Este trabalho aborda a segunda fase de atuação do Banco Nacional de Habitação (BNH), entre 1977 e 1986, caracterizada por uma fase de experimentalismo e crítica, às ações anteriores. Nesse quadro, emerge um amplo conjunto de experiências municipais de habitação de interesse social, com grande heterogeneidade que surgem ao lado das intervenções tradicionais, já aplicadas pelo BNH. Essas experiências projetuais, quando comparados ao modelo usado pelo BNH na sua primeira fase, adotam pressupostos inovadores como desenvolvimento sustentável, diversidade de projetos arquitetônicos, estímulo a processos participativos e autogestionários em parceria com a sociedade organizada. Neste sentido, esta pesquisa tem como objetivo principal analisar o projeto do Conjunto Mangabeira à luz das transformações sofridas entre a primeira e a segunda fase do BNH.