PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES APRENDENTES (PPGOA)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Notícias
Banca de DEFESA: LUCIANA NUNES GALVÃO
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIANA NUNES GALVÃO
DATA: 28/05/2025
HORA: 15:00
LOCAL: meet.google.com/otq-bovc-cnn
TÍTULO: ABORDAGEM SOCIOMATERIALISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
PALAVRAS-CHAVES: Educação Infantil; Sociomatarialidade; Teoria Ator-Rede; Ludicidade; Prática Pedagógica.
PÁGINAS: 150
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO: Este trabalho analisa como a sociomaterialidade se manifesta nas práticas pedagógicas da Educação Infantil, considerando as interações entre humanos e não-humanos (brinquedos, jogos e objetos) como agentes educativos. Fundamentado na Teoria Ator-Rede (TAR) e nos estudos sociomaterialistas, o estudo se desenvolveu no Centro Integrado de Educação Infantil Antônio Joaquim de Morais, em Santa Rita-PB. A metodologia adotada foi qualitativa, com caráter exploratório, descritivo e explicativo, utilizando como procedimentos a pesquisa bibliográfica, observação participante, diário de campo e a Etnografia das Redes Sociotécnicas (ERS). As análises evidenciaram que brinquedos, objetos e materiais presentes nos espaços infantis atuam como mediadores ativos nas interações das crianças, influenciando o desenvolvimento cognitivo, emocional e social. Observou-se que a presença e a organização desses materiais impactam diretamente nas experiências pedagógicas vividas, sendo elementos centrais na articulação entre currículo, ludicidade e diversidade cultural. As performances não-humanas revelaram-se fundamentais para a criação de ambientes que respeitam os direitos de aprendizagem previstos na BNCC e nas DCNEI, reforçando a necessidade de intencionalidade pedagógica e planejamento curricular integrado. Como produto técnico, foi elaborado um e-book voltado às docentes da Educação Infantil, com orientações práticas sobre o uso pedagógico de objetos e brinquedos, visando ampliar a compreensão da sociomaterialidade no cotidiano escolar. Conclui-se que a inclusão consciente e planejada dos artefatos não-humanos nas rotinas pedagógicas é essencial para uma educação infantil mais equitativa, criativa e contextualizada, reafirmando o papel do educador como articulador das relações entre humanos e não-humanos no processo de aprendizagem.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1677135 - PATRICIA MARIA DA SILVA
Interno - 2489301 - GENOVEVA BATISTA DO NASCIMENTO
Externo à Instituição - CATHARINE PRATA SEIXAS