Banca de DEFESA: ANDREA KARINNE ALBUQUERQUE DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDREA KARINNE ALBUQUERQUE DOS SANTOS
DATA: 12/03/2025
HORA: 14:30
LOCAL: Mini Auditório 1 - Bloco da pós do CCHLA
TÍTULO: RESILIÊNCIA INFORMACIONAL DE GÊNERO: práticas informacionais de professoras do ensino superior durante a pandemia de covid-19
PALAVRAS-CHAVES: práticas informacionais; resiliência informacional; ensino remoto emergencial; divisão sexual do trabalho; gênero.
PÁGINAS: 238
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Ciência da Informação
RESUMO: Esta tese insere-se na dimensão social da Ciência da Informação. Objetiva descrever como as práticas informacionais mediadas por aplicativo de dispositivos móveis contribuem para o desenvolvimento da resiliência informacional de gênero de professoras da Universidade Federal da Paraíba durante o Ensino Remoto Emergencial (ERE). Por meio de uma perspectiva eminentemente qualitativa, estabelece correlações entre as categorias conceituais: práticas informacionais, resiliência informacional e Divisão Sexual do Trabalho (DST). Realiza uma pesquisa de campo, na qual as atrizes sociais são professoras da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), participantes de um grupo de WhatsApp formado por docentes do mesmo departamento. Na coleta de dados foi aplicado um questionário e uma entrevista semiestruturada. A sistematização e análise dos resultados recorre à análise de conteúdo, por meio da técnica categorial; aos elementos dos conceitos de resiliência informacional (Lloyd, 2014, 2015; Brasileiro, 2017) e de Divisão Sexual do Trabalho (Hirata; Kergoat, 2007); e à Teoria da Prática Social (Schatzki, 1991, 2003, 2016). A pesquisa bibliográfica subsidia a revisão de literatura, que abrange os conceitos supracitados, bem como aspectos informacionais e de gênero relacionados ao contexto pandêmico no Brasil; a mulher no contexto capitalista, articulado ao movimento feminista e à questão de gênero; a presença da mulher na ciência e na educação, além de um panorama das universidades públicas brasileiras e o estabelecimento do Ensino Remoto Emergencial. Por fim, defende-se a tese de que a resiliência informacional de gênero que emerge das práticas informacionais mediadas por aplicativo de dispositivos móveis se desenvolve a partir de uma conexão coletiva que mobiliza afetos de caráter formativo e socioemocional, favorecendo a construção de competência em informação e de práticas emancipatórias no contexto do Ensino Remoto Emergencial, quando há interesses pessoais, profissionais e de gênero em comum.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3380685 - EDVALDO CARVALHO ALVES
Interno - 1140700 - FELLIPE SÁ BRASILEIRO
Interno - 1815427 - GISELE ROCHA CORTES
Interno - 3116047 - IZABEL FRANCA DE LIMA
Externo ao Programa - 338286 - SUELLY MARIA MAUX DIAS
Externo ao Programa - 1533170 - CAROLINE DELEVATI COLPO
Externo à Instituição - LUCIANE DE FÁTIMA BECKMAN CAVALCANTE