[De como está concebido, em consonância com o PDI da UFPB, o projeto de autoavaliação do programa]
O Plano de Auto-avaliação do PPGAU UFPB, tem como objetivo principal a melhoria do impacto de suas atividades de ensino e pesquisa na realidade cultural e sócio-econômica do seu âmbito de influência, notadamente no Estado da Paraíba e Região Nordeste do Brasil.
Para atender este objetivo, e em consonância com as diretrizes da instituição, este processo de auto-avaliação tem como fundamento os aspectos:
[a] democrático, [b] participativo e [c] formativo.
[a] Democrático no sentido de que o processo estrutura-se a partir das demandas e objetivos gerais estabelecidos pelo conjunto das instituições envolvida, no marco dos interesses da sociedade da qual fazem parte, zelando pela concepção plural dos procedimentos avaliativos e pela ampla discussão de seus significados políticos.
[b] Participativo porque inclui efetivamente a comunidade acadêmica [docentes, discentes e servidores técnico-administrativos] não apenas como uma referência para consultas e informações mas, principalmente, como atores principais da política de sensibilização, pactuação e compromisso com os interesses da auto-avaliação.
[c] Formativo no sentido de constituir-se como instrumento epistemológico para o pensamento e a ação política, no âmbito de sua comunidade acadêmica.
Por outro lado, tratando-se de uma auto-avaliação institucional, o processo de autoavaliação do PPGAU UFPB tem como referências fundamentais o que dispõe o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior [SINAES], o Projeto de Auto-avaliação da UFPB e os Objetivos do Programa, embora estes mesmos passíveis de revisão a partir da própria avaliação.
O SINAES tem por finalidades a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional." [LEI Nº 10.861, DE 14 DE ABRIL DE 2004]
O Projeto de Auto-avaliação da UFPB, implantado em 2013, remete às 10 dimensões institucionais a serem obrigatoriamente avaliadas, conforme a Lei 10.861/2004, e estabelece um calendário de enfrentamentos para cada delas, conforme as prioridades identificadas pelas comissões de avaliação do Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior [BASis – INEP]: [I] a missão e o plano de desenvolvimento institucional; [II] a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades; [III] a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural; [IV] a comunicação com a sociedade; [V] as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho; [VI] organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios; [VII] infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação; [VIII] planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional; [IX] políticas de atendimento aos estudantes; [X] sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.
O objetivo geral do PPGAU UFPB, em consonância com os indicativos para cursos de Mestrado e Doutorado da Área, é promover uma capacitação crítica e avançada para o ensino, a pesquisa e a prática no âmbito da teoria, da história e da tecnologia do projeto de Arquitetura e Urbanismo, visto como processo e como produto.
Especificamente: o aprofundamento dos enfoques investigativos; a ampliação do universo de impacto e abrangência dos recursos humanos e da produção intelectual; a promoção de políticas institucionais de solidariedade e nucleação; a inserção social e a internacionalização de suas atividades de pesquisa, ensino e extensão.
Neste sentido foi realizado em maio de 2019 o levantamento de dados do biênio 2017-2018, segundo parâmetros de avaliação da plataforma Sucupira, com base na anterior e na atual ficha de avaliação da Capes, objetivando monitorar dados e trabalhar pontos negativos e positivos dos programas. Ainda em 2019 foi realizado um Ciclo de Debates Preparatórios para Autoavaliação da Pós-Graduação na UFPB, por área científica, sobre os temas tratados nos Seminários de Meio Termo realizados na Capes, tendo como pauta o planejamento estratégico, o processo de autoavaliação e o resultado, por programa, da avaliação bienal, em termos de desempenho do PPG nos quesitos da plataforma Sucupira/CAPES.
[De como foram estabelecidas as ações necessárias para alcançar os objetivos pretendidos]
Para acompanhar este processo de autoavaliação, ainda em 2019, e encaminhar as diretrizes no âmbito do programa e de forma aderente ao documento da área de AU+D mais recente, o PPGAU UFPB criou uma Comissão Permanente de Autoavaliação. Esta comissão elaborou um Plano de Ação que permitiu identificar diretrizes específicas para o desenvolvimento de ações estratégicas imediatas para o fortalecimento sustentável do programa, notadamente respeito a uma autoavaliação continuada, visando uma política de atualização, fortalecimento e crescimento do programa no âmbito do Sistema CAPES de Avaliação. Esta proposta, em continuidade aos trabalhos realizados pela Comissão Própria de Avaliação da instituição, recolhe especificidades e envolve o corpo docente, corpo discente, técnicos-administrativos, egressos e consultorias externas. Considera, porém, que não deve ser alheia a questões distintas daquelas essencialmente meritórias da avaliação CAPES, tendo em conta estimular a introdução de ideias novas e desafiadoras ao próprio sistema. Sendo assim a comissão encaminhou a proposta de implantação de um instrumental contínuo de autoavaliação, que permita ao Programa estabelecer estratégias e ações para o desenvolvimento, em grau de excelência, de suas atividades.
[De como se incorporaram os resultados, especialmente quanto aos pontos fracos detectados]
Como já destacado, o planejamento estratégico do PPGAU UFPB tem como referências as diretrizes de autoavaliação em 3 âmbitos ou escalas: âmbito CAPES; âmbito UFPB; e âmbito PPGAU. No âmbito CAPES, a referência é dada pelo Documento de Área [Arquitetura e Urbanismo e Design] e pelo relatório da última avaliação que, no caso atual, é o relatório da avaliação do quadriênio 2013-2016. No âmbito UFPB, a referência é dada pela Comissão Própria de Avaliação da Universidade Federal da Paraíba – CPA UFPB, responsável por articular e coordenar a avaliação interna da instituição, observando as mais variadas dimensões do universo acadêmico segundo o Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPB. No âmbito PPGAU UFPB, e tendo em vista decisão do seu Colegiado em 2019, a referência é dada pela Comissão de Autoavaliação, responsável por planejar e realizar o processo de autoavaliação do programa. Este processo tem como meta alimentar as discussões e deliberações que determinam as estratégias do programa para seu planejamento estratégico, alinhadas com o Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPB e as diretrizes da Área na CAPES.
Ações de grande impacto para o desenvolvimento de curto e médio prazo: [1] Processo de Credenciamento e Recredenciamento do Quadro Docente para o Quadriênio 2021-2024: professores permanentes, professores colaboradores e suplentes de professores colaboradores; [2] Reestruturação administrativa: criação dos núcleos das linhas de pesquisa, núcleo de fomento, núcleo de documentação, núcleo de apoio à produção editorial e núcleo de internacionalização.