PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO (CT - PPGAU)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Notícias
Banca de DEFESA: BARBARA LUMY NODA NOGUEIRA
Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BARBARA LUMY NODA NOGUEIRA
DATA: 30/05/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Laboratório de Conforto - Labcon UFPB
TÍTULO: Conforto térmico e ações adaptativas em atividade de
escritório no quente e úmido: Seleção de atributos e
aplicação de Aprendizado de Máquina
PALAVRAS-CHAVES: Conforto térmico, ações adaptativas, edifício de escritório, trabalho remoto, aprendizado de máquina, clima quente e úmido
PÁGINAS: 215
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO: O comportamento dos ocupantes, influenciado pelo tipo de
edifício e pelas oportunidades de adaptação, exerce impacto
significativo sobre o conforto térmico e o consumo de
energia. Esta pesquisa investigou a influência das ações
adaptativas na percepção do conforto térmico em ambientes
de escritórios: edifícios institucionais (E) e residências com
trabalho remoto (R). Pesquisa em campo foi realizada em
João Pessoa, Brasil, cidade de clima quente e úmido, por
meio de 632 questionários válidos, aplicados
simultaneamente ao registro de variáveis ambientais
(temperatura do ar e umidade relativa). Seis algoritmos de
aprendizado de máquina Máquinas de Vetores de
Suporte (SVM), Classificador Naive Bayes (NB), Neural
Network (NN), Regressão Logística (LoR), Vizinhos Mais
Próximos (kNN) e Floresta Aleatória (RF) foram utilizados
para prever a percepção térmica (TCV) em escala de três
pontos, incorporando quatro métricas relacionadas a ações
adaptativas exploradas no estudo. Os resultados indicaram
diferenças significativas entre as tipologias de edificação:
ações pessoais foram predominantes nos edifícios
institucionais, enquanto nas residências prevaleceram
modificações no ambiente físico. Nos edifícios, a inclusão
das ações individuais como variáveis de entrada resultou
em melhoria no desempenho dos modelos na previsão da
percepção térmica, destacando-se o SVM com maior
pontuação F1 (0,831; aumento de 2,34%), seguido pelo
modelo RF (F1 = 0,81; aumento de 4,38%). Nas residências,
os algoritmos apresentaram alto desempenho mesmo sem
variáveis adaptativas. No entanto, ao incluir a intensidade de
adaptação como variável, o modelo RF alcançou a melhor
performance, com incremento de 0,32%, atingindo F1 =
0,955.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALINE FIGUEIRÊDO NÓBREGA DE AZERÊDO
Externo à Instituição - CELINA MARIA GODINHO DA SILVA PINTO LEÃO
Externo à Instituição - ENEDIR GHISI
Externo à Instituição - LEANDRO CARLOS FERNANDES
Externo à Instituição - LUCILA CHEBEL LABAKI
Presidente - 1636125 - SOLANGE MARIA LEDER
Externo ao Programa - 1067435 - VICTOR HUGO RABELO COELHO