PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA (PPGO)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
3216-7797

Notícias


Banca de DEFESA: BEATRIZ FERNANDES DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BEATRIZ FERNANDES DE SOUZA
DATA: 30/03/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Local/Link da transmissão: meet.google.com/dgf-xkcz-tes
TÍTULO: Análise de polimorfismos e metilação de DNA nos genes DNMT1, DNMT3A e DNMT3B em pacientes oncopediátricos com mucosite oral quimioinduzida.
PALAVRAS-CHAVES: Polimorfismos genéticos; Metilação do DNA; Mucosite oral; Quimioterapia; Criança.
PÁGINAS: 105
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO: A mucosite oral é um efeito colateral comum do tratamento antineoplásico e é caracterizada por uma condição inflamatória que afeta áreas como a mucosa dos lábios, língua, assoalho da boca e palato mole. Em casos graves (mucosite oral grave), as áreas avermelhadas podem evoluir rapidamente para úlceras dolorosas e sanguinolentas que afetam significativamente a qualidade de vida dos pacientes além do prognóstico do tratamento. O principal mecanismo responsável pela fisiopatologia da mucosite oral quimioinduzida é o efeito citotóxico das drogas antineoplásicas. Por sua vez, o metotrexato, amplamente utilizado no tratamento de tumores hematológicos, causa estomatotoxicidade, provocando efeitos adversos mesmo em baixas doses. Estudos têm demonstrado que a genética de um indivíduo pode ter impacto no desenvolvimento da mucosite oral. O objetivo deste trabalho foi investigar a associação dos polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) e do perfil de metilação da família enzimática das DNA metiltransferases (Dnmts) com a mucosite oral em crianças e adolescentes com neoplasias hematológicas tratados com metotrexato (MTX), na tentativa de definir se a família de genes DNMT pode ser usada como biomarcador para inflamação ou exposição. A população foi composta por pacientes saudáveis e oncopediátricos com idade entre 4 e 19 anos. A avaliação das condições bucais foi realizada por meio do Oral Assessement Guide. Dados demográfico, clínicos, hematológicos e bioquímicos foram obtidos dos prontuários. O DNA genômico das células epiteliais da mucosa oral foi utilizado para a análise dos polimorfismos de DNMT1 (rs2228611), DNMT3A (rs7590760) e DNMT3B (rs6087990), (n=102), através da técnica de PCR-Restriction Fragment Length Polymorphism (PCR-RFLP) e para metilação do DNA (n=85) foi utilizada a Methylation Specific PCR (PCR-MSP). As frequências alélicas e genotípicas dos SNPs não revelaram diferenças entre pacientes com ou sem mucosite oral. Foi detectado um aumento na frequência de metilação para DNMT1 em pacientes recuperados da mucosite. O perfil metilado de DNMT3A associado ao genótipo CC (SNP rs7590760) parecia estar ligado a valores mais elevados de creatinina, enquanto o perfil não metilado de DNMT3B associado ao genótipo CC (SNP rs6087990) parecia estar relacionado com valores mais elevados de creatinina. Concluímos que o perfil de metilação de DNMT1 está associado ao período pós-mucosite e os perfis genéticos e epigenéticos de DNMT3A e DNMT3B estão associados com nível de creatinina.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 3475890 - GLAUCIA VERISSIMO FAHEINA MARTINS
Externo à Instituição - MARCIA REGINA PIUVEZAM
Presidente - 1812740 - NAILA FRANCIS PAULO DE OLIVEIRA