PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO (PPGAU)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
3216-7913

Notícias


Banca de DEFESA: IALE LUIZ MORAES CAMBOIM

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IALE LUIZ MORAES CAMBOIM
DATA: 20/11/2017
HORA: 15:00
LOCAL: Faculdade de Direito Centro
TÍTULO: Dançar [com] a cidade: mapeamentos sensíveis da experiência urbana contemporânea
PALAVRAS-CHAVES: cidade contemporânea; experiência urbana; corpo; dança situada; mapeamento sensível; espaço público
PÁGINAS: 130
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
SUBÁREA: Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
RESUMO: Entendemos que as politicas de fabricacao das cidades repetem, ha decadas, a mesma logica de producao espetacular. No Brasil, essas politicas alinham-se as acoes do chamado planejamento estrategico e visam transformar os espacos das cidades em verdadeiras mercadorias, consumiveis por quem tem dinheiro. Esse modelo gera espacos publicos aversos a vitalidade popular, aumentando o individualismo isolacionista da populacao. Em vista disso, este trabalho destaca a necessidade de agregar novas abordagens ao estudo da cidade contemporanea, de modo a fazer a operacao inversa. Por isso, dedicamo-nos ao estudo das relacoes entre corpo e cidade a partir da experiencia de criacao em danca nos espacos publicos urbanos. Essa “danca situada” e criada a partir de e para uma determinada realidade espacial, ou seja, uma criacao conjunta. Buscamos investigar que conteudos da cidade ficam registrados no processo de composicao situada e que relacoes podem ser feitas entre esse tipo de criacao artistica e o campo disciplinar do urbanismo. Nesse caso, nosso principio metodologico entende a danca como um “dispositivo de distanciamento” capaz de gerar aproximacoes com o nosso objeto de pesquisa. Para tanto, a realizacao de uma serie de experimentos artisticos coletivos, na cidade de Joao Pessoa – PB, nos ajudou a compreender melhor os principios que movem a danca situada. Um “modo de operar” que encontrou rebatimento em teorias do pensamento rizomatico, introduzidas ao longo da pesquisa como forma de provocar a discussao em torno dos modos de pensar a cidade. Assim, percebemos que o dancarino, ao compor sua danca no ambiente urbano, adota uma postura de “cartografo”, gerando mapeamentos sensiveis do espaco no qual esta inserido. A pratica da danca situada, feita com a cidade e os sujeitos que a compoem, reivindica um outro jeito de olhar para a cidade: um olhar micropolitico.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1349730 - FRANCISCO DE ASSIS DA COSTA
Externo ao Programa - 1425350 - LIRIA DE ARAUJO MORAIS
Interno - 1768957 - MARCELE TRIGUEIRO DE ARAUJO MORAIS
Externo à Instituição - WASHINGTON LUIS LIMA DRUMMOND