PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO (PPGAU)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Notícias


Banca de DEFESA: MARIA HELENA DE ANDRADE AZEVEDO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA HELENA DE ANDRADE AZEVEDO
DATA: 02/05/2022
HORA: 09:00
LOCAL: https://us02web.zoom.us/j/82647779578?pwd=Zy9NMmppU2doai95TFVHbUM0VjMxZz09
TÍTULO: PATRIMÔNIO URBANO: O persistente desencontro entre a teoria e a prática observado nas ações do Programa Monumenta
PALAVRAS-CHAVES: patrimônio urbano; teorias da conservação; Programa Monumenta; praça; projeto urbano
PÁGINAS: 267
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO: Desde o final do século XVIII que várias orientações sobre como intervir no patrimônio vem sendo expressas a partir da obra dos teóricos da conservação e, já no século XX, por meio das cartas patrimoniais. Diante desses olhares analíticos, situam-se o surgimento e a consolidação da restauração como campo disciplinar específico que vai se dedicar a propor, intervir, acompanhar e questionar ações relativas às estruturas arquitetônicas e urbanas de distintos momentos históricos. Essas teorias são pautadas por preocupações com a valorização, a deterioração, as técnicas de restauração, o respeito ao patrimônio, a cooperação e a educação patrimonial, consolidando a existência de um arcabouço teórico. Ao se observar os programas de preservação do patrimônio cultural levados à cabo por meio de ações governamentais no Brasil contemporâneo, a exemplo do Monumenta (1996-2010) que financiou intervenções urbanas em muitas cidades brasileiras, percebe-se que o patrimônio urbano também têm sido alvo de ações, numa situação diferente dos tempos nos quais apenas os monumentos históricos recebiam atenção. Atualmente, esse patrimônio urbano faz parte do consumo cultural, o que tem conduzido as intervenções a buscar propostas plástico-formais que possibilitem novos usos, ocasionando, por vezes, a reinvenção de tradições. Diante deste fato, essa tese de doutorado pergunta como as recomendações preservacionistas e também aquelas das cartas patrimoniais estariam sendo interpretadas pelo Programa Monumenta. Para tanto. É fundamental, por um lado, se entender a formação do conceito de Patrimônio Urbano, junto a autores como John Ruskin, Alöis Riegl, Gustavo Giovannoni, Françoise Choay, ou Jukka Jokilehto e, por outro lado, o nascimento do Urbanismo como campo disciplinar, diante dos problemas urbanos trazidos por acontecimentos como a Revolução Industrial. A tese ainda aborda o caminho da atuação patrimonial no Brasil desde a criação do IPHAN e discute as ações práticas realizadas em três praças: o Largo do Théberge, em Icó/ CE, a Praça de São Pedro, em Mariana/ MG e a Praça São Francisco, em São Cristóvão/ SE. Do ponto de vista metodológico, os indícios aqui examinados são os documentos elaborados pelo governo a exemplo do próprio projeto do Programa Monumenta, dos projetos de intervenção, dos ofícios, manuais, atas de reunião, anais de eventos, seminários, palestras e recomendações elaborados tanto pelos órgãos fiscalizadores como pelo corpo técnico das Unidades de Execução do Projeto.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 337195 - DORALICE SATYRO MAIA
Interno - 335061 - IVAN CAVALCANTI FILHO
Externo à Instituição - JOSÉ CLEWTON DO NASCIMENTO
Externo à Instituição - JOSÉ SIMÕES DE BELMONT PESSÔA
Externo à Instituição - MANOELA ROSSINETTI RUFONI
Presidente - 338233 - MARIA BERTHILDE DE BARROS LIMA E MOURA FILHA