PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO (CT - PPGAU)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Notícias


Banca de DEFESA: DAVI MENDES AGRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DAVI MENDES AGRA
DATA: 08/04/2025
HORA: 09:00
LOCAL: https://meet.google.com/biw-vyoc-rxp
TÍTULO: Fragmentação e desigualdades socioespaciais: Análise dos distintos arranjos habitacionais na porção sudoeste da Macrozona Urbana de Campina GrandePB
PALAVRAS-CHAVES: Produção do espaço; Fragmentação socioespacial; Arranjos habitacionais; Desigualdades socioespaciais.
PÁGINAS: 128
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
SUBÁREA: Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
ESPECIALIDADE: Teoria do Urbanismo
RESUMO: A (re)produção do espaço urbano de forma fragmentada foi identificada, inicialmente, no contexto das metrópoles, porém, já alcançou as cidades médias e avança como tendência. Em Campina Grande-PB, especificamente na porção sudoeste da sua Macrozona urbana, a fragmentação socioespacial pode ser identificada no bojo da expansão de sua mancha urbana, cuja urbanização ganhou notoriedade após o surgimento do bairro Malvinas, em 1983, e a consequente valorização do solo urbanizado, principalmente em decorrência do prolongamento da Avenida Floriano Peixoto, requalificação da BR 230 – Alça Sudoeste, bem como o surgimento de comércios e serviços que atendem toda cidade e regiões próximas. Esses fatores chamaram atenção do mercado imobiliário, sobretudo, do setor habitacional, que implantou distintos arranjos habitacionais, pelos quais coexistem no mesmo tecido urbano: os empreendimentos de habitação de interesse social; os loteamentos comercializados como bairros planejados; e os condomínios horizontais fechados. A análise socioespacial dos empreendimentos Acácio Figueiredo e Raimundo Suassuna, Portal Sudoeste e Parkville, tendo como eixos norteadores a infraestrutura, a mobilidade e a habitação, contribuiu para diagnosticar os impactos da fragmentação urbana nas desigualdades socioespaciais, através da identificação dos problemas, potencialidades e diretrizes. Foi possível perceber que esses três arranjos habitacionais diferem no que tange aos lazeres públicos e privados, mobilidade urbana e, sobretudo nos padrões das edificações. Por coexistirem no mesmo tecido urbano, a fragmentação socioespacial, bem como a segregação torna-se evidente. O método de análise foi o regressivo-progressivo, que permite ao pesquisador analisar uma dada realidade socioespacial, a partir da sua produção histórica, das relações sociais de produção da vida cotidiana e das contradições inerentes nas sociedades. Este estudo contribuirá para uma melhor compreensão da lógica de transformações na porção sudoeste da Macrozona Urbana de Campina Grande, mas também da própria lógica de produção espacial da cidade nas últimas quatro décadas.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1768957 - MARCELE TRIGUEIRO DE ARAUJO MORAIS
Externo à Instituição - MARIANA RIBAS CORDEIRO
Presidente - 767.911.144-87 - MAURO NORMANDO MACEDO BARROS FILHO - UFCG