveram estabilidade térmica e alta concentração de compostos fenólicos e atividade antioxidante durante o armazenamento. A formulação JFM, enriquecida com frutooligossacarídeos, apresentou superioridade na viabilidade celular de L. fermentum, especialmente sob refrigeração. Apesar de variações no estado fisiológico das células, a viabilidade e funcionalidade das cepas foram preservadas em ambas as formulações, independentemente da temperatura de armazenamento. A investigação sobre bioacessibilidade de compostos fenólicos, atividade antioxidante e viabilidade de L. fermentum durante o armazenamento a 4 °C e 11% de umidade relativa, revelaram que após digestão gastrointestinal simulada, a formulação JFM exibiu a maior viabilidade celular e resistência às alterações, com alta contagem de células vivas e baixa contagem de células mortas, embora algumas células estivessem em estado VBNC (viáveis, mas não cultiváveis). A absorção de antocianinas foi predominante no estômago, enquanto o ácido elágico foi mais biodisponível no intestino. A atividade antioxidante diminuiu durante a digestão. Ambos os nutracêuticos liberaram compostos fenólicos biodisponíveis e células potencialmente probióticas durante os ensaios. JFM destacou-se como o nutracêutico mais promissor, e a casca de jabuticaba como um ingrediente importante para formulações contendo cepas potencialmente probióticas.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA HELONEIDA DE ARAÚJO MORAIS
Interno - 2777487 - ESTEFANIA FERNANDES GARCIA
Presidente - 2380741 - EVANDRO LEITE DE SOUZA
Interno - 009.752.504-93 - FILLIPE DE OLIVEIRA PEREIRA - UFPB
Externo ao Programa - 1354564 - TALIANA KENIA ALVES BEZERRA