PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA (PPGO)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Notícias
Banca de QUALIFICAÇÃO: ELIZABETH BARRETO GALVÃO DE SOUSA
Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELIZABETH BARRETO GALVÃO DE SOUSA
DATA: 05/11/2024
HORA: 08:30
LOCAL: Uso de recursos à distância
TÍTULO: Potencial remineralizador de dentifrícios com tecnologia REFIX no esmalte
erodido: Um estudo in vitro
PALAVRAS-CHAVES: Sílica. Silicatos. Dentifrícios. Erosão dental. Esmalte dental.
PÁGINAS: 45
RESUMO: Introdução: A erosão dentária é uma doença bucal crônica, de etiologia
multifatorial, de origem não bacteriana, resultante do contato contínuo com
substâncias ácidas no meio bucal, causando amolecimento e perda progressiva da
estrutura dentária. Atualmente, é uma preocupação devido à sua crescente
prevalência e aos impactos negativos na estética e função dentária, sendo uma
condição que pode se agravar quando associada à abrasão e à atrição dentária.
Diante de tal problemática, a tecnologia REFIX surge como promissora alternativa
terapêutica, através da presença do tetrassódio-pirofosfato e sílica, objetivando a
formação da apatita fluoretada e deposição de silicato, diminuindo a solubilidade
dentária, bem como favorecendo sua remineralização. Sendo assim, diante das
novas tecnologias emergentes, a adição de compostos ao flúor, bem como
substituição por compostos alternativos nos dentifrícios pode ser promissora no
potencial remineralizador das lesões de erosão dentária.
Objetivos: Avaliar o impacto de dentifrícios com tecnologia REFIX, com diferentes
concentrações de fluoreto ou sem fluoreto, na microdureza superficial e no ganho
mineral de superfícies de esmalte erodidas.
Materiais e métodos: Sessenta blocos de esmalte foram distribuídos
aleatoriamente em cinco grupos (n=12/grupo): RDC1 (dentifrício REFIX com 1450
ppm de flúor), RDC2 (dentifrício REFIX com 1100 ppm de flúor), RDC3 (dentifrício
REFIX sem flúor), controle negativo - CN (dentifrício sem flúor) e controle positivo -
CP (dentifrício com 1100 ppm de flúor). Os blocos de esmalte foram divididos em três partes: hígido (não tratado), erodido (lesão desmineralizada) e tratado (lesão
erosiva submetida à ciclagem de pH com dentifrícios). As amostras foram
submetidas a um modelo de ciclagem de pH por 5 dias. O desafio erosivo foi
realizado 4 vezes ao dia (90s), e após o primeiro e último ciclos, as amostras
foram tratadas com suspensões de dentifrícios (1:3) por 2 minutos, em máquina de
escovação padronizada. A microdureza superficial foi medida nas áreas hígida
(SH0), erodida (SH1) e tratada com dentifrício (SH2), e o percentual de alteração
na microdureza da superfícial (%SMHC) foi calculado. Após o tratamento, o ganho
mineral foi medido pela Fluorescência Quantitativa Induzida por Luz (QLF) entre
ΔF1 (área saudável-erodida) e ΔF2 (área saudável-tratada). O ganho de
fluorescência mineral (ΔFg) foi calculado usando a diferença entre ΔF2 e ΔF1. Os
dados foram analisados estatisticamente por ANOVA, seguido do teste de Tukey
(p<0,05).
Resultados: Todos os dentifrícios tiveram um impacto significativo nas superfícies
de esmalte. Os dentifrícios com tecnologia REFIX foram mais eficazes no aumento
da dureza superficial do esmalte e no ganho mineral após o tratamento (p<0,05).
O ranking de %SMHC foi: RDC2 > RDC1 > RDC3 = PC > NC. O ranking de ganho
de fluorescência (ΔFg) foi: RDC2 = RDC1 = RDC3 > PC > NC. O grupo CN
mostrou perda de dureza superficial e de fluorescência mineral após o tratamento,
demonstrando nenhuma eficácia no ganho mineral ou no aumento de dureza da
superfície.
Conclusão: Os dentifrícios com tecnologia REFIX demonstraram maior eficácia
na melhoria da dureza superficial e no ganho mineral após o tratamento do
esmalte erodido.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1490571 - ANDRE ULISSES DANTAS BATISTA
Externo à Instituição - ANDREZA CRISTINA DE LIMA TARGINO
Presidente - 6337281 - FABIO CORREIA SAMPAIO