PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO (PPGAU)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Notícias
Banca de DEFESA: DIÊGO CLAUDINO DE SOUSA DINIZ
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DIÊGO CLAUDINO DE SOUSA DINIZ
DATA: 09/12/2022
HORA: 14:30
LOCAL: meet.google.com/hba-ecwz-krn
TÍTULO: Tectônica do Habitar Moderno: Estudo em João Pessoa e Campina Grande, Paraíba (1950-1960)
PALAVRAS-CHAVES: Análise tectônica, arquitetura moderna residencial, Paraíba (1950-1960)
PÁGINAS: 140
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO: Esse trabalho tem como objetivo analisar os nexos tectônicos da arquitetura moderna residencial
unifamiliar na Paraíba, particularmente, exemplares construídos em João Pessoa e Campina Grande nas
décadas de 1950 e 1960, explorando da poética construtiva expressa nesse tipo edilício. Tal pesquisa
justifica-se por colaborar para a historiografia da arquitetura moderna produzida no nordeste brasileiro,
ampliar o conhecimento sobre as singularidades decorrentes do saber técnico-construtivo presentes nas
obras, além de contribuir com a documentação de exemplares do patrimônio moderno significativo e
ainda existente. O procedimento metodológico parte da revisão bibliográfica, seguido da coleta de
dados, seleção das obras e aplicação dos parâmetros analitos da tectônica propostos por ROCHA
(2012), que focaliza as relações de sítio, estrutura resistente e elementos de vedação com a estrutura
formal arquitetônica. Diante de um vasto número de residências, foram escolhidas aquelas que
dispunham de material de projeto suficiente e que possibilitaram a realização de visita para
reconhecimento da construção, a saber, a Residência Cassiano Ribeiro Coutinho (1955-1958), a
Residência Joaquim Augusto (1956-1958), a Residência José Barbosa Maia (1962-1964) e a Residência
Heleno Sabino (1962-1963). Os resultados apontam para uma diversidade tectônica presente com maior
ênfase nos elementos de vedação, assim como, no partido arquitetônico decorrente do trabalho de
terrapleno como fundamental para a expressividade arquitetônica, enquanto, o potencial da forma
estrutural, construídas com unanimidade em concreto armado, nem sempre é evidente. Desse modo,
percebe-se uma presente dualidade na forma arquitetônica, remetendo às díades aberto e fechado, leve e
pesado e, transparente e opaco, presentes na cultura arquitetônica moderna.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2528838 - GERMANA COSTA ROCHA
Externo à Instituição - MARCOS FAVERO
Interno - 1579686 - MARIANA FIALHO BONATES