PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO (PPGCN)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Banca de DEFESA: DANIEL EMILIANO DE FARIAS XAVIER
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIEL EMILIANO DE FARIAS XAVIER
DATA: 28/02/2025
HORA: 13:00
LOCAL: Auditório do Centro de Ciências da Saúde - (Humberto Nóbrega)
TÍTULO: CONSUMO ALIMENTAR SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO NOVA E SUA RELAÇÃO COM SINTOMAS DE DEPRESSÃO, ANSIEDADE E ESTRESSE EM MULHERES
PALAVRAS-CHAVES: ansiedade; depressão; estresse; consumo alimentar; mulheres.
PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO: Depressão, ansiedade e estresse são transtornos mentais altamente prevalentes em todo o
mundo, e o consumo alimentar pode estar alterando em indivíduos com essas condições.
O grau de processamento dos alimentos tem sido relacionado com distúrbios de saúde
mental contribuindo de forma negativa ou positiva para o desenvolvimento de distúrbios
metabólicos e cardiovasculares. O objetivo foi avaliar a associação entre o consumo
alimentar, classificação NOVA e sintomas de depressão, ansiedade e estresse em
mulheres de João Pessoa. O estudo tem desenho transversal e foi conduzido com 96
mulheres, com idades entre 18 e 59 anos, sem doenças psiquiátricas, estratificadas de
acordo com o questionário Depression, Anxiety and Stress Scale (DASS-21) em dois
grupos: controle (n = 62) ou com presença de sintomas depressivos (n = 34). Foram
realizadas avaliação socioeconômica, antropométrica e do consumo alimentar usando
dois recordatórios alimentares de 24 horas classificadas conforme NOVA. Sintomas
depressivos, ansiedade e estresse foram medidos usando o questionário DASS-21. Foram
aplicados teste do qui-quadrado, teste t de Student ou o teste de Mann-Whitney, e
regressão múltipla e correlação parcial ajustadas para o IMC. Os parâmetros
antropométricos não diferiram entre os grupos. Mulheres com sintomas depressivos
consumiram menos calorias (p = 0,006), carboidratos (p = 0,014), proteínas (p = 0,036) e
lipídios (p= 0,011) de alimentos in natura e minimamente processados (UMPF) em
comparação com as mulheres do controle. Foi encontrada uma correlação negativa entre
o consumo de energia dietética de UMPF e sintomas de depressão (r = −0,337; p = 0,001),
ansiedade (r = −0,262; p = 0,014) e estresse (r = −0,260; p = 0,014), bem como uma
correlação positiva entre a ingestão de energia de alimentos ultraprocessados (UPF) e
sintomas de depressão (r = 0,218; p = 0,042) e estresse (r = 0,227; p = 0,034). A análise
de regressão mostrou que os sintomas depressivos foram responsáveis por 7,6% do menor
consumo de energia de UMPF. As mulheres com sintomas depressivos apresentaram
menor consumo de UMPF, e isso foi negativamente correlacionado com sintomas de
depressão, ansiedade e estresse. O aconselhamento dietético profissional pode melhorar
o estado de saúde dessas pacientes.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2285777 - CARLA ALEXANDRA DA SILVA MOITA MINERVINO
Interno - 3305510 - MARIANA SOUZA LOPES
Presidente - 2294188 - VINICIUS JOSE BACCIN MARTINS