Banca de DEFESA: TASSIA SANTOS DE MELO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TASSIA SANTOS DE MELO
DATA: 26/02/2025
HORA: 09:00
LOCAL: https://meet.google.com/dfh-bxvj-wsd
TÍTULO: TERAPÊUTICA DO DIABETES MELLITUS GESTACIONAL COM SUPLEMENTAÇÃO DE FARINHA DE INHAME (D. Cayennensis): Um ensaio clínico randomizado
PALAVRAS-CHAVES: Efeito hipoglicemiante. Diabetes gestacional. Alimentos funcionais.
PÁGINAS: 74
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO: A Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é o problema metabó lico mais comum na gestaçã o e tem prevalê ncia de 3 a 25%. Embora o uso de tratamentos hipoglicemiantes medicamentosos seja promissor, permanecem preocupações sobre sua segurança a longo prazo para a mãe e a criança, além de que apenas eles não estão controlando a DMG. Nesse contexto, o inhame apresenta características alimentares importantes, devido a seu excelente teor de fibras, baixo índice e carga glicê mica, além de uma variedade de compostos nutricionais e funcionais. O inhame (Dioscorea spp.) e seus extratos associados demonstraram possuir uma variedade de atividades bioló gicas e foram identificados como bené ficos no controle da glicemia em pacientes com diabetes mellitus. O objetivo do presente estudo é verificar o impacto da suplementação de farinha de inhame (FI) para controle da glicemia em gestantes com DMG e, de forma específica, analisar exames bioquímicos gestacionais, avaliar parâmetros ultrassonográficos, peso ao nascer, idade gestacional do parto e presença de hipoglicemia ao nascer. Trata-se de um Estudo clínico Experimental de fase II, randomizado, duplo cego e controlado por placebo. Este estudo teve o n de 28 participantes, sendo 14 para o grupo controle e 14 para o grupo experimental, elencadas na forma de randomização simples. O inhame foi desidratado e triturado e a farinha obtida foi colocada em cápsulas, para facilitar o consumo. As participantes de ambos os grupos receberam cápsulas suficientes para 3 semanas (21 dias) de tratamento, sendo 5,8g de farinha de inhame ou placebo (amido de milho) ao dia. A avaliação antropométrica e clínica foram aplicadas no início (T0) e ao término de três semanas de tratamento (T21). As participantes que receberam as cápsulas de farinha de inhame, durante o tratamento obtiveram melhoras nas médias glicêmicas em todas as aferições de glicemia capilar e nos picos glicêmicos. Houve também melhorias nos parâmetros fetais como líquido amniótico, circunferência abdominal, percentil e peso ao nascer. Entretanto, a suplementação com cápsulas de farinha de inhame parece potencializar os benefícios da dietoterapia, contribuindo para um curso gestacional de melhor qualidade e menores riscos fetais, além de ter se mostrado eficaz no controle glicêmico diário de mulheres com DMG
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1454201 - RODRIGO PINHEIRO DE TOLEDO VIANNA
Interno - 1690607 - RAFAELA LIRA FORMIGA CAVALCANTI DE LIMA