PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA (PPGO)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: ELIZABETH BARRETO GALVÃO DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELIZABETH BARRETO GALVÃO DE SOUSA
DATA: 11/12/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Biomateriais
TÍTULO: POTENCIAL REMINERALIZADOR DE DENTIFRÍCIOS COM TECNOLOGIA REFIX ® NO ESMALTE ERODIDO: UM ESTUDO IN VITRO
PALAVRAS-CHAVES: Sílica. Silicatos. Dentifrícios. Erosão dental. Esmalte dental.
PÁGINAS: 71
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO: Introdução: A erosão dentária é uma doença crônica não bacteriana causada pelo contato contínuo com substâncias ácidas, levando à perda progressiva da estrutura dentária. Com crescente prevalência e impacto negativo na estética e função, seu agravamento pode ocorrer com abrasão e atrição. A tecnologia REFIX®, contendo tetrassódio-pirofosfato e sílica, surge como alternativa terapêutica promissora, promovendo remineralização e reduzindo a solubilidade dentária. Assim, a adição de compostos ao flúor ou sua substituição por alternativas em dentifrícios demonstra potencial na remineralização de lesões de erosão dentária. Objetivos: Avaliar o impacto de dentifrícios com tecnologia REFIX®, com diferentes concentrações de fluoreto, na microdureza superficial e no ganho mineral de superfícies de esmalte erodidas. Materiais e métodos: Sessenta blocos de esmalte foram distribuídos aleatoriamente em cinco grupos (n=12/grupo): RGS1 (dentifrício REFIX® com 1450 ppm de flúor), RGS2 (dentifrício REFIX® com 1100 ppm de flúor), RGS3 (dentifrício REFIX® sem flúor), controle negativo - CN (dentifrício sem flúor e sem REFIX®) e controle positivo - CP (dentifrício com 1100 ppm de flúor, sem REFIX®). Os blocos de esmalte foram divididos em três partes: hígido (não tratado), erodido (lesão desmineralizada) e tratado (lesão erosiva submetida à ciclagem de pH com dentifrícios). As amostras foram submetidas a um modelo de ciclagem de pH por 5 dias. O desafio erosivo foi realizado 4 vezes ao dia (90s), e após o primeiro e último ciclos, as amostras foram tratadas com suspensões de dentifrícios (1:3) por 2 minutos, em máquina de escovação padronizada. A microdureza superficial foi medida nas áreas hígida (SH0), erodida (SH1) e tratada com dentifrício (SH2), e o percentual de alteração na microdureza da superfícial (%SMHC) foi calculado. Após o tratamento, o ganho mineral foi medido pela Fluorescência Quantitativa Induzida por Luz (QLF) entre ΔF0 (área saudável-erodida) e ΔF1 (área saudável-tratada). O ganho de fluorescência mineral (ΔFg) foi calculado usando a diferença entre ΔF1 e ΔF0. Os dados foram analisados estatisticamente por ANOVA, seguido do teste de Tukey (p<0,05). Resultados: Todos os dentifrícios tiveram um impacto significativo nas superfícies de esmalte. Os dentifrícios com tecnologia REFIX® foram mais eficazes no aumento da dureza superficial do esmalte e no ganho mineral após o tratamento (p<0,05). O ranking de %SMHC foi: RGS2 > RGS1 > RGS3 = PC > NC. O ranking de ganho de fluorescência (ΔFdif) foi: RGS2 = RGS1 = RGS3 > PC > NC. O grupo CN mostrou perda de dureza superficial e de fluorescência mineral após o tratamento, demonstrando nenhuma eficácia no ganho mineral ou no aumento de dureza da superfície.Conclusão: Os dentifrícios com tecnologia REFIX® demonstraram maior atividade na melhoria da dureza superficial e no ganho mineral após o tratamento do esmalte erodido.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2114970 - ANDRESSA FEITOSA BEZERRA DE OLIVEIRA
Interno - 6337281 - FABIO CORREIA SAMPAIO
Externo à Instituição - RODRIGO BARROS ESTEVES LINS